sábado, 30 de abril de 2011

Isabella Taviani - Presente passado

Isabella Taviani (Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1968) é um cantora e compositora brasileira.

A jornada, que começou nos bares da noite carioca em 1992, tem levado a cantora e compositora Isabella Taviani a conquistar seu lugar de destaque na música popular brasileira. Nos últimos dois anos, foram mais de 70 mil discos vendidos, vários sucessos de rádio, temas de novelas e um público maior a cada dia, que vem lotando suas apresentações pelo Brasil.

Uma trajetória profissional, artística e pessoal que incorpora as fontes onde Isabella se nutriu - de Dalva de Oliveira a Elis Regina, de Maria Calas a Maria Bethânia e Simone -, passa por longas madrugadas compondo o repertório “largada num canto do apartamento”, chega à produção independente ¬do primeiro CD em 2003, pelo selo Green Songs, até aterrissar nas rádios do país inteiro, ¬conquistadas de imediato, graças ao hit instantâneo “Foto Polaroid”.

Uma vez que Taviani fincou o pé nas FM’s, o jogo estava ganho. O seu núcleo de fãs foi crescendo com a descoberta de cada uma das músicas do CD independente: os sucessos “Digitais”, “De Qualquer Maneira” (“Peixinho”, para os íntimos) e “Castelo de Farsa”. As apresentações ao vivo necessitaram de espaços cada vez maiores ¬e os primeiros shows na Modern Sound e no Mistura Fina cederam vez a temporadas no Teatro Rival e alcançaram o Canecão.

Foi neste palco que em 2005, contratada por uma grande gravadora – Universal Music – Isabella gravou o CD e DVD “Ao Vivo”, uma síntese de todas as Tavianis até então. Ela estendeu ao máximo sua capacidade de interpretação para conseguir comandar multidões ¬(já cantou diante de 100 mil pessoas, na praia de Copacabana) e fez do palco seu lugar favorito, “a corda bamba”, nas palavras dela mesma, o espaço onde o artista corre sempre seu maior risco, onde mais se expõe e é mais verdadeiro.

E, desta forma, Isabella traçou seu futuro imediato. Consolidada a base carioca com mais dois dias de Canecão lotado no lançamento do CD e DVD, partiu para solidificar sua carreira nacional. Em 2006, Taviani levou o show do projeto “Ao Vivo”, ao Citibank Hall/SP, ao Teatro Castro Alves em Salvador, Teatro da UFPE em Recife e Ginásio do BNB em Fortaleza, atraindo um público cada vez maior. Depois de passar pelo interior do estado, onde fez apresentações ao ar livre nas cidades praianas de Cabo Frio, Barra de São João entre outras, a artista voltou ao Rio para encerrar a turnê num então Claro Hall também lotado.

O fim do ano de 2006 ainda foi presenteado com a gravação especial de “Viramundo” (Gil e Capinam) para a trilha da mini-série Amazônia.

Em março de 2007, Isabella Taviani, entrou em estúdio para a gravação do seu terceiro disco “Diga Sim”, lançado em agosto do mesmo ano. O CD chegou ao mercado já embalado por dois temas de novelas da TV Globo “Luxúria” de Sete Pecados, e “Ternura”, de Duas Caras, música da personagem Célia Mara (Renata Sorrah).

A turnê “Diga Sim” fez sua estréia no Rio em outubro, com três dias de casa cheia no Canecão, e seguiu para São Paulo, lotando a Via Funchal no mesmo mês.

Em 2007 Isabella participou de projetos como a Caravana Tim, em Teresópolis e Nova Friburgo, feiras como a Fashion BH e do Festival de Inverno de Lençóis, na Bahia.

Em fevereiro de 2008, atendendo a pedidos, a cantora voltou ao Rio de Janeiro, desta vez apresentando-se para um Vivo Rio repleto de fãs. Durante todo o mês de março foi a vez da periferia do Rio, com o Sesc Nova Iguaçu e o circuito das Lonas Culturais - Bangu, Realengo, Anchieta, Ilha do Governador, Vista Alegre, Jacarepaguá, Guadalupe, entre outros - onde bateu recordes de venda de ingressos antecipados.

Ainda em 2008 Isabella voltou a capital paulista por duas vezes (Via Funchal e HSBC Brasil) com o show, “Diga Sim” e repetiu a dose no Canecão. Depois seguiu pro nordeste e interior de São Paulo arrebatando um público cada vez maior, com suas emocionantes apresentações

Com 60 mil CDs e DVDs vendidos do projeto “Ao Vivo” e mais de 40 mil cópias do CD “Diga Sim” na bagagem, Isabella segue sua jornada, em velocidade constante e segura.

O mais novo cd “Meu Coração não quer viver batendo devagar” chegará às lojas em setembro e abre sua trajetória com o single “Presente-Passado” já bem posicionado nas rádios do Brasil.



Isabella Taviani - Presente passado
Composição : Isabella Taviani

Ai essa saudade no meu peito
Esse vazio de você
Ai esse meu jeito meio feio
De não saber lhe perder

Você se foi sem dizer
Onde podia lhe encontrar
Uma razão pra lhe ver
Você podia me deixar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou

Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mas agora é tarde

Ai o tempo frio que me esquenta
A boca seca que me tenta
Ai o véu da noite que alumia
É meia noite em meio dia

Você se foi sem deixar
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou

Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mas agora

Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mas agora...
É tarde

LS Jack - Sem Radar

Banda de pop/rock criada em 1997, depois de atuar com o nome L Acid Jazz tocando covers em bares cariocas, ganhou notoriedade aparecendo em programas de televisão.

Em 1999 gravaram seu primeiro disco, "LS Jack" (Indie), de forte caráter dançante, com participações de Vinny e Rogério Flausino, do Jota Quest. A faixa "LS Jack" ganhou as rádios de todo o país, trazendo notoriedade para o grupo, que também emplacou "Um Dia" e "Você Chegou".

Em 2001 partem para o segundo disco, "Olho por Olho, Gente por Gente". O LS Jack é formado por Marcus Menna (voz e violão), Sergio Ferreira (guitarras, violão e voz), Vitor Queiroz (baixo), Alessandro Barros (sax), Morel (guitarra e teclado) e Bicudo (bateria, percussão e voz).

Em 2002 o grupo lança seu 3º trabalho, o CD “V.I.B.E. – Vibrações Inteligentes Beneficiando a Existência”, disco que fez muito sucesso e onde a banda encontrou sua identidade sonora, adotando o rock como estilo.

Mantendo a fórmula de sucesso de V.I.B.E., em 2003 lançam o CD, intitulado “Tudo outra vez” (Indie). A primeira faixa de trabalho do disco, Sem Radar, é um exemplo desse velho novo som do LS Jack. A música lembra muito Carla, embora não seja tão romântica e tenha um peso maior nas guitarras.

Já em 2004 aparecem com o álbum “Jardim de cores”, com 12 canções, e que teve sua produção realizada antes do trágico incidente ocorrido em 1º de julho, com o cantor e compositor Marcus Menna, que teve uma parada cardíaca e passou três meses em coma depois de fazer uma lipoescultura. Mais denso e maduro, este álbum destaca as faixas Meu Sossego e Paz de Espírito, influenciada fortemente pelo rock progressivo. “Jardim de Cores” teve a faixa homônima usada na trilha sonora da novela "Como uma Onda", da Globo, tornando-se sucesso nas principais rádios jovens do país. Nesse disco encontra-se, ainda, a música Incondicional, composta por Marcus Menna para sua filha recém-nascida.

Um DVD com os sucessos do LS Jack é lançado em 2004 (Indie), tendo sido gravado durante o Festival de Verão de Salvador, com 15 músicas e 80 minutos de duração. Em 2005, a Indie lança também um CD contendo os maiores sucessos da banda: “O melhor de LS Jack”.



LS Jack - Sem Radar
Composição : Marcos Menna


É só me recompor
Mas eu não sei quem sou
Me falta um pedaço teu
Preciso me achar
Mas em qualquer lugar estou
Rodando sem direção eu vou...

