segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pensando em você - Paulinho Moska



P/ Srtª Castro!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Coldplay - Fix You (Boyce Avenue feat. Tyler Ward acoustic cover) on iTunes (Glee & Rock in Rio)



Tradução

Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso.
Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.
Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir.
Preso em marcha ré.

Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.
Quando você perde algo que não pode substituir.
Quando você ama alguém, mas é desperdiçado.
Pode ser pior?

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei, consertar você

Bem no alto ou bem lá embaixo.
Quando você está muito apaixonado para esquecer.
Mas se você nunca tentar, nunca vai saber.
O quanto você vale.

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei consertar você

Lágrimas rolam no seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Lágrimas rolam pelo seu rosto
E eu...

Lágrimas rolam pelo seu rosto
Eu te prometo que vou aprender com meus erros
Lágrimas rolam pelo seu rosto
E eu...

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei, consertar você

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Here, There and Everywhere - Paul McCartney (unplugged)



Here, There and Everywhere - Paul McCartney (unplugged)

Here, There And Everywhere

To lead a better life,
I need my love to be here.

Here, making each day of the year
Changing my life with a wave of her hand
Nobody can deny that there's something there.

There, running my hands through her hair
Both of us thinking how good it can be
Someone is speaking but she doesn't know he's there.

I want her everywhere
and if she's beside me I know I need never care.
But to love her is to need her

Everywhere, knowing that love is to share
each one believing that love never dies
watching her eyes and hoping I'm always there.

I want her everywhere
and if she's beside me I know I need never care.
But to love her is to need her.

Everywhere, knowing that love is to share
each one believing that love never dies
watching her eyes and hoping I'm always there.

I will be there, and everywhere.
Here, there and everywhere.

TRADUÇÃO

Aqui, Lá e Em Todo Lugar

Para levar uma vida melhor,
preciso que meu amor esteja aqui...

Aqui, fazendo cada dia do ano.
Mudando minha vida com o aceno de sua mão,
Ninguém pode negar que existe alguma coisa lá.

Lá, passando minhas mãos pelos cabelos dela,
Nós dois pensando o quão bom isso pode ser.
Alguém está falando, mas ela não percebe que ele está lá.

Eu quero-a em todo lugar,
E se ela está junto de mim, sei que nunca preciso me preocupar,
Mas amá-la é precisar dela

Sabendo que o amor é para compartilhar,
Cada um acreditando que o amor nunca morre,
Observando seus olhos e esperando que eu esteja sempre lá.

Eu quero-a em todo lugar,
E se ela está junto de mim, sei que nunca preciso me preocupar,
Mas amá-la é precisar dela.

Em todo lugar, sabendo que o amor é para compartilhar.
Cada um acreditando que o amor nunca morre,
Observando seus olhos e esperando que eu esteja sempre lá.

Eu estarei lá e em todo lugar,
Aqui, lá e em todo lugar...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Casa Arrumada - Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)


Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.


"A VIDA é uma pedra de amolar; desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos."
(George Bernard Shaw) 1856-1950

Seal - Kiss From A Rose

domingo, 24 de julho de 2011

Avenged Sevenfold - Victim



Avenged Sevenfold - Victim

House full of roses, a letter on the stairs
A tape full of messages for anyone who cares
Collage of broken words, and stories full of tears,
Remembering your life, 'cause we wish that you were here
Nothing is harder than to wake up all alone,
Realize it's not OK, it's the end of all you've known
Time keeps passing by, but it seems I'm frozen still,
Scars are left behind, but some too deep to feel

And some say this can't be real
And I've lost my power to feel tonight
We're all just victims of a crime
When all's gone and can't be regained
We can't seem to shelter the pain inside
We're all just victims of a crime

Some days you'll find me in a place I like to go,
Ask questions to myself 'bout the things I'll never know
What's left to find? 'Cause I need a little more
I need a little time, can we even up the score?

Some say this can't be real
And I've lost my power to feel tonight
We're all just victims of a crime
When all's gone and can't be regained
We can't seem to shelter the pain inside
We're all just victims of a crime

[Solo]

Nothing lasts forever, for all good things it's true
I'd rather trade it all, while somehow saving you
It must have been the season that threw us out of line
Once I stood so tall, now I'm searching for a sign

So don't need your salvation with promises unkind
And all the speculation, save it for another time
'Cause we all need a reason, a reason just to stay
And some just can't be bothered to
Stick around another day

[Solo]

And some say this can't be real
And I've lost my power to feel tonight
We've all been victims of a crime
When all is gone and can't be regained
We can't seem to shelter the pain inside
Ooh, we've all been victims of a crime
Victims of a crime
Living with this crime

I'm missing you
I'm missing you
I'm missing you
I'm missing you

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Greice Ive - Meu Erro




Meu Erro
Os Paralamas do Sucesso
Composição: Herbert Vianna


Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas...

Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

João Gilberto 80 anos

Hoje sexta-feira (10), o “pai da bossa nova” chega aos oitenta anos. Ele continua reverenciado pelo seu talento e pela sua contribuição à música popular brasileira. Conheça algumas histórias do músico que criou “a batida diferente”
DANILO CASALETTI

João Gilberto Prado Pereira de Oliveira. É no nome do artista baiano que a Bossa Nova está registrada. Nascido em Juazeiro, em 10 de junho de 1931, João entrou para a história da música mundial ao, em 1958, colocar em seu violão uma batida totalmente diferente do que já se havia ouvido antes.

Sua participação como violinista no disco Chega de Saudade, no qual Elizeth Cardoso interpretava canções da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e a gravação de um compacto onde canta "Chega de saudade" e "Bim bom" mexeu com a cabeça de uma geração de artistas e ouvintes. Chegou a Nova York, encantou Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz e tantos outros.

João ajudou a eternizar clássicos como "Garota de Ipanema", "Wave", "Samba de uma nota só", "Outra vez". Em sua coluna desta semana, o editor Luís Antônio Giron destacou e explicou as influências do músico.

Conhecido por ter seu temperamento arredio, João não gosta de dar entrevistas, faz poucas aparições públicas, briga com gravadoras, reclama sempre da qualidade do som em seus shows. Ganhou inúmeros adjetivos ao longo dos anos: chato, exigente, metódico, difícil, implicante. Porém, apenas um prevaleceu: talentoso.

Para marcar os 80 anos de um dos artistas mais marcantes da música popular brasileira, selecionamos dez histórias que ajudam a explicar a carreira e o jeito de ser de João Gilberto.

A primeira vez da “batida”

João Gilberto participou como violinista do emblemático disco Canção do amor demais, de Elizeth Cardoso, considerado o marco da Bossa Nova. Ele colocou sua batida nas faixas "Chega de saudade" e "Outra vez". Porém, não como queria. Seu registro definitivo para "Chega de saudade" foi lançado meses depois, em um compacto de 78 rotações.

Um disco só para João?

Apesar do sucesso do disco Canção do amor demais, de Elizeth Cardoso, João não impressionou a gravadora Odeon, que estava relutante em gravar um compacto do cantor. Nos anos 50, os cantores que faziam sucesso eram os que tinham a voz potente, como Cauby Peixoto e Anysio Silva. Tom Jobim deu uma força. Dorival Caymmi também recomendou João. E, no dia 10 de julho, um compacto com as músicas "Chega da saudade" e "Bim bom" foi gravado.

O perfeccionismo

O terceiro disco de João Gilberto começou a ser gravado em março de 1961. De acordo com o que conta o escritor Ruy Castro, no livro Chega de saudade, insatisfeito com o que estava acontecendo no estúdio (o primeiro arranjador era o pianista Walter Wanderley, que tentava entender o que João queria), o disco ficou paralisado por cinco meses. Retomado em agosto, agora com arranjos de Tom Jobim, o disco foi finalizado pouco mais de um mês depois e trouxe músicas como "Samba da minha terra", "O barquinho", "Bolinha de papel" e "Este seu olhar".

João, Tom e Vinicius juntos

Apesar de serem muito próximos no período da Bossa Nova, João, Tom Jobim e Vinicius de Moraes só estiveram juntos em um palco durante uma pequena temporada na boate Au Bom Gourmet, em 1962. O show quase levou os produtores à loucura. Sempre um dos três não chegava no horário, geralmente João. Foi nesse espetáculo que a canção "Garota de Ipanema" foi cantada pela primeira vez.
O reencontro com Tom

Depois de 30 anos sem se apresentarem juntos, Tom Jobim e João Gilberto voltaram a se encontrar para um show no Rio de Janeiro, em 1992. O reencontro aconteceu no palco do Teatro Municipal carioca em uma noite bastante concorrida. De acordo com ao que publicou o jornalista Plínio Fraga, em uma reportagem no jornal Folha de S. Paulo, de 2008, Tom e João não se falavam pelo menos há seis anos. Segundo ao repórter, ao chegar para o primeiro ensaio, tudo o que João Gilberto disse foi: “Oi, Tom”.

