terça-feira, 22 de março de 2011

Skank - Canção Noturna

A banda mineira começou em 1991 com influência jamaicana unida ao pop brasileiro. Gravam um CD independendente, e logo chamam a atenção da gravadora Sony. Contratados, lançam o primeiro álbum oficial “Calango” (1994) com os singles “Jackie Tequila” e “Te Ver”.

Depois, vieram mais 3 álbuns marcando sucessos com “Garota Nacional” e “Tão Seu” (O Samba Poconé), “Resposta” e “Saidera” (Siderado) e "Balada do Amor Inabalável" (Maquinarama). Em seguida, veio o CD e DVD “Ao Vivo Ouro Preto” com um hit inédito e sucesso absoluto: "Acima do Sol".

“Cosmotron”, de 2003, fez muito sucesso com “Dois Rios” e “Vou Deixar”, assim como o atual trabalho da banda, “Carrossel” (2006), com o hit “Mil Acasos”.

A banda foi a única representante brasileira no disco oficial da Copa do Mundo de Futebol, em 1998, e no álbum de comemoração de 100 anos da gravadora Sony Music. É composta por Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zaneti (baixo), Haroldo de Souza (bateria) e Henrique Portugal (teclados).



Skank - Canção Noturna
Composição: Lelo Zanetti / Chico Amaral


Misterioso luar de fronteira
Derramando no espinhaço quase um mar
Clareando a aduana
Venezuela, donde estás?
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Minha camisa estampada com o rosto de Elvis
A minha guitarra é minha razão Minha sorte anunciada
Misteriosamente a lua sobre nada
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Vem, mamacita, doida e meiga
Sempre o âmago dos fatos
Minha guerra e as flores do cactos
Poema, cinema, trincheira
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar

Um cego na fronteira, filósofo da zona
Me disse que era um dervixe
Eu disse pra ele, camarada
Acredito em tanta coisa que não vale nada
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Velejando, viajando, sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará
Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar
Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar

Nenhum comentário:

Postar um comentário