Morcego sem radar
Voando à procurar
Quem sabe um indício teu
Queimando toda fé
Seja o que Deus quiser
Eu sei!
Que amargo é o mundo sem você....

Você me entorpeceu
E desapareceu
Vou ficando sem ar
O mundo me esqueceu
Meu sol escureceu
Vou ficando sem ar
Esperando você voltar...

É só me recompor
Mas eu não sei quem sou
Me falta um pedaço teu
Queimando toda fé
Seja o que Deus quiser
Eu sei!
Que amargo é o mundo sem você...

Você me entorpeceu
E desapareceu
Vou ficando sem ar
O mundo me esqueceu
Meu sol escureceu
Vou ficando sem ar
Esperando você...

Escrevendo minha própria lei
Desesperadamente eu sei
Tentando aliviar
Tentando não chorar
Por mais que eu tente esquecer
Memórias vem me enlouquecer
Minha sentença é você...

Você me entorpeceu
E desapareceu
Vou ficando sem ar
O mundo me esqueceu
Meu sol escureceu
Vou ficando sem ar
Esperando você voltar
Voltar!...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eu Sei Que Vou te Amar

Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 - 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.

Vinicius nasceu em 1913 no bairro da Gávea, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violonista amador, e Lidia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918). Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto, onde já demonstrava interesse em escrever poesias. Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, no Botafogo, para terminar o curso primário.

Vinicius de Moraes ingressou em 1924 no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, onde passou a cantar no coral e começou a montar pequenas peças de teatro. Três anos depois, tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos. Em 1929, concluiu o ginásio e no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada "Faculdade do Catete", conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.

Três anos depois, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários.

No ano seguinte, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). No ano seguinte, concorreu novamente e desta vez foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.

Além da carreira diplomática, de onde atuou até o final de 1968, Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", obra de 1954. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.

Nos anos 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso.

Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia 9 de julho, Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreria pela manhã.



Eu Sei Que Vou te Amar

Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Air Supply - Lost in Love ... Acoustic Version

Um dueto originário de Melbourne, na Austrália, o grupo Air Supply começou no ano de 1976 com o CD “Air Supply” e já colecionando sucessos. Graham Russel e Russel Hotchcock conquistaram admiradores no mundo inteiro em muito pouco tempo, devido aos refrãos e melodias cheios de emoção.

O encontro dos 2 integrantes foi em uma ópera de rock, onde ambos participaram tocando e cantando no coro de “Jesus Christ Superstar”. O diretor da música, Frank Smith, mais tarde tornar-se-ia o pianista do Air Supply.

Desde àquela época, Graham já teria feito cerca de 300 canções próprias e também seria o responsável pela maioria das composições do Air Supply, que aliado ao talento da incrível voz - uma das mais belas do mundo, de Russel Hitchock, brilhariam com o Air Supply a partir de 1976.

A inspiração de Russel vinha de Tony Benett, Frank Sinatra e dos Beatles, que ouvia ainda quando adolescente nos discos, que ganhava de presente de sua irmã. Seu primeiro álbum faturou um disco de ouro, atraindo perto de 9 mil pessoas para um concerto em Sydney, na Austrália.

Daí para frente, com canções belíssimas, como “Lost in Love”, “The One That You Love”, “Making Love” e tantas outras baladas românticas afinadíssimas, o Air Supply conquistou o coração de milhares de fãs, apaixonados por suas letras e melodias. Como a banda mesmo define, o nome do grupo - Air, significa para eles o ar essencial para a sobrevivência da música romântica, como sendo o principal gosto de pessoas de todo o mundo.

Fora sucesso durante todos os anos 80. Separaram-se em 1988 e gravaram discos solo. Mas voltaram a se reunir na década de 90, quando lançaram, entre outros, “The Vanishing”.
Race” (1993), “News from nowhere” (1995) e “The Book of love (1997)”.

No ano 2000, já lançaram três álbuns: “Yours truly” (2001), “Across the concrete sky” e “Forever Love” (2003)



Air Supply - Lost in Love - Acoustic Version
Composição : Graham Russel


I realized the best part of love is the thinnest slice
And it don't count for much
But I'm not letting go
I believe there's still much to believe in

So lift your eyes if you feel you can
Reach for a star and I'll show you a plan
I figured it out
What I needed was someone to show me

You know you can't fool me
I've been loving you too long
It started so easy
You want to carry on

Lost in love and I don't know much
Was I thinking aloud and fell out of touch?
But I'm back on my feet
And eager to be what you wanted

So lift your eyes if you feel you can
Reach for a star and I'll show you a plan
I figured it out
What I needed was someone to show me

You know you can't fool me
I've been loving you too long
It started so easy
You want to carry on
(carry on)

Lost in love and I don't know much
Was I thinking aloud
Fell out of touch
But I'm back on my feet
Eager to be what you wanted

You know you can't fool me
I've been loving you too long
It started so easy
You want to carry on
(carry on)

Lost in love and I don't know much
Was I thinking aloud
Fell out of touch
But I'm back on my feet
Eager to be what you wanted

Now I'm lost
Lost in love
Lost in love
Lost in love

Across the universe - Steve Wonder, Slash, Bono, A. Keys....

Steve Wonder & Ray Charles



Maravilhoso!

Grenade - Bruno Mars (Boyce Avenue acoustic cover) on iTunes

Nascido há Havaí com filipinas ascendências e porto-riquenhas, Pedro Hernandez, Famoso Por Seu Nome artístico Bruno Mars (Waikiki, Honolulu - 8 de Outubro de 1985), cantor e hum, PRODUTOR e compositor musical mundialmente conhecido Por NAS SUAS Participações Músicas Nothin ' On You bilionário e de Bob de Travie McCoy, alem de serviços dono dos hits Just The Way You Are e Grenade, embaixadores # 1 da Billboard na.
Lançou Seu Primeiro álbum No dia 5 de Outubro de 2010, com o nomo de "Scooby-wops & Hooligans" ele co Escreveu-a música Right Round "de Flo Rida e Ke $ ha, alem de Bandeira Agitando de K'naan.



Grenade - Bruno Mars (Boyce Avenue acoustic cover) o

Easy Come, Easy Go
Isso é apenas o modo de viver, oh
Tome, tome, tome todas as
Mas você nunca dá

Deveria saber que você era problema
Desde o primeiro beijo
Tinha os olhos bem abertos
Por que eles estavam abertos?

Te dei tudo que eu tinha
E você jogou no lixo
Você jogou no lixo, você fez

Para me dar todo seu amor
É tudo que eu nunca perguntei porque
O que não entendo é

Eu ia pegar uma granada para você
Jogar as minhas mãos sobre uma lâmina para você
Eu pularia na frente de um trem para você
Você sabe que eu faria qualquer coisa por você

Oh oh, eu iria passar por toda essa dor
Tome uma bala através do meu cérebro
Sim, eu morreria por você, baby
Mas você não vai fazer o mesmo

Não, não, não

Preto, preto, preto e azul
Bater-me até que eu sou insensível
Diga ao diabo que eu disse "hey"
Quando você voltar para onde você está

mulher louca, mulher má
Isso é apenas o que você está
Sim, você vai sorrir no meu rosto
Em seguida, rasgar os freios o meu carro

Te dei tudo que eu tinha
E você jogou no lixo
Você jogou no lixo, sim, você fez!