Nem um adeus

Depois de duas horas de apresentação, ainda segundo Plínio Fraga, o público, encantado com o reencontro de Tom e João, pedia insistentemente a volta dos artistas ao palco. Tom chama João, que, já se preparando para ir embora, atende ao pedido do maestro. Após cantar mais um número, volta para o camarim, pega a caixa do seu violão e entra no carro que o aguardava já com o motor ligado. Nem de Tom ele se despediu.
A briga com um ídolo

No início de carreira, João Gilberto era fã do cantor Tito Madi (autor da canção Chove lá fora), que cantava suave. A admiração acabou quando, nos bastidores de uma entrega de prêmios, em São Paulo, por causa de um pedido de silêncio não atendido, João quebrou um violão na cabeça de seu grande ídolo. Tito levou dez pontos e deu queixa contra o músico baiano.

A preferência pelas cantoras

João nunca teve uma fama de conquistador, mas arrebatou o coração de algumas cantoras da música brasileira. Namorou com Sylvinha Telles (1934-1966). Casou-se com Astrud Gilberto (com quem teve um filho, João Marcelo), Nana Caymmi e Miúcha, com quem teve Bebel Gilberto, cantora e compositora. Em 2006, aos 75 anos, João descobriu ser pai de uma menina de dois anos, fruto de um relacionamento com a jornalista Cláudia Faissol.
O silêncio

Em 2000, João Gilberto voltou aos estúdios para gravar um disco produzido por Caetano Veloso. Além das regravações de "Chega de saudade" e "Desafinado", João registrou canções que cantava há tempos em seus shows, como "Da cor do pecado", "Segredo" e "Não vou para casa". O baiano também cantou uma parceria de Caetano e Gilberto Gil, "Desde que o samba é samba". A capa do CD causou polêmica ao trazer a atriz Camila Pitanga fazendo um gesto de “silêncio”, reivindicação constante de João em seus shows.
Os amigos de João

No badalado e concorrido show que fez em 2008, para comemorar os 50 anos da Bossa Nova, João elaborou uma lista de “pessoas queridas” que ele gostaria que estivessem na apresentação realizaria em São Paulo. Entre os nomes, estava o de Elza Laranjeira, a quem João se referiu como “grande cantora”. Porém, o que João parecia não saber é que Elza havia morrido em 1986, mas de vinte anos antes de seu delicado convite.



Chega de Saudade
Tom Jobim
Composição : Tom Jobim e Vinícius


Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso Mais sofrer.
Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca,
dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de você longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver sem mim

Fonte
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI240150-15220,00-OS+ANOS+DE+JOAO+GILBERTO.html

Eduardo e Mônica O filme

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Paulo Ricardo - Jealous Guy

Titãs - Flores

Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo na década de 1980, uma das mais bem-sucedidas comercialmente e influentes no Brasil dos últimos 30 anos, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Entre suas músicas mais famosas estão Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Comida, Marvin e Epitáfio.

No fim dos anos 70, em plena ditadura militar, um colégio em São Paulo se tornou um dos poucos pontos de resistência cultural. No palco do Equipe se apresentavam artistas de peso da música brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Clementina de Jesus e Cartola. Com essa efervescência, foi natural que os jovens com interesses artísticos acabassem se aproximando e criando espaços próprios. O evento “A Idade da Pedra Jovem”, promovido por essa turma em 1981, marcou a estréia de Sérgio Britto, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto num mesmo palco. Juntos, eles formavam o grupo Titãs do Iê-Iê, uma brincadeira para descontrair uma programação apresentada por gente com mais experiência do que aqueles meninos.

O que era para ser apenas diversão começou a ser encarado mais seriamente no ano seguinte. A estréia oficial dos Titãs do Iê-Iê, devidamente ensaiados e com repertório próprio, aconteceria no dia 15 de outubro de 1982, no Sesc Pompéia. A essa altura, Branco Mello já havia se integrado ao grupo e André Jung, assumido a bateria, instrumento que Nando Reis tocara na “Idade da Pedra Jovem” por pura falta de opção. Com nove músicos no palco, entre eles seis vocalistas, a banda chamava a atenção. As canções eram criativas (misturavam influências que iam da MPB ao rock, passando pelo samba, reggae e new wave) e o visual, extravagante (com direito a roupas com cores fortes, maquiagens e penteados originais).

Durante dois anos, os Titãs do Iê-Iê percorreram o circuito underground paulista, se apresentando em lugares tão ecléticos quanto o som que mostravam no palco. Não demorou muito para que a performance do noneto despertasse a atenção de uma gravadora. Mas antes da assinatura do contrato com a WEA, ocorreram duas mudanças: Ciro Pessoa se desligou da banda e o Iê-Iê (que sempre era confundido com Iê-Iê-Iê) foi descartado do nome do grupo. O primeiro álbum, “Titãs”, foi lançado em agosto de 1984 e trazia “Sonífera Ilha”, um verdadeiro fenômeno radiofônico. Uma das músicas mais executadas naquele ano, a faixa levou os Titãs a fazerem sucesso em outros estados do Brasil, além de ter ajudado a banda a realizar um sonho antigo: aparecer na TV, em programas consagrados apresentados por Chacrinha, Bolinha e Raul Gil.

O grupo começou 1985 com um novo baterista. Charles Gavin assumiu as baquetas no lugar de André Jung. Com a nova formação, os Titãs entraram em estúdio para gravar seu segundo LP. “Televisão”, produzido por Lulu Santos, chegou às lojas em junho daquele ano e emplacou os hits “Insensível” e “Televisão”. Como aconteceu no primeiro disco, as vendas foram modestas, mas isso não seria a pior lembrança que a banda guardaria deste período. No dia 13 de novembro, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos com heroína. Arnaldo passou 26 dias na prisão e ambos foram condenados. O cantor por tráfico (por ter passado heroína para o guitarrista), e Bellotto, por porte de droga. Sem antecedentes criminais e trabalho declarado, cumpriram a pena em liberdade.

Os Titãs deram a volta por cima no disco seguinte. “Cabeça Dinossauro”, lançado em junho de 1986, foi um soco no estômago da hipocrisia com suas letras contundentes. O álbum, que marcava a estréia da parceria com o produtor Liminha, pela primeira vez traduzia no vinil a pegada que a banda tinha ao vivo. Os Titãs puderam sentir a força do LP já no show de estréia no Projeto SP, quando o público cantou todas as músicas, numa época em que as rádios ainda se recusavam a tocar o repertório ousado do disco. O álbum já tinha garantido o primeiro disco de ouro dos Titãs, quando as emissoras se renderam. Além de “Aa Uu”, “O Quê”, “Homem Primata”, “Família” e “Polícia”, algumas rádios se davam ao luxo de pagar multa para tocar “Bichos Escrotos”, que tinha a radiodifusão proibida pela censura. “Cabeça Dinossauro” bateu a marca das 300 mil cópias vendidas e caiu nas graças da crítica. O disco ficou no topo das principais listas dos melhores daquele ano e até hoje é apontado com um dos mais importantes da história do rock brasileiro.

Em novembro de 1987, “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas” saía do forno superando todas as expectativas. De um lado do disco, a continuação do rock pesado do “Cabeça”, em músicas como “Lugar Nenhum”, “Desordem” e “Nome aos Bois”. Do outro, mais inovação: o sampler, uma novidade naqueles tempos, dava um tom eletrônico a “Todo Mundo Quer Amor”, “Comida” e “Corações e Mentes”. A banda ousou novamente ao decidir fazer o show de lançamento do novo álbum em pleno Hollywood Rock de 1988. Valeu a pena correr o risco. A apresentação dos Titãs foi eleita pela crítica especializada a melhor de todo o festival, superando Simple Minds, UB40, Pretender, Simply Red e outros medalhões estrangeiros.

Com o Brasil aos seus pés, o grupo partiu para a estréia internacional. Os Titãs foram os primeiros artistas do país a se apresentarem na Noite de Rock do badalado Festival de Jazz de Montreux. Do show, no dia 8 de julho de 1988, eles trouxeram o LP “Go Back”, o primeiro ao vivo da carreira da banda. De volta ao Brasil, a banda viveu uma fase áurea, com shows superlotados e o quinto álbum – que misturava canções dos primeiros LPs a sucessos do “Cabeça e do “Jesus” – nas listas dos mais vendidos. “Marvin”, originalmente gravada no primeiro disco, virou um sucesso avassalador nas rádios no fim de 88 e em todo o ano de 89.

Em outubro de 1989, os Titãs lançaram seu disco mais sofisticado até então. “Õ Blesq Blom” reunia a simplicidade dos repentistas Mauro e Quitéria, descobertos pelo grupo na Praia da Boa Viagem, à modernidade das parafernálias eletrônicas de estúdio. Foi da dupla nordestina que os Titãs tiraram o nome do LP que transformou em hits “Flores”, “Miséria” e “O Pulso”. Com o clipe de “Flores”, a banda ganhou ainda um prêmio inédito no país: o MTV Video Music Awards, quando a emissora ainda não tinha sua filial brasileira.

Depois de um disco tão elaborado, os Titãs começaram a sentir falta do bom e velho rock’n’roll. E o disco “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora”, que chegou às lojas em setembro de 1991, serviu para matar essa saudade. A banda levou ao extremo a volta ao estilo roqueiro: alugou uma casa para as gravações e decidiu se auto-produzir, interrompendo a parceria com Liminha. Com músicas com letras polêmicas – algumas escatológicas – e guitarras distorcidas, o disco mudou a cara dos Titãs. “Será Que É Isso Que Eu Necessito?” garantiu para a banda mais um Video Music Awards da MTV, que tinha chegado ao Brasil em outubro de 1990.