Para me dar todo seu amor
É tudo que eu pedi, porque
O que não entendo é

Eu ia pegar uma granada para você
Jogar as minhas mãos sobre uma lâmina para você
Eu pularia na frente de um trem para você
Você sabe que eu faria qualquer coisa por você

Oh oh, eu iria passar por toda essa dor
Tome uma bala através do meu cérebro
Sim, eu morreria por você, baby
Mas você não vai fazer o mesmo

Se o meu corpo estava em chamas
Oh, você me assista queimar em chamas
Você disse que me amava, você é um mentiroso
Porque você nunca, nunca, nunca fiz bebê

Mas, querida, eu ainda pegar uma granada para você
Jogar as minhas mãos sobre uma lâmina para você
Eu pularia na frente de um trem para você
Você sabe que eu faria qualquer coisa por você

Oh oh, eu iria passar por toda essa dor
Tome uma bala através do meu cérebro
Sim, eu morreria por você, baby
Mas você não vai fazer o mesmo

Não, você não vai fazer o mesmo
Você não faria o mesmo
Oh, você nunca faria o mesmo
Oh, não não não

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bohemian Rhapsody (A Capella Multitrack) - Matt Mulholland



Bohemian Rhapsody (A Capella Multitrack) - Matt Mulholland
Composição : Freddie Mercury


Is this the real life?
Is this just fantasy?
Caught in a landslide
No escape from reality

Open your eyes
Look up to the skies and see
I'm just a poor boy
I need no sympathy

Because I'm easy come, easy go
A little high, little low
Anyway the wind blows
Doesn't really matter to me, to me

Mama, just killed a man
Put a gun against his head
Pulled my trigger, now he's dead
Mama, life had just begun

But now I've gone and thrown it all away
Mama, oh
Didn't mean to make you cry
If I'm not back again this time tomorrow

Carry on, carry on
As if nothing really matters

Too late, my time has come
Sends shivers down my spine
Body's aching all the time
Goodbye everybody, I've got to go

Gotta leave you all behind
And face the truth
Mama, oh, I don't want to die
I sometimes wish I'd never been born at all

I see a little silhouette of a man
Scaramouch, Scaramouch will you do the fandango
Thunderbolt and lightning, very, very frightening me
Galileo, Galileo

Galileo, Galileo
Galileo, Figaro, magnifico

But I'm just a poor boy and nobody loves me
He's just a poor boy from a poor family
Spare him his life from this monstrosity

Easy come, easy go, will you let me go
Bismillah! No, we will not let you go
Let him go

Bismillah! We will not let you go, let him go
Bismillah! We will not let you go, let me go
Will not let you go, let me go, never
Never let you go, let me go

Never let me go, oh
No, no, no, no, no, no, no
Oh mama mia, mama mia, mama mia let me go
Beelzebub has a devil put aside for me

For me (2x)

So you think
You can stone me and spit in my eye
So you think you can love me
And leave me to die

Oh baby, can't do this to me baby
Just gotta get out
Just gotta get right outta here

Oh, oh yeah, oh yeah

Nothing really matters
Anyone can see
Nothing really matters
Nothing really matters to me

Anyway the wind blows

Tim Maia - Ela partiu

Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, penúltimo filho em uma família de 19 irmãos, ficou conhecido como o síndico da Música Brasileira. Chegava e botava ordem, se bem que não gostasse muito de cumpri-las. Uma de suas características mais conhecidas, depois da voz grave e afinada, era a de faltar aos shows.

Tim começou a carreira junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de uma estada de seis anos nos Estados Unidos, influenciado pela soul music, o cantor definiu seu estilo e voltou com idéias rejeitadas pela Jovem Guarda. Assim, só conseguiu gravar o primeiro disco solo em 1970. E veio cheio de surpresas, estourando sucessos como Azul da cor do mar e Primavera. Estes seriam seguidos de muitos outros: A festa do Santo Reis, Não quero dinheiro (só quero amar), Você, Réu confesso, Gostava tanto de você e Sossego, para citar alguns. A soul music e o funk com tempero brasileiro foi atravessando a década de 80 com mais sucessos como Descobridor dos sete mares e Do Leme ao Pontal. Às vezes o vozeirão de Tim servia às canções mais açucaradas como Me dê motivo, Leva e Um dia de domingo. Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.

Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Por incrível que pareça, isso parece nunca ter afetado sua voz. Não se pode dizer o mesmo de suas relações profissionais. Colecionou desafetos e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos.

Ninguém duvida que Tim foi e sempre será um dos mais talentosos artistas da música brasileira. No dia 8 de março de 1998, ao cantar a primeira música em um show no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um edema pulmonar seguido de parada cardiorrespiratória. Ficou internado no CTI do Hospital Antônio Pedro durante sete dias e faleceu no dia 15, de infecção generalizada, aos 55 anos. Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”.



Ela Partiu
Tim Maia


Ela partiu
Partiu e nunca mais voltou
Ela sumiu, sumiu e nunca mais voltou
Se souberem onde ela está
Digam-me e vou lá buscá-la
Pelo menos telefone em seu nome
Me dê uma dica, uma pista, insista
Ei! e nunca mais voltou
Ela sumiu, sumiu e nunca mais voltou
Ela partiu, partiu
E nunca mais voltou
Se eu soubesse onde ela foi iria atrás
Mas não sei mais nem direção
Várias noites que eu não durmo
Um segundo
Estou cansado
Magoado exausto
E nunca mais voltou

sábado, 23 de abril de 2011

Cazuza - Eu preciso dizer que te amo

Isabel Gilberto de Oliveira (Nova Iorque, 12 de maio de 1966), cantora e compositora brasileira.

É filha de João Gilberto e da cantora Miúcha, assim sobrinha de Chico Buarque. Começou a cantar cedo, participando de coros infantis em discos e musicais como Saltimbancos e Pirlimpimpim.

Estreou ao lado do pai, cantando Chega de Saudade, no especial João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980. Trabalhou no filme A cor do seu destino, de Jorge Durán. Participou do projeto Peeping Tom do estadunidense Mike Patton, antigo Faith No More, cantando Caipirinha (faixa 7).

Além de ter duas músicas que embalam as cenas do fime “Closer - perto demais”.

Mora em Nova Iorque, mas divide seu tempo entre os Estados Unidos e o Brasil.
Faz sucesso também na Europa.



Preciso Dizer Que Eu Te Amo
Cazuza
Composição : Bebel Gilberto / Cazuza / Dé


Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

Frank Sinatra & Antonio Carlos Jobim (1967 )

Padre Léo - Alô meu Deus

Tarcísio Gonçalves Pereira – mais conhecido como padre Léo –, nasceu no dia 9 de outubro de 1961, em Delfim Moreira (MG).

Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré. Veio de uma família simples e sempre quis ser padre. Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973. Era músico, cantor, compositor, apresentador, pregador e escritor. Aos 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de 30 membros e 5 casas espalhadas pelo Brasil, cuja missão é restaurar jovens dependentes químicos, portadores de HIV e marginalizados em geral.

Essa missão começou quando padre Léo atendia jovens envolvidos com drogas e se sentiu chamado a ajudá-los de forma mais completa. Irreverente e profundo em suas pregações, atraía milhares de pessoas em todos os encontros que promovia, pois era grande conhecedor das Sagradas Escrituras.

Escreveu 7 livros pela Editora Canção Nova e 14 pela Loyola. O último, recentemente lançado no ‘Hosana Brasil 2006’, intitula-se “Buscai as Coisas do Alto”, escrito durante o tratamento, período em que se submetia a sessões de radioterapia e quimioterapia. Sempre com bom humor e entusiasmo pela vida, o sacerdote dehoniano começou o tratamento contra o câncer em abril de 2006 e, mesmo debilitado, esteve presente no ‘Hosana Brasil 2006’ em dezembro, visivelmente abatido pelo longo tratamento, fez uma surpreendente pregação.

Padre Léo diz de si mesmo:
“Sou um sujeito que desde criança quis ser padre; e muito pobre, tentei ir para o seminário, mas não fui aceito. Então fui trabalhar até conseguir ter roupas suficientes, fazer meu enxoval. Fui para o seminário com 21 anos. Tinha namorada, fui noivo, e descobri a Congregação Coração de Jesus, que é o que eu tento viver: Quero ser um homem do Coração de Jesus. Vivo no meio de jovens drogados, prostituídos, aidéticos. Tento ser um deles e eles me ensinam muito.”

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Alô meu Deus,
fazia tanto tempo
que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus,
senti saudades tuas
e acabei voltando aqui.
Andei por mil caminhos
e, como as andorinhas,
eu vim fazer meu ninho
em tua casa e repousar.
Embora eu me afastasse
e andasse desligado,
meu coração cansado,
resolveu voltar.

Eu não me acostumei,
nas terras onde andei.
Eu não me acostumei,
nas terras onde andei..

Alô meu Deus,
fazia tanto tempo
que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus,
senti saudades tuas
e acabei voltando aqui.
Gastei a minha herança,
comprando só matéria,
restou-me a esperança
de outra vez te encontrar.
Voltei arrependido,
de coração ferido
mas volto convencido,
que este é o meu lugar.

No Doubt - Don't Speak

O No Doubt teve um início difícil até conseguir alcançar o sucesso e a fama que tem hoje. Em Anaheim, na Califórnia, os amigos John Spencer, Gwen Stefani e seu irmão Eric, que eram fãs do Madness, resolveram montar eles próprios um grupo. Nascia, em 1987, o No Doubt, formado por dois vocalistas (Gwen e John) e um tecladista (Eric). Com a formação prejudicada pela falta de instrumentos, eles tocavam apenas Ska porque consideravam mais fácil e se apresentavam em pequenos bares da região.

O trio logo sentiu a necessidade de se tornar um quarteto, o que aconteceu com a entrada de Tony Kanal no baixo. Quando estavam se ajustando ao novo integrante, a banda precisou lidar com o suicídio de John Spencer. O No Doubt pensou em desistir, mas sabia que não era o que Spencer gostaria e decidiu seguir em frente. O grupo voltou a fazer shows e iniciou a venda de demos com algumas músicas em cassete nos shows. Adrian Young ligou para o telefone que estava na fita e disse que queria fazer parte do grupo. Falou ainda que tinha anos de experiência como baterista - o que era mentira, ele tinha apenas um - mas sua investida deu certo, o baterista entrou no grupo. Na mesma época, o No Doubt chamou o guitarrista Tom Dumont e completou a formação que seguiu fazendo shows pela Califórnia.

Naquela altura, eles ainda não conseguiam se sustentar com a música e precisavam se dividir entre os shows e os trabalhos diurnos remunerados. Gwen e Tony eram vendedores na mesma loja, Adrian trabalhava num restaurante e Tom com equipamentos de som. Na música, o entrosamento do No Doubt pôde ser visto nos shows e não tardou a chamar atenção de uma gravadora. Em 1991, o grupo assinou um contrato com a Interscope Records, que lançou o primeiro álbum, “No Doubt”, no ano seguinte. O resultado de ska com o pop dos anos 80 não agradou a Interscope, que não bancou nem a turnê para a divulgação. O grupo não se abalou e continuou a fazer shows durante três anos, desta vez juntando dinheiro para bancar um próximo trabalho.

No início de 1995, eles apresentaram o álbum “The Beacon Street Collection”, vendido apenas nos shows. Parecia que o grupo havia se encontrado musicalmente, com novas influências, como o punk. O nome do álbum era uma homenagem à rua onde alguns integrantes moraram e também ao estúdio em que gravaram algumas faixas do disco. Após o lançamento, Eric Stefani saiu do grupo para trabalhar como cartunista. O álbum chamou atenção novamente da Interscope, que assinou novo contrato com a banda. No mesmo ano, saiu “Tragic Kingdom”, o segundo álbum pela gravadora, que desta vez agradou e muito.

“Tragic Kingdom” explodiu nos Estados Unidos e foi crescendo internacionalmente. Quase todas as músicas foram escritas pela Gwen e tinham forte inspiração no fim de um relacionamento de sete anos com o baixista Tony. As músicas “Spiderwebs” e “Just a Girl” ganharam um vídeo clipe que se espalhou nas MTVs do mundo. Um ano depois do lançamento, o disco chegou ao primeiro lugar da Billboard. O sucesso continuou com o terceiro single, “Don´t Speak”, que se tornou o maior hit do álbum.

Foram alguns anos para divulgar o trabalho e realizar várias turnês mundiais. Alguns problemas internos com os integrantes também precisaram ser contornados. Eles se irritaram com a atenção diferenciada da mídia à Gwen Stefani, retratada no próprio videoclipe de “Don´t Speak”. Tensões e cansaços superados, o primeiro single após “Tragic Kingdom” saiu em 1999, “New”, que foi direto para as rádios. No ano seguinte, chegava às lojas do mundo “Return of Saturn”, o quarto álbum, que colocou a banda novamente nas paradas. Embalado pelas músicas “Simple Kind of Life” e “Ex-Girlfriend”, o disco chegou ao segundo lugar na Billboard. “Return of Saturn” vinha com um som diferente do disco anterior, com new wave, reggae, pop e rock.

Depois da turnê internacional e das inúmeras apresentações em programas e festivais, o No Doubt lançou “Hey Baby”. O novo álbum, “Rock Steady”, que saiu em 2001, rendeu uma mega turnê que só terminou em abril de 2003.

Após o merecido descanso, o grupo entrou em estúdio novamente, mas desta vez para gravar apenas uma música, “It´s My Life”, do Talk Talk. O grupo encarou a música como uma homenagem ao começo da carreira no final dos anos 80, época em que a canção foi lançada. “It´s My Life” entrou no disco “The Singles 1992-2003”, uma coletânea com as músicas que pontuaram a carreira do grupo. Além do álbum, No Doubt lançou em 2003 mais dois projetos: o primeiro foi a caixa de luxo com dois CDs e dois DVDs, incluindo “Tragic Kingdom Live”, que só foi lançado anteriormente em VHS. O segundo é o DVD “Rock Steady Live”, gravado na turnê do disco de mesmo nome.

Com a banda afastada dos estúdios de gravação, desde o lançamento do disco “Rock Steady”, de 2001, a vocalista Gwen Stefani lançou, em 2004 mais um projeto. O disco, batizado de “Love. Angel. Music. Baby”, marcou a estréia da cantora na carreira solo e emplacou nas rádios a música “Hollaback Girl”, que também ganhou um videoclipe. O segundo álbum foi entilulado como “The Sweet Scape”, lançado em 2006. Em 2005, o guitarrista Tom Dumont também trabalhou num projeto solo com um amigo (Ted Matson), chamado Invincible Overlord.

Em 2008 a banda iniciou um novo trabalho, que só seria concluído quando Gwen terminasse a turnê do seu segundo álbum. Estão em turnê desde de maio de 2009 (mesmo sem a finalização do disco novo) e contam com bandas como Paramore, The Sounds e a cantora Janele Monae para a abertura de seus shows.



Don't Speak
No Doubt


You and me
We used to be together
Everyday together always
I really feel
That I'm losing my best friend
I can't believe
This could be the end
It looks as though you're letting go
And if it's real
Well I don't want to know

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts

Our memories
Well, they can be inviting
But some are altogether
Mighty frightening
As we die, both you and I
With my head in my hands
I sit and cry

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts (no, no, no)
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts

It's all ending
I gotta stop pretending who we are...
You and me I can see us dying...are we?

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me cause it hurts (no, no, no)
Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me cause it hurts
Don't tell me cause it hurts!
I know what you're saying
So please stop explaining

Don't speak,
don't speak,
don't speak,
oh I know what you're thinking
And I don't need your reasons
I know you're good,
I know you're good,
I know you're real good
Oh, la la la la la la La la la la la la
Don't, Don't, uh-huh Hush, hush darlin'
Hush, hush darlin' Hush, hush
don't tell me tell me cause it hurts
Hush, hush darlin' Hush, hush darlin'
Hush, hush don't tell me tell me cause it hurts

terça-feira, 19 de abril de 2011

Djavan - Te devoro

Djavan Caetano Viana nasceu em 27de Janeiro de 1949 em Maceió AL. De família pobre, aos 16 anos começou a tocar violão, que aprendeu de ouvido. Em Maceió, formou o grupo Luz, Som, Dimensão, mais conhecido como LSD, com repertório dos Beatles. Mudou-se para o Rio de Janeiro RJ em 1973, quando foi contratado como crooner na boate Number One.