Os Titãs não abandonaram o rock pesado no trabalho seguinte. “Titanomaquia”, primeiro álbum da banda sem Arnaldo Antunes – que deixou o grupo para se dedicar à carreira solo –, teve como ingrediente a mais a produção de Jack Endino, responsável por discos da turma grunge, como Nirvana, Mudhoney e Tad. Jack foi importado de Seattle exclusivamente para ajudar os Titãs a darem um acabamento melhor ao som agressivo que queriam fazer naquela fase. O oitavo álbum da banda, lançado em julho de 1993, emplacou “Será Que É Isso Que Eu Necessito?” e “Nem Sempre Se Pode Ser Deus”.

No segundo semestre de 1994, ao fim da turnê de “Titanomaquia”, os Titãs decidiram pela primeira vez tirar um ano de férias para que cada um pudesse tocar seus projetos paralelos. Paulo Miklos e Nando Reis lançaram discos solos, Tony Bellotto escreveu seu primeiro livro, Marcelo Fromer produziu outros músicos e Charles Gavin passou um período em Londres fazendo curso de produção. Os Titãs, porém, não ficaram muito tempo longe um do outro. Nessa época eles fundaram, em parceria com a WEA, o selo Banguela, responsável pelo lançamento de bandas como Raimundos, mundolivre s/a e Maskavo Roots, entre outras. Sérgio Britto e Branco Mello, além de donos, viraram artistas do selo. Eles montaram, com a baterista Roberta Parisi, a banda Kleiderman e gravaram o CD “Con el Mundo a Mis Pies”.

A folga acabou em 95, com o lançamento do álbum. “Domingo”. O segundo trabalho do grupo com Jack Endino, veio bem mais pop do que os dois trabalhos anteriores e contou com participações especiais de Herbert Vianna, João Barone, Andreas Kisser e Igor Cavalera. “Domingo” foi disco de ouro e emplacou nas rádios a faixa-título e “Eu Não Agüento”, da Banda Tiroteio, a primeira canção gravada pelos Titãs que não foi composta por um dos músicos do grupo.

Na comemoração dos 15 anos de carreira da banda, os Titãs lançaram mais um disco histórico. O “Acústico MTV”, gravado em março de 1997 no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, vendeu mais de 1,7 milhão de cópias, batendo todos os recordes do formato. Além de músicas antigas que ganharam arranjos novos, o CD trazia as inéditas “Os Cegos do Castelo”, “Nem 5 Minutos Guardados”, “A Melhor Forma” e “Não Vou Lutar”. O “Acústico” contou com participações especiais de Rita Lee (“Televisão”), Marisa Monte (“Flores”), Jimmy Cliff (“Querem Meu Sangue”), Fito Paez (“Go Back”), Marina Lima (“Cabeça Dinossauro”) e Arnaldo Antunes (“O Pulso”). “Pra Dizer Adeus”, originalmente gravada em “Televisão”, se tornou um sucesso instantâneo e um das músicas mais executadas em rádio naquele ano.

Depois de fazerem mais de 300 shows pelo Brasil acompanhados de orquestra, os Titãs decidiram repetir a dose no álbum seguinte. “Volume 2”, lançado em outubro de 1998, trazia mais músicas antigas com arranjos acústicos, mas também outras novidades. Além da música de trabalho “É Preciso Saber Viver”, uma regravação de Roberto Carlos, o álbum tinha seis canções inéditas. O “Volume Dois” não foi uma continuação do “Acústico” apenas no estilo: o sucesso se repetiu, com mais de 600 mil copias vendidas.

No ano seguinte, os Titãs decidiram homenagear alguns de seus artistas preferidos. Roberto Carlos, Ultraje a Rigor e Tim Maia, entre outros, foram lembrados no CD “As Dez Mais”. A versão de “Pelados em Santos”, dos Mamonas Assassinas, foi criticada por alguns, mas muito executada nas rádios. “Aluga-se”, de Raul Seixas, não só fez sucesso, como foi incorporada ao repertório dos shows da banda.

Em 2000, os Titãs fizeram uma nova parada para investir em suas carreiras solos. Nando Reis lançou o seu segundo disco, “Para Quando o Arco-Íris Encontrar o Pote de Ouro”, e Sérgio Britto gravou o álbum “A Minha Cara”. Branco Mello encabeçou a banda S. Futurismo, com a qual se apresentou na Tenda Brasil do Rock in Rio 3. Nando Reis também se apresentou neste palco. No ano seguinte, foi a vez de Paulo Miklos preparar seu segundo CD, “Vou Ser Feliz e Já Volto”.

Em 2001, os Titãs sofrem um golpe duro. Em 11 de junho, um dia antes de a banda entrar em estúdio para gravar o 13† álbum da carreira, o guitarrista Marcelo Fromer foi atropelado por uma moto em São Paulo e morreu dois dias depois. Gravar o disco passou a ser um desafio que os Titãs encararam em homenagem a Marcelo e à própria história do grupo que ele ajudou a fundar. “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”, o primeiro álbum só de inéditas depois de quatro anos, chegou às lojas em outubro em clima de grande expectativa. Com a veia rock’n’roll mais uma vez ativada, o grupo estreou em uma gravadora nova, a Abril Music. O CD conquistou crítica, público e transformou a canção “Epitáfio” num grande sucesso no rádio e na TV.

Nos quase dois anos que durou a turnê de “A melhor banda”, os Titãs voltaram a mostrar que sua força estava na estrada: a banda fez um total de 180 shows, percorrendo cada canto do país. Justamente no meio da turnê, em setembro de 2002, Nando Reis resolveu deixar o grupo. Para o seu lugar, foi convocado para tocar nos shows e nas gravações Lee Marcucci, um dos melhores baixistas do Brasil, que já tinha acompanhado Rita Lee e outros craques da música brasileira. Lee se integraria ao grupo e a Emerson Villani, guitarrista que desde a morte de Fromer também participava das turnês e das gravações dos Titãs.

Para completar 2002, em que a banda festejava seus 20 anos, entrou no ar o novo site da banda (titas.net), em que a marca registrada é a permanente interatividade entre os fãs e os cinco integrantes do grupo, e chegou às livrarias a biografia “A vida até parece uma festa - Toda a história dos Titãs”.

Em novembro de 2003, os Titãs lançam seu 14` CD, “Como estão vocês?”, que traz de volta uma dobradinha que deu certo: Liminha assina a produção. Com um som bem rock`n roll, que consagrou o grupo, os Titãs emplacam de cara nas rádios “Eu não sou um bom lugar” e tem “Enquanto houver sol” incluída na trilha sonora da novela “Celebridade”. O fim do ano ainda traz um mimo: É lançado o songbook “Titãs - Todas as canções”, reunindo a obra completa da banda, cifradas e com fotos inéditas, numa obra luxuosa e inigualável no Brasil, coroando os 21 anos de carreira da banda.



Flores
Titãs
Composição : Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos


Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Dulce Quental - Caleidoscópio

Dulce Quental (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1960) é uma cantora e compositora brasileira. Ex-vocalista da banda Sempre Livre no início da década de 80, em 1985 Dulce lança o primeiro disco solo, Délica, fundindo os estilos Pop, Jazz e Bossa Nova. Em 1987, lançou Voz Azul, produzido por Herbert Vianna (que lhe presenteia com a música Caleidoscópio).

Em 1988 o terceiro disco solo, Dulce Quental, com composições de Arnaldo Antunes e
Roberto Frejat (Onde Mora o Amor), Arrigo Barnabé (Numa Praia do Brasil),
Itamar Assumpção (Mulher Dividida), Cazuza e George Israel (Inocência do Prazer) e Humberto Gessinger (Terra de Gigantes).

Como compositora, compôs para artistas como Nico Rezende, Leila Pinheiro, Capital Inicial, Daúde, entre outros. Depois de 15 anos longe dos palcos e sem gravar discos, a cantora lança o CD Beleza Roubada, elogiado pela crítica



Caleidoscópio
Dulce Quental
Composição : Herbert Vianna


Não é preciso apagar a luz
Eu fecho os olhos e tudo vem
Num caleidoscópio sem lógica
Eu quase posso ouvir a tua voz
Eu sinto a tua mão a me guiar
Pela noite a caminho de casa

Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão, te dar a mão
Me trazer a tona pra respirar
Quem vai chamar meu nome
Ou te escutar

Me pedindo pra apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar

terça-feira, 31 de maio de 2011

Gang 90 & Absurdettes 1983 Telefone

Banda de pop-rock new wave liderada pelo compositor e ensaísta Júlio Barroso, despontou em 1981 no festival MPB-Shell, da TV Globo.

Misturando referências tropicalistas, modernista-antropofágicas e de discoteca, o grupo ficou conhecido
primeiramente com a música "Perdidos na Selva", lançada em compacto pelo selo Hot, em 1981. Dois anos depois, com formação um pouco diferente, veio o LP "Essa Tal de Gang 90 e Absurdettes", com o hit "Nosso Louco Amor", tema de novela global.