Em 1975 foi premiado com o segundo lugar pela canção Fato consumado, no Festival Abertura, da TV Globo. No ano seguinte, gravou o primeiro LP, A voz, o violão e a arte de Djavan, pela Som Livre, que incluía uma de suas criações mais consagradas, Flor-de-lis. No final da década de 1970, suas composições adquiriram estilo de grande lirismo e letras com elaborados jogos de imagens. Em 1980, pela EMI, lançou o disco Alumbramento. Seu disco seguinte, Seduzir, apresentava trabalho percussivo com características africanas, incluindo sucessos como Açaí e Faltando um pedaço. Assinando contrato com a CBS (atual Sony Music), viajou para os EUA para gravar Luz, disco que incluiu a expressão "caetanear" na letra de Sina, retribuída por Caetano Veloso ao gravar a musica no LP Cores e nomes, em que usa o verbo "djavanear". Alem disso, Luz contou com a participação de Stevie Wonder na faixa Samurai. Em 1984 lançou Lilás (com Lilás, Esquinas, Infinito) e participou como ator do filme Para viver um grande amor, de Miguel Faria Jr. Ainda na década de 1980, gravou os discos Meu lado (1986), com Segredo, Topázio e Quase de manha; Não é azul mas é mar (1987), com Dou não dou, Florir, Soweto – gravado nos EUA, em inglês, como Bird of Paradise (1988) –; e Djavan (1989), com Corisco, Vida real, e cuja música Oceano, acompanhada pelo violão de Paco de Luccia, foi incluída na trilha da novela Top Modal, da TV Globo.

Seus discos, que passaram a mesclar diversos gêneros musicais, como samba, funk, musica de viola, baladas e ritmos africanos, tornaram-se sucesso no mercado brasileiro e internacional. Na década de 1990, lançou os CDs Coisa de acender (1992, Sony), em que aparece Linha do Equador, sua primeira composição em parceria com Caetano Veloso; Novena (1994, Sony), em que explora a tradição nordestina e faz parceria com a filha Flávia Virgínia na musica Avo; e Malásia (1996, Sony), que traz Correnteza (Tom Jobim e Luís Bonfá) e Sorri (Smile, Charles Chaplin, versão de João de Barro). Algumas de suas composições encontraram grandes interpretes, como Gal Costa (Açaí, Maria Bethânia (Alibi), Caetano Veloso (Oceano), Roberto Carlos (A ilha) e Nana Caymmi (Meu bem-querer). Nos EUA teve intérpretes como Carly Simon, Al Jarreau, Carmen McRae e o grupo Manhattan Transfer. Foram seus parceiros Artur Maia (Alivio), Orlando Morais (A rota do indivíduo), Gilberto Gil (Corisco), Chico Buarque (Alumbramento), alem de Cacaso, Aldir Blanc, Nelson Mota, entre outros.



Djavan - Te devoro
Composição : Djavan


Teus sinais
Me confundem
Da cabeça aos pés
Mas por dentro
Eu te devoro,
Teu olhar
Não me diz exato
Quem tu és
Mesmo assim
Eu te devoro...

Te devoraria
A qualquer preço,
Porque te ignoro,
Te conheço,
Quando chove ou
Quando faz frio,
Noutro plano
Te devoraria
Tal Caetano
A Leonardo DiCaprio...

É um milagre,
Tudo que Deus criou
Pensando em você,
Fez a via-láctea
Fez os Dinossauros,
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu,
Sem contar os dias
Que me faz morrer,
Sem saber de ti
Jogado à Solidão,
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida
Não! Não!

(Repetir a letra)

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você...(2x)

Viver, viver
Pra esperar você,
Quero viver
Pra esperar você,
Quero esperar você...

Kim Carnes - Bette Davis Eyes

Nascida em 20 de julho, EUA, 1945 na Califórnia. Ela escreveu sua primeira canção com apenas três anos e começou na música gravando fitas demo só para terminar o liceu e depois ela ganhou dois prêmios Grammy.

Uma canção escrita por Donna Weiss e Jackie DeShannon, "Bette Davis Eyes (Olhos de Bette Davis)", levou ao estrelato na primavera de 1981, a canção passou nove semanas sendo 1º lugar nos EUA., Se tornando a segunda canção que passou várias semanas em 1º lugar nos anos 80 depois de "físico" de Olivia Newton John que passou 10 semanas. Lá ela conheceu Kenny Rogers, que chegou a cantar músicas Journey no palco com a primeira edição.



Bette Davis Eyes
Kim Carnes
Composição : Donna Weiss/jackie Deshannon


Her hair is Harlowe gold,
Her lips sweet surprise
Her hands are never cold,
She's got Bette Davis eyes
She'll turn her music on you,
You won't have to think twice
She's pure as New York snow,
She's got Bette Davis eyes

And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious and she knows just
What it takes to make a crow blush
She got Greta Garbo stand up sighs,
She's got Bette Davis eyes

She'll let you take her home,
It whets her appetite
She'll lay you on her throne,
She's got Bette Davis eyes
She'll take a tumble on you,
Roll you like you were dice
Until you come at blue,
She's got Bette Davis eyes

She'll expose you, when she snows you
Off your feet with the crumbs she throws you
She's ferocious and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got Bette Davis eyes

And she'll tease you,
She'll unease you
All the better just to please you
She's precocious, and she knows just
What it takes to make a pro blush
All the boys think she's a spy,
She's got Bette Davis eyes...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Doação de orgãos



É muito egoísmo deixar tudo se acabar em um túmulo...

Roberta Sá - Mais Alguém

Aos 24 anos, a jovem cantora Roberta Sá apresenta o seu Braseiro com jeito de veterana.

Em pouco mais de 3 anos, a música passou de coadjuvante à protagonista na vida de Roberta, desde que ela teve a certeza de que esse era o caminho. Um show no Mistura Fina em 2002, foi uma espécie de marco zero na conquista de aliados de peso.

Felipe Abreu, que assina a direção do vocal de Braseiro, estava lá e foi o primeiro grande incentivador. O músico Paulo Malagutti entrara em cena na produção de uma demo com cinco músicas, que começou a ser gravada em 2003 no estúdio de Rodrigo Campello (que viria a produzir Braseiro).

Natural do Rio Grande do Norte, radicada no Rio de Janeiro desde os nove anos, Roberta sorri e confessa: “Depois de pronta, resolvi fazer a demo chegar às mãos de Gilberto Braga, que estava por estrear a novela Celebridade, e Mariozinho Rocha (o todo poderoso produtor musical da TV Globo). Na cara-de-pau, mesmo.”

O impulso de sagitariana foi prontamente recompensado: “As músicas da demo não casavam com os personagens, mas o Gilberto queria incluir o samba A Vizinha do Lado, de Dorival Caymmi, e me convidou pra gravá-lo”. O tema da personagem Jaqueline Joy foi destaque absoluto de Celebridades. Faltou apenas ligar o nome à pessoa.

Em seguida, Rodrigo Campello passou a trabalhar com Roberta no repertório do álbum de estréia. Felipe Abreu apresentou o material à irmã, Fernanda Abreu, no estúdio, quando a cantora ainda trabalhava na demo. Quando A Vizinha do Lado entrou na novela, Fernanda mostrou o material ao seu empresário João Mário Linhares, dono do selo MP,B.

O time de aliados ilustres ainda contou com as adesões de Ney Matogrosso, que divide vocais com Roberta a faixa Lavoura, Pedro Luís, os músicos da Parede e os veteranos do MPB-4.

O repertório de Braseiro é uma declaração de amor à música popular brasileira.

No processo de gravação de Braseiro, Roberta descobriu outra paixão: pesquisar repertório e ouvir muito. Sempre. O resultado de tanta dedicação à arte está aí.



Roberta Sá - Mais Alguém
Composição : Moreno Veloso e Quito Ribeiro


Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só.

E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar.

Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo
E rio amarelo.

Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha.

John Legend - We Just Don't Care

Artista sempre longe dos holofotes, John Legend começou a carreira (como pianista) tocando para as divas do R&B Lauryn Hill e Alicia Keys, quando seu albúm de estréia obteve 8 indicaçãoes ao Grammy. Get Lifted, com sonoridade sustentada no R&B e Hip Hop levou 3 prêmios: melhor cantor R&B, melhor albúm R&B e melhor artista estreante do ano. No sucessor Once Again, o astro surpreende e explora outras sonoridades com deliciosa soul music do início ao fim. Legend é considerado o soulman de sua geração. Suas canções são iluminadas feitas por quem transpira música e não tem medo de mudar.
Seu mais recente álbum Once again é imperdível, destacando o sucesso PDA (we just don’t care).

No ano de 2009, John fez um maior sucesso ao lado da cantora Ana Carolina com a musica single Entreolhares (The Way You’re Looking at Me) do Cd N9ve.



John Legend - We Just Don't Care

We Just Don’t Care
John Legend

Let’s go to the park
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we’ll go too far
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t care

You know I love you when you’re loving me
Sometimes it’s better when it’s publicly
I’m not ashamed I don’t care who sees
Just hugging and kissing our love exhibition all

We rendezvous out on the fire escape
I like to set up an alarm today
The love emergency don’t make me wait
Just follow, I’ll lead you
I urgently need you

Let’s go to the park
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we’ll go too far
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t

Let’s make love, let’s go somewhere they might
discover us
Let’s get lost link externo in lust
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t care

I see you closing down the restaurant
Let’s sneak and do it when your boss is gone
Everybody’s leaving, we’ll have some fun
Or maybe it’s wrong but you turn me on
Ooh, we’ll take a visit to your Mama’s house link externo
Creep to the bedroom while your Mama’s out
Maybe she will hear it when we scream and shout
And we will keep it rocking until she comes knocking

Let’s go to the park
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we’ll go too far
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t

Let’s make love, let’s go somewhere they might
discover us.
Let’s get lost in lust
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t care

If we keep up on this fooling around
We’ll be the talk of the town
I’ll tell the world I’m in love any time
Let’s open up the blinds ’cause we really don’t mind

Ooh I don’t care about the priority
Let’s break the rules and ignore society
Maybe our neighbor likes to spying too
So what if they watch when we do what we do

Oh, let’s go to the park
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we’ll go too far
We just don’t care
We just don’t care
We just don’t

Let’s make love, let’s go somewhere they might
discover us…

Kid Abelha e Lenine - Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha De Sapê) Acústico MTV

Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine, (Recife, 2 de fevereiro de 1959) é um cantor, compositor, arranjador e músico brasileiro.

Lenine se muda de Recife para o Rio de Janeiro em 1981, morando com alguns amigos compositores, aonde sempre juntos, compondo, criando e tentando sobreviver com a mistura musical do Regional com o MPB, uma tarefa nada fácil, já que era o momento do "Rock".

Em 1983, Lança em parceria com Lula Queiroga seu primeiro álbum “Baque Solto”.(Polygran)

Em 1992 Lança em parceria com o percussionista Marcos Suzano, o álbum ”Olho de peixe”.(Independente)

Em 1997 Lança seu primeiro álbum solo “O Dia em que Faremos Contato”, esse mesmo ganha dois prêmios Sharp, nas categorias “Revelação” e “Melhor Canção”, com “A Ponte” de Lenine e Lula Queiroga.

Em 1999 Lança o álbum “Na Pressão” (BMG), também levando o Prêmio APCA de “Melhor Álbum de Música Popular”.

Em 2000 Fica com a Direção Musical da mini série e do filme “Caramuru - A Invenção do Brasil”, com direção de Guel Arraes e Jorge Furtado

Em 2001 Fica com a Direção musical de “Cambaio”, espetáculo musical com canções de Edu Lobo e Chico Buarque, com direção de João Falcão.

Em 2002 Lança o álbum “Falange Canibal” (BMG), Ganhando o Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum Pop Contemporâneo”.

Em 2004 Participa do evento “Carte Blanche”, em Paris.

Lançamento de “Lenine InCité” - CD e DVD, gravado ao vivo em Paris, na Cité de La Musique.
O álbum ganhou dois Grammys Latinos - como “Melhor CD de Música Contemporânea” e “Melhor Canção” com “Ninguém Faz Idéia”, de Lenine e Ivan Santos &
4 Prêmios TIM (Melhor CD, Melhor Música, Melhor Cantor e Melhor Cantor Voto Popular)

Em 2005 faz a Produção de “Segundo”, de Maria Rita e a Produção de “De Uns Tempos Pra Cá”, de Chico César.

Em 2006 Lança o álbum “Lenine Acústico MTV” (Sony BMG), aonde o álbum ganhou o prêmio Grammy Latino na categoria “Melhor CD Pop Contemporâneo”.
Lançamento, nos Estados Unidos, da coletânea “Lenine” (Six Degrees Records)

Em 2007 faz a Produção do CD “Lonji” do cantor cabo verdiano Tcheka e a Trilha Sonora do espetáculo “Breu”, do Grupo Corpo.

Em 2008 faz a Produção do novo CD de Pedro Luiz e a Parede e lança o álbum Labiata (Universal).


Lenine - Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda
Composição : Hyldon


Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê...

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê...(3x)

De sapê!...

Jorge Ben - Que pena

Carioca de Madureira, mas criado no Catumbi, Jorge Ben Jor queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Tim Maia tinha pelo mesmo motivo). Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início foi bastante inovador.

No início da anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas que Nada" para uma pequena platéia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você, Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo conjunto de samba jazz Meireles e os Copa Cinco.

"Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.

Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina) e da Jovem Guarda (de Roberto Carlos). Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Tereza?", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.
Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal. Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não obtivessem sucesso comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.

Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson, Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.

Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo suingue. Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia. Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal do Sr. Washington Olivetto, proprietário da W/Brasil, que o pediu para criar uma música sobre a agência.

Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995. Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para platéias formadas principalmente por jovens.



Que Pena
Jorge Ben Jor


Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
Ela era uma rosa
As outras eram manjericão
As outras eram manjericão
Ela era uma rosa
Ela era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração

Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não ficar sozinho
No meio da rua, no meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão

Frejat - Amor pra recomeçar

Roberto Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro.É vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.
Sua mãe é de origem judaica e seu pai de origem árabe,gostava dos classicos como Janis Joplin e Ângela Rô Rô sempre interessando-se por MPB e Rock Brasileiro,na qual quando conheceu Cazuza ambos descobriram os mesmos "gostos" de generos musicais.
Barão Vermelho
Em 1981, junto com Maurício Barros e Guto Goffi fundaram do grupo Barão Vermelho,onde mais tarde ingressariam Dé e Cazuza.No Barão Vermelho,ele formaria a dupla de compositores Frejat/Cazuza,que ali só tocava covers viria a formar suas proprias canções e um repertorio proprio.O Primeiro Lp,"Barão Vermelho" gravado em dois dias não teve muitas vendagens,mas influenciaria a banda a Lançar o segundo album, "Barão Vermelho 2",vindo logo depois "Maior Abandonado" onde implacaria o Hit "Bete Balanço" tema do filme "Bete Balanço".Logo depois vindo a apresentação no Rock In Rio em 1985.No mesmo ano Cazuza deixaria a banda para dedicar-se a carreira solo,então Frejat assumiria os vocais~ da banda,e continuando a parceria com Cazuza.Nestes 20 anos de carreira e 13 álbuns, Frejat compôs músicas de grande sucesso na história do rock brasileiro, dentre as quais: "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Eu Queria Ter Uma Bomba","Pedra, Flor e Espinho", "O Poeta Está Vivo", "Pense e Dance" e "Por você".Ao longo dos anos, a banda teve uma constante renovação, que atraiu novos fãs. Seus shows atraiam um público numeroso, e as vendas de alguns discos atingiram marcas bem altas. A liderança de Frejat sempre foi considerada essencial no sucesso da banda, e sempre esteve envolvido em cada novo lançamento, passando da composição até a produção e pós-produção dos CDs.
Carreira Solo
Em 2001,lançou seu primeiro album solo "Amor Pra Remomeçar",obtendo sucesso com a faixa-titulo,"Homem Não Chora ","Segredos" e "Quando O Amor Era Medo", onde vários artistas proeminentes gravaram arranjos de suas composições, incluindo Caetano Veloso, Gal Costa, Cazuza, Cássia Eller e Ney Matogrosso.Em 2003 Lança seu segundo album Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo e em 2008 "Intimidade Entre Estranhos",realizando uma turne pelo Brasil para divulgação do trabalho.