A new-wave caiu de pára-quedas no Brasil no comecinho dos anos 80 quando uma banda batizada de Gang 90 e As Absurdettes participou do festival Festival MPB Shell com a música "Convite ao Prazer".

O Brasil descobria então a face colorida e divertida dos novos grupos. Liderados pelo jornalista, poeta e músico Júlio Barroso, o grupo lançou apenas três LPs, sendo apenas o primeiro com seu líder, que morreu, em 1984, ao cair da janela de um prédio.

Em tempos de ditadura, o humor e a alegria eram artigos raros, embora indispensáveis. E coube ao grupo carioca Gang 90 e As Absurdettes descontrair um pouco o panorama do quase inexistente rock brasileiro. Isso, diga-se de passagem, antes da Blitz assaltar as paradas com sua "batata frita".

O grupo era liderado por Júlio Barroso, uma espécie de faz-tudo em termos cultural: jornalista, DJ, poeta, amante da literatura beatnick.

Júlio teve a brilhante idéia de inscrever um grupo pop em um prêmio de MPB, o Festival MPB Shell. Não venceram, mas a performance da banda de "Convite ao Prazer" foi memorável.

A banda já havia feito sua estréia, meses antes, na discoteca a Paulicéia Desvairada, com ótima aceitação. A Gang 90 e As Absurdettes tinham um forte apelo visual, principalmente por causa das presenças das musas May East, Alice Pink Pank e Lonita Renaux.

Júlio Barroso havia tomado contato com a cena new wave quando morou em Nova York, por volta de 1980. O visual alegre, as letras debochadas e descartáveis e o excesso de caras e bocas e coloridos fez a cabeça do leitor apaixonado de Jack Kerouac.

O grupo acabou emplacando o hit "Perdidos na Selva" e acabou sendo convidado para produzir um LP próprio. Com uma penca de amigos participando do projeto - Guilherme Arantes, Wander Taffo, Gigante Brazil - lançaram o histórico disco Essa Tal de Gang 90 e As Absurdettes, um dos mais importantes registros new-wave do Brasil.

O disco trazia 10 faixas, entre elas os sucessos "Nosso Louco Amor" (tema de novela) e "Perdidos Na Selva" e foi um sucesso de vendas. Muita alegria, alto astral, letras inspiradas, que falavam de amor, romance, Jack Kerouac e o que mais passasse pela cabeça de Júlio Barroso.

A banda estava no auge quando aconteceu o inesperado. No dia 6 de junho de 1984, Júlio Barroso cai da janela do prédio onde morava em São Paulo, tendo morte instantânea. As causas jamais ficaram explicadas: alguns falaram em acidente, outros em suicídio.

O fato é que sem o líder, letrista e mentor intelectual, a Gang 90 tinha seus dias contados. Mas não ainda.

Taciana Barroso, tecladista da banda, resolve assumir a liderança da banda e partem para um segundo LP, Rosas e Tigres, com várias composições de Júlio Barroso.

O disco até teve uma acolhida simpática da crítica, mas foi um grande fiasco comercial, e deixando a saudade de Barroso ainda maior.

A banda continuou por mais algum tempo com quase nenhum integrante original e lançou mais um disco, em 1987, o fraco Pedra 90.

Apesar de duas canções antigas de Júlio - "Junk Favela" e "Visão Noturna", Taciana assina boa parte das composições, sendo um delas com o marido Edgard Scandurra ("Coração de alguém"), guitarrsta do Ira! Anos depois, o Ira! regravaria o clássico "Telefone", no disco Isso É Amor.



Letra e Cifra
Gang 90 & Absurdettes 1983 Telefone


Intro: E B7 D A E B7 D A

E B7
São três horas da manhã, você me liga
D A
Pra falar coisas que só a gente entende
E B7
São três horas da manhã, você me chama
D A
Com seu papo poesia me transcende
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7 D A
É amor... é amor...
E B7 D A E B7 D A
E B7
Sua voz está tão longe ao telefone
D A
Fale alto mesmo grite não se importe
E B7
Pra quem ama a distância não é lance
D A
Nossa onda de amor não há quem corte
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7 D A
É amor... é amor...
E B7 D A E B7 D A
E B7
Pode ser de São Paulo a Nova York
D A
Ou tão lindo flutuando em nosso Rio
E B7
Ou tão longe mambeando o mar Caribe
D A
A nossa onde de amor não há quem corte
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7
Oh meu amor
D A
Isso é amor
E B7 D A E

Cinema a dois - Não me iluda



Não Me Iluda
Cinema À Dois
Composição : Fábio Fonseca


Agora só vou lembrar coisas boas de você,
Não tem a ver, você não sabe nem perder
Tanta empolgação, magoando meu coração
Sua insegurança é feia, maltratando a minha veia, veia.

CORO
Não me iluda vou te esquecer
Você me perturba sem perceber(2x)

Tudo bem, tudo mal, nosso caso é sensacional,
Leve o clima na batida, vai pintar uma ida
Nova York, Rio ou São Paulo pode estar em qualquer lugar
Com prazer de te querer
Com prazer de te querer, querer.

CORO

Não quero desanimar, só você pra me estrelar,
Brilhando a nossa cama quando diz que me ama, ama!


CORO 6x
Não me iluda vou te esquecer
Você me perturba sem perceber

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fiona Apple - Across The Universe

Fiona Apple, cujo nome de batismo é Fiona McAfee Maggart, é uma cantora, compositora e pianista norte-americana nascida no dia 13 de setembro de 1977 em Nova Iorque.

Com canções marcadas por temáticas psicológicas fortes e de alta qualidade musical. Fiona Apple conquistou cedo o apreço do público e dos críticos, seu disco de estréia vendeu mais de 3 milhões de cópias nos Estados Unidos e com menos de vinte anos a cantora ganhou seu primeiro Grammy.

Fiona cresceu numa família de artistas. Sua mãe, Diane McAfee é cantora e seu pai é o ator Brandon Maggart. Seus avós maternos pertenciam ao mundo da música e vários dos irmãos da cantora estão envolvidos no Show Business.


Fiona passou sua infância na casa de sua mãe em Manhattan, Nova York, após a separação de seus pais quando a cantora era ainda bem pequena. Desde criança, Fiona recebeu treinamento musical, tendo tido aulas de piano desde os 4 anos de idade. A cantora já relatou que canta desde que se lembra, de forma natural. O divórcio possivelmente teve seus efeitos na vida da artista que, desde jovem, mostrava-se altamente introspectiva e com dificuldades de socialização.


Quando tinha 12 anos, Fiona foi estuprada por um desconhecido no prédio de sua mãe, fato que deixou marcas profundas na artista. A canção "Sullen Girl"l, do seu disco de estréia Tidal fala dessa experiência traumática. Em entrevista no programa de Howard Stern, à época do lançamento desse disco, a cantora afirmou que não tinha problemas para tratar do assunto, pois, segundo ela “se não se fala de um assunto como esse, ele acaba nos controlando”.

Aos 17 anos, Fiona decidiu que a música era o caminho que deveria seguir. Pensando nisto, gravou uma fita demo com três de suas canções e distribuiu o material por gravadoras e rádios. Sua fita foi tocada em uma festa com várias pessoas do ramo da música, dentre os quais Andrew Slater. Fiona acabou tendo então a oportunidade de conhecer o produtor pessoalmente, o qual se mostrou capaz de entender a sua relação com a música e os seus objetivos como artista.

Apesar de ser considerada uma compositora excepcional, o piano e a voz enublada de Fiona Apple são os veículos principais de sua arte. Em 1997, um ano após o lançamento de seu primeiro disco, grandes apresentações se seguiram: tocou em Paris, apareceu como convidada no programa de televisão Saturday Night Live, e também em capas de revistas como Rolling Stone e Time.

Tidal (1996), seu álbum de estréia, tornou-se um disco clássico e indispensável aos amantes da boa música. No mesmo ano do lançamento, o álbum recebeu disco de ouro e um triplo de platina por vender mais de três milhões de cópias. Foi ainda considerado pela revista Rolling Stone, uma importante publicação americana, um dos álbuns essenciais dos anos 90. Os destaques foram as faixas Never Is a Promise, Criminal e Sleep To Dream.

As letras de Tidal são marcadas por um caráter melancólico, por vezes sombrio, e pelo teor elaborado das faixas. Fiona declarou que algumas delas foram compostas quando ela tinha apenas 14 anos, indicando que a sua inclinação para a poesia surgiu desde cedo.

When The Pawn…
Em novembro de 1999 foi lançando o seu segundo disco, entitulado “When The Pawn Hits The Conflicts He Thinks Like A King What He Knows Throws The Blows When He Goes To The Fight And He’ll Win The Whole Thing Fore He Enters The Ring There’s No Body To Batter When Your Mind is Your Might So When You Go Solo. You Hold Your Own Hand And Remember That Depth Is The Greatest Of Heights And If You Know Where You Stand. Then You’ll Know Where To Land And If You Fall It Won’t Matter, Cuz You Know That You’re Right”. O enorme título é um poema que a cantora escreveu em resposta a críticas que lhe foram feitas por causa de uma entrevista dada à revista Rolling Stone.

Produzido pelo reputado Jon Brion, nesse disco Fiona reafirma sua grandeza como compositora e cantora. Pode-se encontrar nele diferentes influências musicais, tais como o funk, jazz e o rock clássico, recheados de arranjos de violinos e instrumentos pouco comuns.

As faixas que ganharam destaque foram ” Fast as You Can”, “Limp”, “I Know” e “Love Ridden”. Em janeiro de 2001, a cantora foi mais uma vez indicada ao Grammy. Desta vez ela concorreu em duas categorias: Melhor Álbum Alternativo (“When The Pawn…”) e Melhor Performance de Cantora Rock com a música “Paper Bag”.

Em 2005, a cantora anunciou seu retorno ao mercado com o lançamento de “Extraordinary Machine”, primeiro trabalho de inéditas em cinco anos. O material foi gravado originalmente em 2002 e chegou às lojas três anos depois.

A demora do lançamento teria se justificado por haver ocorrido uma recusa da gravadora em lançá-lo por achá-lo anticomercial. Fãs no mundo todo chegaram a organizar uma campanha em favor do lançamento do álbum, intitulada “Free Fiona” chegando até a colocar uma espécie de “tapete” de maçãs na sede americana para sensibilizar os executivos da gravadora. Acredita-se que o álbum foi finalmente lançado graças a essa campanha.

O lançamento da versão final do álbum foi bastante atribulado, visto que o produtor original, Jon Brion, fora substituído após completadas as gravações, e então todo o álbum teve que ser refeito. A primeira versão não-oficial, de Jon Brion, ainda pode ser encontrada na rede, e é considerada a melhor versão por parte dos fãs. A cantora já demonstrou interesse em finalizar esse álbum com Jon Brion, porém nada ainda foi produzido nesse sentido.



Across the Universe
Fiona Apple
Composição : Lennon & McCartney


Words are flowing out like endless rain into a paper cup,
They slither while they pass, they slip away across theuniverse
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my openmind,
Possessing and caressing me.

Jai guru de va om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.

Images of broken light which dance before me like a millioneyes,
That call me on and on across the universe,
Thoughts meander like a restless wind inside a letter box they
Tumble blindly as they make their way
Across the universe

Jai guru de va om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.

Sounds of laughter shades of earth are ringing
Through my open views inviting and inciting me
Limitless undying love which shines around me like a
Million suns, it calls me on and on
Across the universe

Jai guru de va om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.

Ozzy Osbourne - In My Life

John Michael “Ozzy” Osbourne (3 de Dezembro de 1948) é um cantor inglês nascido em Aston, Birmingham, Reino Unido. Tendo uma carreira de quase cinco décadas, inicialmente Ozzy alcançou notoriedade como vocalista da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath, cujo som radicalmente diferente e sombrio levou o gênero heavy metal ao sucesso. Em sua subsequente carreira solo, ele conseguiu sucesso ainda maior e veio a ser conhecido como “Pai do Heavy Metal”. Ele é listado como o oitavo maior cantor de heavy metal de todos os tempos pela revista Hit Parader. Durante seu tempo no Black Sabbath ele ganhou o apelido de Princípe das Trevas, devido ao estilo sombrio de sua música. No início dos anos 2000, a carreira de Ozzy se expandiu para uma nova mídia quando ele se tornou protragonista de seu próprio reality show, The Osbournes, ao lado de sua mulher Sharon Osbourne e de seus filhos Kelly e Jack Osbourne. Ele encontra-se em turnê mundial para promover seu novo albúm, Scream, lançado no dia 22 de junho de 2010.

Aos vinte anos, em 1968, montou sua primeira banda, o Polka Tulk, que mais tarde ganhou o nome de Earth. E em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, ele e Anthony “Tony” Iommi (guitarra), William “Bill” Ward (bateria), e Terence “Geezer” Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.

O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os integrantes andavam pela “cidade natal” da banda. Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror. Ozzy e Tony pensaram “As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo” e então puseram o nome do cinema na banda e desde então compuseram músicas sobre a morte, o Diabo e coisas do gênero.

Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarristaRandy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.

O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hits Crazy Train e Mr. Crowley. Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre fevereiro e março de 1981, Ozzy e a banda voltaram ao estúdio para a gravação de seu segundo álbum, mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado Diary Of A Madman acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads na música Little Dolls, por exemplo, virou versão oficial. Além do que, nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem final do álbum.

Para a turnê norte-americana - que acabou acontecendo somente um mês e um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz” -, Tommy Aldridge (baterista) e Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kersbglake. Devido a grande vendagem do álbum - que alcançou 500 mil cópias em menos de cem dias, Ozzy e Sharon decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o dinheiro arrecadado não foi suficitente nem para pagar a banda.

Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa, só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos retornaram aos EUA para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e seis mil cópias do primeiro álbum sendo vendidas a cada semana, Ozzy voltou à ativa.

Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica, disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou.

Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora).

Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de Speak Of The Devil nos EUA e Talk to the Devil, na Inglaterra.

Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra a dentadas.

No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o Bark At The Moon, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música Suicide Solution ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário Don’t Blame Me, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música Suicide Solution, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum The Ultimate Sin com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (Tribute).

Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido com bebidas e drogas. Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do No Rest for the Wicked. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de Crazy Babies e Breaking All The Rules, destacou-se a música Miracle Man, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.

No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalistaDio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.

Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum Just Say Ozzy que combinava canções do No Rest for the Wicked e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subsequente, No More Tears, repleto de músicas leves (Mama, I’m Coming Home e Time After Time), letras autobiográficas (Road To Nowhere) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças (Mr. Tinkertrain). Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para I Don’t Want To Change The World. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de No More Tours (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castillo e o baixista Mike Inez, o “madman” chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respectivo vídeo), o Live and Loud.

Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: Black Sabbath, Fairies Wear Boots, Iron Man e Paranoid. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: I’ll be back (“Eu voltarei”).

A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995, era lançado o Ozzmosis, produzido por Michael Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música My Little Man tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de Retirement Sucks - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar negociando com o Guns N’ Roses acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Mike Inez.

Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane.

Em 12 de abril de 2002, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.

Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceito pela crítica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música. Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil, recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra.

Recentemente foi lançado o décimo primeiro album de estúdio de Ozzy, Scream. A data de lançamento foi 22 de junho de 2010. O guitarrista Zakk Wylde deu lugar a Gus G. Ozzy encontra-se em turnê mundial, promovendo o album.



In My Life
Ozzy Osbourne


There are places I'll remember
All my life, though some have changed
Some forever, not for better
Some have gone and some remain
All these places had their moments
With lovers and friends, I still can recall
Some are dead and some are living
In my life, I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life, I'll love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life, I'll love you more

George Michael - One more try live

George Michael (Londres, 25 de junho de 1963) é um cantor pop britânico que já vendeu mais de oitenta milhões de álbuns.

Seu nome de batismo é Geórgios Kyriácos Panayiótou (em grego Γιώργος-Κυριάκος Παναγιώτου), nascido East Finchley, na periferia da capital britânica, de pai greco-cipriota e mãe inglesa.

Em 1981 cria o Wham! com seu colega de colégio, Andrew Ridgeley. Até a sua separação, em 1986, este duo disco pop terá um grande número de sucessos (“Wake Me Up Before You Go-Go”, “Everything She Wants”), sobretudo junto a um público de jovens adolescentes, na sua maioria feminino. Isso não o impede de tomar regularmente posição contra o governo de Margaret Thatcher.

Lança seu primeiro compacto solo em 1984, a balada “Careless Whisper”, que se torna um hit mundial. Em 1987 lança “Faith”, o primeiro álbum solo, cuja canção de trabalho é a muito sugestiva “I Want Your Sex”, acompanhado por videoclipes luxuosos. Na encruzilhada do pop com o rhythm’n’blues, o disco vende no mundo todo mais de dez milhões de exemplares.

O álbum “Listen Without Prejudice, Vol. 1” é lançado em 1990, vivendo um conflito com o seu status de estrela, o cantor se recusa a conceder entrevistas e a aparecer nos seus clipes. Ele acusará a sua gravadora, a Sony, de ter deliberadamente sabotado as vendas do disco e de querer mantê-lo em estado de “escravidão profissional”.

George Michael perde, em 1993, seu processo contra a Sony, mas triunfa no estádio de Wembley, acompanhando o grupo Queen, por ocasião do show em homenagem ao cantor Freddie Mercury, vitimado pela Aids/Sida.

Em 1998 George Michael é preso por atentado ao pudor dentro do banheiro público de um parque de Beverly Hills, onde ele cai numa armadilha armada por um policial à paisana. Seu amigo Elton John declara então que “um mictório não é o melhor lugar para assumir sua sexualidade”.

No ano de 2002 ataca Tony Blair e George Bush, no início da guerra no Iraque, no compacto “Shoot the Dog”. Os jornais de propriedade de Rupert Murdoch disparam uma campanha que visa a depreciar o cantor. Lança em 2004 o álbum “Patience”, que vende “apenas” três milhões de exemplares. George Michael anuncia que, daqui para frente, ele quer difundir suas obras essencialmente na Internet.

Em 2005 canta no Live 8, em duo com Paul McCartney, e anuncia seu casamento com o companheiro, Kenny Goss, na esteira da adoção da lei britânica sobre as uniões civis.