Frejat - Amor pra recomeçar
Composição : Frejat/Mauricio Barros/Mauro Sta. Cecília

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Graziella Schazad - Take On Me

Com 25 anos de idade esta cantora e compositora nasceu em Berlim, Mãe polonesa e pai afegão. Graziella Schazad começou a tocar guitarra aos 3 e violino aos 4 anos de idade. Quando tinha 9 anos sua mãe finalmente comprou-lhe as lições desejada para piano e ela começou a estudar ... Em 1995 ela se tornou aluna externa no Hanns Eisler Conservatory of Music e estudou violino clássico, bem como o piano clássico. Aos treze começou a escrever suas primeiras canções e desde então tem colocado a desilusão como experiência alegre em suas canções, Em 2001 deixou os estudos clássicos, Seguiu em viagens e apresentações por toda a Europa. Em 2004 decidiu se dedicar a sua carreira solo, mudou-se para Hamburgo e começou a compor seu primeiro álbum solo. Ganhou o regional Emergenza Acoustic Showcase, 6 Singer Songwriter Slams em uma sequencia e foi a vencedora do verão 2007 Singer Songwriter Finals. A estação de televisão nacional NDR a convidou para apresentar seu álbum de estréia e Segundo o jornal alemão "Hamburger Morgenpost", tem encantado o público de Hamburgo em vários espectáculos no "Hamburger Schauspielhaus", o maior teatro alemão, para não mencionar os mais de 40 shows que ela fez nos seis primeiros meses de 2008. Graziella Schazad recentemente lançou seu primeiro EP e descreve o seu estilo musical como pop acústica artesanal.



Graziella Schazad: "Take On Me"
Composição : Magne Furuholmen/Morten Harket/Paul Waaktaar-Savoy


We're talking away
I don't know what I'm to say
I'll say it anyway
Today's another day to find you
Shying away
I'll be coming for your love, OK?

Take on me
Take me on
I'll be gone
In a day or two

So needless to say
I'm odds and ends
But I'll be stumbling anyway
Slowly learning that life is OK
Say after me
It's no better to be safe than sorry

Take on me
Take me on
I'll be gone
In a day or two

Oh the things that you say
Is it life or just to play my worries away
You're all the things I've got to remember
You're shying away
I'll be coming for you anyway

Take on me
Take me on
I'll be gone
In a day or two

domingo, 17 de abril de 2011

Roberta Campos e Nando Reis - De Janeiro a Janeiro

Cantora, compositora...mineira!!! xxx. Ela é daquelas mocinhas, aquelas lindas, que a gente olha e tem vontade de ir lá abraçar ou pelo menos ver bem de pertinho pra saber se é de verdade.

Cantora, compositora e mineira, radicada em São Paulo, a artista vem aos poucos ganhando seu espaço; em março de 2009 assinou com a Deckdisc e está dedicando o segundo semestre deste ano na produção do novo trabalho.

Ela compõe desde criança, e já participou de várias bandas, dentre elas a Pop Troti de Sete Lagoas/MG – onde gravou um EP com canções de sua autoria e teve a primeira grande aceitação do público.

Sua influência musical vai de Bob Dylan a Milton Nascimento, tem uma pitadinha de Folk/Rock, com um toque marcante da música mineira.

A primeira faixa do disco, “Varrendo a Lua” está sendo executada na rádio Nova Brasil FM.

Seu primeiro CD, gravado em 2008, com o título de “Para aquelas perguntas tortas” que, como diz Roberta - “totalmente autoral, produzido por mim, gravado por mim, feito por mim, lançado por mim, enfim, tudo por mim” vem recebendo elogios de grandes artistas como Leoni que disse em um fórum da internet: “Adoro a voz e o estilo dela, uma artista com grandes qualidades”, Marcelo Camelo que declarou na revista Rolling Stones: “É para gente como Leandro Tavares ou a Roberta Campos cantar, que eu componho”.

Podemos citar também Ricardo Koctus (Pato Fu) que em participação no programa feito em casa na Rádio Inconfidência em maio deste ano em Belo Horizonte, fez elogios ao jeito de ser e cantar da artista e tocou suas músicas.

A mocinha dona de um belo par de olhos azuis, é corajosa, entra no palco sozinha com sua voz, empunhando violão e gaita e faz seu show com aquela leveza que, quem já assistiu o clip da canção “Varrendo a lua” sabe muito bem como é; a canção vem ganhando espaço nas rádios, e seu myspace www.myspace.com/robertacampos recebe novas visitas a cada dia.

Roberta conta com seu jeitinho doce e sua influência de mineira legítima, que busca levar sua música ao maior número de pessoas possíveis, levar a mensagem de carinho, tentando mudar um pedacinho do mundo, que seja com palavras positivas e acima de tudo levando amor.

Desta forma, dia a dia vamos ouvindo falar da voz, do jeito, das canções, da leveza que é o seu primeiro disco, dos videoclipes de Roberta Campos, e muito, mas muito mais em pouco tempo vamos ver por aí.




Roberta Campos e Nando Reis - De Janeiro a Janeiro
Composição : Roberta Campos


Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar,deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar

Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de Janeiro Á janeiro
Até o mundo acabar

Sting - Fragile (Live)

Gordon Matthew Sumner, nasceu em 2 de outubro de 1951 em Newcastle, Inglaterra. O termo "Sting" ou "ferroada" foi concebido a ele por colegas de escola durante uma apresentação onde uma abelha entrou em sua calça pelas pernas. Essa gozação se transformou em nome, o qual levou para a sua banda The Police onde era baixista e vocalista e perdura até hoje. Sting, que já era conhecido no Brasil como baixista do grupo The Police, tornou-se ainda mais famoso após a turnê do disco Nothing Like the Sun, realizada no país em 1987. Após um memorável show realizado em novembro daquele ano no Estádio do Maracanã, iniciou viagens pela Amazônia, onde conheceu o Cacique Raoni. Após essa amizade, Sting passou a defender a causa ecológica. Seu primeiro trabalho solo entitulado "The Dream Of Blue Turtles" lançado pela A&M Records em 1985 e foi recebido com entusiasmo pela critica mundial. Logo depois,no mesmo ano, Sting convocou alguns musicos de jazz para iniciar sua primeira turnê mundial de onde nascera o glorioso album "Bring On The Night", apesar do receio dos executivos da A&M Records demonstrarem por ser uma turnê um tanto "experimental" pela diferença de estilos entre o cantor e a banda. Sting foi agraciado pela Rainha Elizabeth II com o titulo de Sir denominado "Comandante do Império Britânico".



Sting - Fragile (Live)

If blood will flow when flesh and steel are one
Drying in the colour of the evening sun
Tomorrow's rain will wash the stains away
But something in our minds will always stay

Perhaps this final act was meant
To clinch a lifetime's argument
That nothing comes from violence
and nothing ever could
For all those born beneath an angry star
Lest we forget how fragile we are

On and on the rain will fall
Like tears from a star
Like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are
How fragile we are

On and on the rain will fall
Like tears from a star
Like tears from a star
On and on the rain will say
How fragile we are
How fragile we are
How fragile we are
How fragile we are

sábado, 16 de abril de 2011

Nelson Motta


Nelson Mota sobre Cartola



Nelson Cândido Motta Filho (São Paulo, 29 de outubro de 1944) é um jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical e letrista brasileiro. Filho de Maria Cecília Motta e Nelson Cândido Motta.

Nasceu na capital paulista, mas foi morar no Rio de Janeiro com os seus pais quando tinha apenas seis anos de idade.

Em 1966, venceu a fase nacional do I Festival Internacional da Canção (FIC), com sua canção Saveiros (com Dori Caymmi), interpretada por Nana Caymmi.