Em 2006 ocorre o lançamento do filme-documentário “George Michael: Minha História”, e preparação de uma nova compilação na qual devem constar duas músicas inéditas.

George Michael regressou aos palcos em 12 de Maio de 2007 com um concerto em Coimbra, início de uma digressão Europeia.



One More Try
George Michael


I've had enough of danger
And people on the streets
I'm looking out for angels
Just trying to find some peace
Now I think it's time
That you let me know
So if you love me
Say you love me
But if you don't
Just let me go

Cause teacher
There are things that I don't want to learn
And the last one I had
Made me cry
So I don't want to learn to
Hold you, touch you
Think that you're mine
Because there ain't no joy
For an uptown boy
Whose teacher has told him goodbye
Goodbye
Goodbye

When you were just a stranger
And I was at your feet
I didn't feel the danger
Now I feel the heat
That look in your eyes
Telling me no
So you think that you love me
Know that you need me
I wrote the song, I know it's wrong
Just let me go

And teacher
There are things
That I don't want to learn
Oh the last one I had
Made me cry
So I don't want to learn to
Hold you, touch you
Think that you're mine
Because there ain't no joy
For an uptown boy
Whose teacher has told him goodbye
Goodbye
Goodbye

So when you say that you need me
That you'll never leave me
I know you're wrong, you're not that strong
Let me go

And teacher
There are things
That I still have to learn
But the one thing I have is my pride
Oh so I don't want to learn to
Hold you, touch you
Think that you're mine
Because there ain't no joy
For an uptown boy
Who just isn't willing to try
I'm so cold
Inside
Maybe just one more try

FOREVER - PHOLHAS

Numa fria manhã do mês de junho de 1968, na cidade de Sào Paulo, Helio Santisteban, Paulo Fernandes e Oswaldo Malagutti haviam acabado de sair da banda "WANDER MASS GROUP" e pretendiam montar outro grupo que tivesse mais a ver com a personalidade musical deles. Convidaram então o amigo Wagner "Bitão" Benatti, guitarrista e vocalista (autor, aliás, da música Tijolinho - um dos grandes sucessos da Jovem Guarda) que já havia tocado com várias bandas mas oportunamente estava sem banda fixa. Como os quatro rapazes tinham a mesma afinidade musical, após algumas conversas e encontros Bitão aceitou o convite e no início de 1969, mais precisamente no dia 18 de fevereiro, fizeram o 1o ensaio juntos sendo essa a data oficial da fundação da nova banda que após quase dois meses de ensaios ainda não tinha nome. Foi então que um grande amigo dos rapazes: Marco Aurélio, o Lelo, sugeriu “PHOLHAS”, que grafado com “PH” ficava um tanto quanto diferente, sendo prontamente aceito sem restrições por todos.

Já com o novo nome a banda fez sua estréia oficial num baile no bairro do Tatuapé em maio daquele mesmo ano e apenas três anos depois, após muitos e muitos bailes com enorme sucesso, o “PHOLHAS” tinha conseguido incorporar ao seu patrimônio uma das melhores aparelhagens dentre os grupos musicais da época e também uma enorme legião de fiéis admiradores.

Com essa crescente popularidade era inevitável que o caminho natural das coisas fosse a gravação do 1o disco, o que tornou-se realidade em 1972 quando dois diretores da gravadora RCA Victor foram a um ensaio dos rapazes ficando impressionados com a qualidade instrumental-vocal e as composições da própria banda, a qual havia optado por cantar e compor em inglês, até porque na época 90% da programação das rádios e TVs era de sucessos internacionais e a MPB não tinha a mesma força atual.

O “PHOLHAS” lança então em setembro de 1972 o LP Dead Faces do qual foi extraido um compacto duplo com as canções My Mistake, Pope, Shadow of love e My first girl, que chegou ao 1o lugar das paradas apenas 3 meses após o lançamento, vendendo a fabulosa quantia de 400.000 cópias!, isto lhes concedeu o primeiro disco de ouro da carreira. Nesta época o grande público chegou a pensar que o “PHOLHAS” fosse um grupo americano, coisa que os rapazes sempre fizeram questão de desmentir explicando que eram apenas 4 brasileiros cantando em inglês a fim de internacionalizar mais suas próprias canções, a exemplo do que também fazem hoje em dia alguns grupos nacionais como o “Sepultura”; a seguir vieram as canções She Made Me Cry, I Never Did Before e Forever, todas com vendagem superior a 300.000 cópias, firmando o “PHOLHAS” como um dos maiores fenômenos no cenário “pop” musical brasileiro o que levou a RCA a lançar o LP Dead Faces, em 1975, na Espanha e em toda América do Sul com o título “HOJAS” dando mais um disco de ouro ao grupo.

Em 1977, após 4 anos de seguidos sucessos, a banda (bem como também a maioria dos artistas dessa época) viu-se um pouco perdida no meio da nova onda mundial que surgia e que estava fazendo a cabeça da moçada: a "discotheque", tipo de música "mecânica" que reinou absoluta em todas as casas de "shows", clubes, rádios e TVs durante um bom tempo. Os rapazes do "PHOLHAS" não estavam dispostos a fazer esse tipo de música, que nada tinha a ver com a filosofia do grupo, preferindo dedicar-se mais à montagem do próprio estúdio de gravações e ensaios, mas por força de contrato e cedendo às fortes pressões da gravadora lançaram o LP "O som das discotheques" contendo "covers" dos principais sucessos do gênero chegando a vender 150.000 cópias. Nessa época o tecladista Hélio Santisteban resolveu fazer carreira solo e em seu lugar entrou Marinho Testoni, ex "Casa das Máquinas". Este fato fez com que o "PHOLHAS" experimentasse uma mudança radical no trabalho que até então vinha fazendo, sendo lançado no final de 1977 um dos melhores discos já elaborados pelo grupo, totalmente voltado para o rock progressivo com "pinceladas" do bom e velho rock’n’roll tradicional e todo cantado em português , da maneira como os rapazes já vinham querendo fazer a algum tempo. O LP não chegou a ter uma vendagem igual aos anteriores mas acabou virando "cult"e ainda hoje é muito disputado pelos colecionadores.

No ano seguinte, em 1978, é a vez de Oswaldo Malagutti deixar a banda para dedicar-se exclusivamente ao estúdio de gravações, sendo substituido pelo excelente baixista João Alberto, que como Marinho Testoni também tocou no "Casa das Máquinas".

Bitão, Paulo, João Alberto e Marinho, esta formação permaneceu até o final de 1979 quando o tecladista Hélio Santisteban retornou ao grupo e os rapazes resolveram retomar o antigo esquema de trabalho que os consagrou cantando e compondo em inglês lançando então o LP "Memories" no início de 1980. Alguns meses depois, com a saída de Marinho em 1981, o "PHOLHAS" teve a última e definitiva mudança, que é a formação atual:

Bitão - guitarras e vocais
Paulo Fernandes - bateria e vocais
Hélio Santisteban - teclados e vocais
João Alberto - baixo e vocais



Forever
Pholhas
Composição : H. Santisteban - O. Malagutti

Forever
(h. santisteban - o. malagutti)


I wanna feel
Your hands on my face
Oh! my love
I remember the time we've spent together
Now you say
That you don't love me
No more
I don't care about
What you think and say...

So i know
You've got another boy
But i'm sure
He doesn't love you as i do
I don't mind
I will be always waiting for you
And when you come back
I will say to you

Give me love, love, love,
Love, love, love...
Love, love, love...
I'll love you forever
I'll love you forever

Solo

I don't mind
I will be allways waiting for you
And when you come back
I will say to you

Give me love, love, love,
Love, love, love...
Love, love, love...
I'll love you forever
I'll love you forever

Essa é do tempo que eu comprava pirulito Zôrro no seu Luiz!

Train - Hey, Soul Sister (ACOUSTIC LIVE)

Train é uma banda de rock vencedora do Grammy Award, formada em San Francisco, Califórnia. Até o momento, três dos seus álbuns tem culminado no top 10 da Billboard 200 e já vendeu um total de mais de quatro milhões de álbuns nos E.U.A. Quatro de suas canções foram 20 maiores hits na Billboard Hot 100, incluindo seus dois maiores hits “Drops Of Jupiter (Tell Me)” e o recente “Hey, Soul Sister”. Train tem encontrado sucesso em modernas rádios adultos contemporânea, onde eles tiveram nova canções no top 20 do Hot Adult Top 40 Tracks chart.



Hey, Soul Sister
Train
Composição : Patrick Monahan / Espen Lind / Amund Bjorklund


Hey, hey, hey

Your lipstick stains
On the front lobe of my left side brains
I knew I wouldn't forget you
And so I went and let you blow my mind

Your sweet moonbeam
The smell of you in every single dream I dream
I knew when we collided
You're the one I have decided who's one of my kind

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, hey, hey

Just in time, I'm so glad
You have a one track mind like me
You gave my life direction
A game show love connection
We can't deny

I'm so obsessed
My heart is bound to beat
Right out my untrimmed chest
I believe in you
Like a virgin, you're Madonna
And I'm always gonna wanna blow your mind

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

The way you can cut a rug
Watching you're the only drug I need
You're so gangsta, I'm so thug
You're the only one I'm dreaming of you, see

I can be myself now finally
In fact there's nothing I can't be
I want the world to see you be
With me

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, hey, hey
Tonight
Hey, hey, hey
Tonight

Jamie Foxx - Fly Love



Fly Love
Jamie Foxx


Wasn't really thinking, wasn't looking, wasn't searching for an answer
In the moonlight
When I saw your face

Saw you looking at me, saw you peaking out from under moon beams
Through the palm trees
Swaying in the breeze

I know that I'm feeling so much more than ever before
And so I'm giving more to you than I though I could do

Don't know how it happened, don't know why, but you don't really need a reason
When the stars shine
Just to fall in love

Made to love each other, made to be together for a life time
In the sunshine
Flying in the sky

I know that I'm feeling so much more than ever before
And so I'm giving more to you than I though I could do

Now I know love is real
So when sky high, as the angels dry
Letting you and I fly love

Lady Antebellum - Need You Now

Formada em 2007 na cidade de Nashville, Lady Antebellum é uma banda Americana de Country. Foi com o terceiro single de seu álbum entitulado “Lady Antebellum”, “I Run To You”, lançado em 2009 que alcançou o reconhecimento e o 1° lugar nas paradas country e chegou a 27ª posição na Billboard Hot 100. Ainda em 2009 lançaram o primeiro single de seu segundo album “Need You Now”, single que recebeu o mesmo nome do álbum a ser lançado em 2010, ficou em 1º nas paradas country, e alcançou a 2ª posição na Billboard Hot 100.

■ Integrantes:
Charles Kelley - Vocal
Hillary Scott - Vocal
Dave Haywood - Guitarra e Vocal



Need You Now
Lady Antebellum


Picture perfect memories,
Scattered all around the floor.
Reaching for the phone 'cause
I can't fight it anymore.
And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time.

It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.

Another shot of whisky,
can't stop looking at the door.
Wishing you'd come sweeping
in the way you did before.
And I wonder if I ever cross your mind.
For me it happens all the time.

It's a quarter after one,
I'm a little drunk,
And I need you now.
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.

oh ohhh...

Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all.
It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.
And I said I wouldn't call
but I'm a little drunk and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now,
I just need you now.
Oh, baby I need you now.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

EGOTRIP - KAMIKAZE

A banda foi criada em 1987 para ser um sucesso. Reunia excelentes músicos, todos jovens e de visual rock’ n’ roll, incluindo o célebre baixista Arthur Maia. E até emplacou um sucesso, “Viagem ao fundo do Ego”. Mas como todo o grupo fabricado, não vingou. A banda acabou em 1989, quando o baterista Pedro Gil, filho de Gilberto Gil, morreu num acidente de carro no Rio de Janeiro. (Texto retirado do livro “Almanaque Anos 80” de Luiz André Alzer & Mariana Claudino).



Kamikaze
Egotrip


Da janela vejo uma vela
iluminar alguém
Uma brisa me avisa algo não vai bem
Com a menina que na esquina faz uma oração
Por quem chora e vai embora na escuridão?
Elegante, num instante foge do meu olhar
Onde mora, quem adora, quando vai voltar
Fantasias, filosofias todo mundo tem
É uma cura ou quem procura lá no além?
Penso nela, é tão bela, por quem pede assim?
É magia, energia, mutação e I-ching
Penso nela, é tão bela, por quem pede assim?
É magia, energia, mutação em mim
Ela linda e ainda carrega tanta fé
Feminina, mas lá na china seria um Mao-Tse
Uma punk ou dark, uma Joana D'arc,
qual será sua dor?
Que me deixa quase como um Kamikase procurando amor
Um cigarro e me esbarro todo no colchão
Madrugada, barra pesada pro meu coração
E lá fora a vida rola num filme sem replay
Hoje, amanhã vai ser um ontem pra esquecer,
isso eu já sei.
Penso nela, é tão bela, por quem pede assim?
É magia, energia, mutação e I-ching
Penso nela, é tão bela, por quem pede assim?
É magia, energia, mutação em mim

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Frejat - Amor pra Recomeçar

Roberto Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro.É vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.
Sua mãe é de origem judaica e seu pai de origem árabe,gostava dos classicos como Janis Joplin e Ângela Rô Rô sempre interessando-se por MPB e Rock Brasileiro,na qual quando conheceu Cazuza ambos descobriram os mesmos "gostos" de generos musicais.
Barão Vermelho
Em 1981, junto com Maurício Barros e Guto Goffi fundaram do grupo Barão Vermelho,onde mais tarde ingressariam Dé e Cazuza.No Barão Vermelho,ele formaria a dupla de compositores Frejat/Cazuza,que ali só tocava covers viria a formar suas proprias canções e um repertorio proprio.O Primeiro Lp,"Barão Vermelho" gravado em dois dias não teve muitas vendagens,mas influenciaria a banda a Lançar o segundo album, "Barão Vermelho 2",vindo logo depois "Maior Abandonado" onde implacaria o Hit "Bete Balanço" tema do filme "Bete Balanço".Logo depois vindo a apresentação no Rock In Rio em 1985.No mesmo ano Cazuza deixaria a banda para dedicar-se a carreira solo,então Frejat assumiria os vocais~ da banda,e continuando a parceria com Cazuza.Nestes 20 anos de carreira e 13 álbuns, Frejat compôs músicas de grande sucesso na história do rock brasileiro, dentre as quais: "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Eu Queria Ter Uma Bomba","Pedra, Flor e Espinho", "O Poeta Está Vivo", "Pense e Dance" e "Por você".Ao longo dos anos, a banda teve uma constante renovação, que atraiu novos fãs. Seus shows atraiam um público numeroso, e as vendas de alguns discos atingiram marcas bem altas. A liderança de Frejat sempre foi considerada essencial no sucesso da banda, e sempre esteve envolvido em cada novo lançamento, passando da composição até a produção e pós-produção dos CDs.
Carreira Solo
Em 2001,lançou seu primeiro album solo "Amor Pra Remomeçar",obtendo sucesso com a faixa-titulo,"Homem Não Chora ","Segredos" e "Quando O Amor Era Medo", onde vários artistas proeminentes gravaram arranjos de suas composições, incluindo Caetano Veloso, Gal Costa, Cazuza, Cássia Eller e Ney Matogrosso.Em 2003 Lança seu segundo album Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo e em 2008 "Intimidade Entre Estranhos",realizando uma turne pelo Brasil para divulgação do trabalho.



Amor Pra Recomeçar
Frejat
Composição : Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

The Housemartins - Build

The Housemartins foi uma das mais populares bandas do movimento indie pop dos anos 1980 da pequena cidade de Hull, Inglaterra. No Brasil são conhecidos apenas por Build, ou “melô do papel” -, o The Housemartins conseguiu em sua curta carreira conquistar os críticos e uma legião de fãs pelo Reino Unido, além de se tornar cult nos Estados Unidos com suas canções simples e uma mistura de ingenuidade com o conhecido sarcasmo inglês.

Formado por Paul Heaton, nos vocais e guitarra, Ted Key, na guitarra, Stan Cullimorer, baixo, e Hugh Whitaker, bateria, em 1983, na cidade de Hull, o grupo cultivava uma imagem tipicamente inglesa, apesar das melodias evocarem os anos 50 no Estados Unidos, regada de cinismo e senso de humor em relação à política britânica e ao dia-a-dia do país. Em 1985 assinam com o selo Go! Discs e no final do mesmo ano trocam de guitarrista, saindo Key e entrando Norman Cook (que mais tarde seria conhecido como Fatboy Slim). Ainda em 1985 lançam seu primeiro single, Flag Day. No ano seguinte, um novo single, Caravan of Love. Ainda no mesmo ano, um novo single, para Happy Hour, sucesso instantâneo, chegando terceiro posto da parada inglesa e abrindo espaço para o primeiro álbum cheio do grupo, lançado no mesmo ano. London 0 Hull 4, uma brincadeira futebolística com a cidade natal da banda, assim como o single de Happy Hour, rapidamente sobe na parada, chegando ao décimo posto e a versão à capella de Caravan of Love se transforma na primeira canção da banda a chegar ao primeiro posto da parada.

Com o sucesso do primeiro álbum, o Housemartins ganha o prêmio de revelação do ano dado pela BPI e começam a gravar o segundo álbum. Antes mesmo do começo dos trabalhos, o baterista, Hugh Whitaker, deixa o grupo, sendo substituído por Dave Hemmingway. The People Who Grinned Themselves to Death é lançado em 1987 na Inglaterra e no Brasil e vem recheado de hits, como as canções Five Get Over Excited e Me and the Farmer - no Brasil, Build chega a tocar em rádios populares graças à inclusão na trilha da novela Bebê a Bordo da Globo -, mas o grupo acabou antes que conseguisse tornar-se o mais popular do Reino Unido.

Em 1988 sai a primeira coletânea da banda chamada Now That´s What I Call Quite Good!, trazendo todos os singles e várias raridades do grupo. Cinco anos depois, Hugh Withaker, baterista original do grupo, é preso por tentar atear fogo em seu sócio.

A verdade por trás do final da banda é que Heaton e Cook passavam por tensões criativas, com o vocalista querendo enveredar pelo jazz-pop e o baixista caminhando para a dance music. As diferenças apareceram com mais força nas carreiras pós-Housemartins dos dois, com Cook criando o Beats International, que conseguiu alguns hits durante os anos 1990, e depois partindo para sua versão DJ e produtor sob a alcunha de Fatboy Slim. Já Heaton montou o Beautiful South junto com Hemmingway, seu baterista no Housemartins. O Beautiful South mantinha a estética do Housematins, mas com melodias e arranjos mais complexos e conseguiu alguns hits durante os anos 1990.



Build
The Housemartins


Clambering men in big bad boots
Dug up my den, dug up my roots
Treated us like plasticine town
They built us up and knocked us down

From Meccano to Legoland
Here they come with a brick in their hand
Men with heads filled up with sand
It's build

It's build a house where we can stay
Add a new bit everyday
It's build a road for us to cross
Build us lots and lots and lots and lots and lots

Whistling men in yellow vans
They came and drew us diagrams
Showed us how it all worked it out
And wrote it down in case of doubt

Slow, slow, quick, quick, quick
It's wall to wall and brick to brick
They work so fast it makes you sick
It's build

It's build a house where we can stay
Add a new bit everyday
It's build a road for us to cross
Build us lots and lots and lots and lots and lots

It's build

Down with sticks and up with bricks
In with boots and up with roots
It's in with suits and new recruits
It's build

The Korgis - everybody's got to learn sometime

The Korgis são uma banda pop britânica, originalmente composta pelo cantor / baixista James Warren (nascido em 25 de agosto de 1951, Bristol) e cantor / baterista Andy Davis (nascido Andrew Davis Cresswell-10 de agosto de 1949), ambos ex-integrantes da banda Stackridge de 1970, e junto a eles, também juntou-se o guitarrista Stuart Gordon e o tecladista Phil Harrison.

História

The Korgis lançou seu primeiro single “Young ‘n’ russo” no início de março de 1979, com o titúlo de Rialto Records, O single “If I Had You”, foi lançado logo depois, e subiu para o número 13 no UK Singles Chart , solicitando a liberação de um álbum de estréia, o The Korgis, em julho de 1979.

Seu próximo single, “Everybody’s Got to Learn Sometime” (1980), do seu segundo álbum Dumb Waiters, foi um sucesso em ambos os lados do Atlântico, atingindo número 5 no Reino Unido, e # 18 na os E.U.A… o albúm Dumb Waiters alcançou o número 40 no Reino Unido em 1980 e foi seguido pelos singles “If It’s Alright With You Baby” e “Return Rovers”. A banda foi alternadamente comercializada como um duo, trio e um quarteto em torno deste tempo, depois de um terceiro álbum, “Sticky George - e com o single” That Was My Big Mistake “ser lançado como ‘James Warren & The Korgis’ marcando o fato de que o grupo tinha agora mais ou menos evoluiu para uma banda de um homem, Davis e Warren seguiram caminhos separados. O single “Don’t Look Back”, originalmente uma demonstração das sessões Sticky George, foi, porém, remixada por Trevor Horn (na altura mais conhecido por seu trabalho com o The Buggles, Dólar e Yes) e emitido pela London Records no verão de 1982. A follow-up único com Horn, “Endangered Species”, foi planejado, mas nunca se materializou.

Warren iria passar a emitir um LP solo Burning Questions direito, em 1986, quando alguns dos singles durante esta época ainda eram lançadas como “The Korgis” e co-produzido por Andy Davis.

A banda voltou a se reunir em 1990 para regravar “Everybody’s Got to Learn Sometime”. A re-formado grupo composto de James Warren, Andy Davis e do novo membro John Baker lançou o álbum O Mundo é para todos, em 1992, tendo algum sucesso na Europa Continental e no Japão, antes de quebrar novamente.

1999 viu os três álbuns de originais Korgis sendo remasterizados digitalmente e re-emitidos por Edsel Records e foi seguido por dois discos da antologia Don’t Look Back - The Very Best Of The Korgis em 2003, emitida pela Sanctuary Records / Castle Music.

Em 2005, Warren, Davis e Baker reuniu novamente para uma sessão de filme para DVD / coletânea Kollection e gravou a faixa de quatorze álbuns Unplugged, que foi lançado pela gravadora Angel Air no ano seguinte.

Em 2006 eles lançaram seu primeiro single em treze anos, “Something About The Beatles”, que pode ser ouvida no Myspace.



Everybody's Got To Learn Sometime The Korgis
J. Warren


Change your heart, look around you
Change your heart, it will astound you
I need your loving like the sunshine
And everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime

Change your heart, look around you
Change your heart, it will astound you
I need your loving like the sunshine
And everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime



Everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime
Everybody's gotta learn sometime

domingo, 15 de maio de 2011

Zero - Quimeras

O ZERØ é uma banda de rock brasileira surgida em 1983, quando o designer, cantor e compositor Guilherme Isnard (ex-Voluntários da Pátria) une-se aos arquitetos Fabio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras), Beto Birger (baixo), Claudio Souza (bateria) e Gilles Eduar (sax).

Essa formação estréia em Brasília, dura dois anos e rende, além de uma participação na coletânea “Os Intocáveis” da Deck Discos e no LP “Remota Batucada” de May East (na gravação de “Caim e Abel”), a gravação do compacto “Heróis - 100% Paixão” de 1984 pela extinta CBS (atual Sony Music),

Em 1985 Guilherme reestrutura a banda, com Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe Euthanázia) no baixo, Freddy Haiat (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa (ex-Tan-Tan Club) na bateria.

Em 1986 lançam pela EMI/Odeon o LP “Passos no Escuro”, que estoura as músicas “Agora eu Sei” e “Formosa” nas rádios de todo o Brasil conferindo ao grupo um Disco de Ouro por mais de 200 mil cópias vendidas.

1987 é o ano de “Carne Humana” com os hits “Quimeras” e “A Luta e o Prazer” e mudança na formação: sai Athos e entra Malcolm Oakley (ex-Azul 29 e Voga) na bateria. Essa fase culmina na abertura dos shows da cantora Tina Turner no estádio do Pacaembu/SP e no Maracanã/RJ, para um público de mais de 300 mil pessoas.

Em 1989 surpreendentemente, na paz e no auge, o ZERØ encerra provisoriamente suas atividades com shows no Dama Xoc/SP e no Circo Voador/RJ que foi gravado ao vivo para o especial de TV “Manchete Shopping Show” da extinta rede Manchete. “O assunto tinha esgotado” – explica Isnard.

O grupo ainda faz algumas apresentações para se despedir dos fãs excursionando pelo interior do país até 1992 quando hiberna. Isnard volta a morar no Rio de Janeiro, Eduardo Amarante muda para Aracajú, Ricky Villas se manda pra Amsterdam enquanto Freddy e Malcolm permanecem em SP.

Em 1999, comemorando 15 anos de criação, o ZERØ finalmente desperta pra algumas apresentações no Rio e em São Paulo. Nesse show Guilherme convoca a formação clássica, com Eduardo, Ricky e Freddy. A reunião marca o retorno definitivo da banda à estrada.

Com tanta movimentação e excelente receptividade do público, o ZERØ, até então inédito em CD e campeão de cópias piratas (o “Passos No Escuro” consta na lista dos 10 LPs mais pirateados da revista Veja) grava em 2000 o CD “Electro Acústico”, que revisita os sucessos da banda, acrescido de quatro músicas inéditas. Nessa gravação, os novatos Sérgio Naciffe – bateria e JPMendonça – produção e teclados, somam-se aos membros da formação clássica.

Esse CD independente, sem videoclip, marketing, divulgação ou execução em radio, esgota as dez mil cópias prensadas apenas no boca-a-boca dos fãs. Esse resultado estimula a EMI a lançar em 2003 o CD “ZERØ - Obra Completa” (também esgotado) com os dois primeiros LPs compilados e remasterizados.

Em 2004 o presidente do fã-clube Renato Donisete , com a ajuda do guitarrista da formação original Fábio Golfetti (Violeta de Outono), edita a raridade “Dias Melhores” pelo selo Voiceprint, com as primeiras gravações em estúdio, participações especiais e o primeiro compacto.

Atualmente Guilherme Isnard e a atual formação do ZERØ, viajam por todo o país na turnê de lançamento do “Quinto Elemento”, o primeiro CD só de inéditas em 20 anos, produzido por Nilo Romero e JPMendonça.





Zero - Quimeras

Sem caminhos pra seguir
Na incerteza de chegar
Quem decide por partir
Só pensa em procurar
Um futuro com alguém
Não importa o que passou
Já nem se lembra mais
Quer é recomeçar
Tantas vidas pra viver
Tentando se encontrar
Tantas coisas por fazer
Pra se purificar
Não consigo mais sonhar
Já me basta o que vivi
Sofrendo ao desejar
Quimeras que não consegui

Deuses do além
Duendes do ar
Anjos do bem
Vão te mostrar uma luz maior
Capaz de convencer
Que um mundo bem melhor
Existe em você
Só pro seu prazer

Tantas vidas pra viver...
Deuses do além...
Uma luz maior
A força e o poder
Sangue e suor
De quem te fez viver
Hoje eu sei porque
Eu não vou mais fugir de mim
Eu não vou mais fugir de mim