Participou da bossa nova junto com nomes como Edu Lobo e Dori Caymmi. Ajudou no desenvolvimento do rock brasileiro, através de seu trabalho como jornalista em O Globo e no programa Sábado Som, pela Rede Globo. No final da década de 80 foi responsável pelo lançamento de Marisa Monte e pela produção do festival Hollywood Rock.

Autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes), Motta já dirigiu espetáculos no Brasil e no exterior e produziu discos de grandes astros e estrelas da MPB tais como Elis Regina, Marisa Monte, Gal Costa, Daniela Mercury, entre outros.

Foi diretor artístico da gravadora Warner Music, produtor da Polygram e também participou do programa Manhattan Connection, do canal GNT, por oito anos.

Escreveu Noites Tropicais, que vendeu mais de 100 mil cópias, O Canto da Sereia (editora Objetiva), Nova York é aqui (editora Objetiva), Memória Musical (editora Sulina), Bandidos e Mocinhas (editora Objetiva), entre outros. Seu mais recente título, Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia, também da Objetiva, biografia do cantor morto em 1998.

Nelson mantém o programa musical Sintonia Fina, que toca em várias rádios do país. Atualmente está produzindo o roteiro do Noites Tropicais, documentário, e Bandidos e Mocinhas, que vai virar filme, e mantém também uma coluna sobre cultura que vai ao ar as sextas feiras no Jornal da Globo.

Nelson tem três filhas: Joana, 35, de seu primeiro casamento, Esperança, 31, e Nina, 26, que teve com a atriz Marília Pêra, quatro ex-mulheres (além de Marília, Mônica Silveira, a empresária Costanza Pascolato e a publicitária Adriana Penna) e três netos, duas meninas e um menino.

Outros conteúdos relacionados a Nelson Motta

Nelson Motta entrevista Raul Seixas (1976) http://www.youtube.com/watch?v=erqX95Jfjfw
Juca Kfouri entrevista Nelson Motta – ESPN http://www.youtube.com/watch?v=dkcXlRuWR8A
Entrevista de Tim Maia no programa “Jô Onze e Meia”, de Jô Soares – SBT (sem data) http://www.youtube.com/watch?v=ZN4azRthF1w
Página do programa “Nelson Motta Especial”, da GloboNews, com memórias e comentários sobre música http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,JOR390-17665,00.html
Entrevista para IstoÉ Gente (2000) http://www.terra.com.br/istoegente/30/reportagens/entrev_nelson.htm
Nelson Motta fala sobre o trabalho de Marisa Monte (2008) http://www.youtube.com/watch?v=SFRqefY4Rb8
Texto transcrito da entrevista dada do programa Roda Viva – TV Cultura (1995) http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/pgm0472
Perfil na Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Motta

O que já disseram sobre ele


“Nelson Motta não nasceu ontem, nem viveu pouco. Uma parte muito significativa da música brasileira contemporânea [e de sua história] passa por Nelsinho, seus companheiros, colegas, parceiros, intérpretes e amigos. Não é nem preciso a gente tentar uma biografia aqui, pois a vida de nelsinho está online. De resto, se você não sabia dele, provavelmente ainda não nasceu”
Silvio Meira, jornalista, no blog pessoal (2009)
http://smeira.blog.terra.com.br/2009/07/10/nelson-motta-estrelinhas-constelaes-e-galxias/

“A série de shows em Brasília e a calorosa noite em Belo Horizonte me deixaram muito feliz – com a certeza de que o ‘sim’ que disse ao Nelson Motta lá no fim de 2006 foi uma dos maiores acertos na minha carreira.”
Fernanda Takai, cantora, no blog pessoal (2008)
http://fernandatakai.com.br/2008/04/01/antes/

“O jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta criticou a crítica do jornal [Folha de S. Paulo] que criticou o show de Caetano Veloso e Roberto Carlos em São Paulo. Até aí, não teria nada demais, até porque o jornal bem que gosta de uma polêmica. Acontece que a direção do jornal foi informada que Nelson Motta havia trabalhado na produção deste show. Cobrado por seus superiores por ter omitido esta informação, ele se aborreceu e disse tchau, não admitindo que colocassem em dúvida a sua ética profissional. O caso Motta-Folha pode nos recomendar uma reflexão sobre os caminhos e interesses cruzados entre jornalismo e entretenimento, cada vez mais comuns. Em um dos seus livros, o jornalista e professor José Arbex já definiu esta prática como ‘shownalismo’.”
Ricardo Kotscho, jornalista, em sua coluna no iG (2008)
http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/2008/09/11/por-que-nelson-motta-saiu-da-folha/

Lulu Santos - Apenas mais uma de Amor

Luís Maurício Pragana dos Santos nasceu no Rio de Janeiro RJ em 04 de Maio de 1953. Formou seu primeiro conjunto aos 12 anos, com repertório dos Beatles. Iniciou carreira profissional aos 19 anos como membro do grupo Veludo Elétrico, entrando um ano depois no Vímana, que incluía Lobão na bateria, Fernando Gama no contrabaixo e Ritchie nos vocais e que gravou um compacto na Som Livre em 1977 (Zebra e Masquerade), alem de participar do LP Ave noturna, de Fagner. Iniciando carreira solo, compôs a trilha do filme Os sete gatinhos, de Neville d’Almeida e lançou um compacto pela Polygram, Gosto de batom (Bernardo Vilhena e Pedro Fortuna) com seu nome verdadeiro, Luís Maurício. Mais tarde, trabalhou como selecionador de repertório de trilhas de novelas da TV Globo e escreveu textos na revista Somtrês. Em 1981 assinou contrato com a WEA e gravou seu primeiro disco com o nome Lulu Santos, Tesouro da juventude (com Nelson Mota), que se tornou seu primeiro grande sucesso. O primeiro LP, Tempos modernos, de 1982, incluiu vários êxitos, como a faixa-título e De repente Califórnia, além de estabelecer um padrão para sua carreira. Seus sucessos incluem ainda Um certo alguém, Casa (1987), Toda forma de amor (1988) e A cura (1988). Em 1987 passou a trabalhar com a gravadora BMG, tendo feito nesse período apenas um disco na Polygram, Mondo cane, em 1992. Em 1985 participou com êxito do primeiro festival Rock In Rio. Premiado com um Disco de Platina por seu LP Lulu, de 1987, recusou o prêmio em plena cerimonia de entrega, no Maracanãzinho, por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias. Nos anos de 1990, gravou três discos de dance-music em parceria com o DJ Memê: Assim caminha a humanidade, Eu e Memê, Memê e eu e Anticiclone musical. Seu disco de 1997, Liga lá, com arrojadas fusões com o techno, tem participação do maestro e arranjador Rogério Duprat e de Ritchie. Produziu também discos de outros artistas, como Televisão, dos Titãs, e O melhor dosiguais, do Premeditando o Breque.


Lulu Santos - Apenas mais uma de Amor
Composição : Lulu Santos / Nelson Motta


Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver...
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Florbela Espanca - Frieza


























Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.

Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.

Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa.

Em 1903, aos sete anos, faz seu primeiro poema, A Vida e a Morte. Desde o início é muito clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.

Em 1908 Antônia Conceição, mãe de Florbela, falece. Florbela então ingressa no Liceu de Évora, onde permanece até 1912, fazendo com que a família se desloque para essa cidade. Foi uma das primeiras mulheres a ingressar no curso secundário, fato que não era visto com bons olhos pela sociedade e pelos professores do Liceu. No ano seguinte casa-se no dia de seus 19 anos com Alberto Moutinho, colega de estudos.

O casal mora em Redondo até 1915, quando regressa à Évora devido a dificuldades financeiras. Eles passam a morar na casa de João Maria Espanca. Sob o olhar complacente de Florbela ele convive abertamente com uma empregada, divorciando-se da esposa em 1921 para casar-se com Henriqueta de Almeida, a então empregada.

Voltando a Redondo em 1916, Florbela reúne uma seleção de sua produção poética de 1915 e inaugura o projeto Trocando Olhares, coletânea de 88 poemas e três contos. O caderno que deu origem ao projeto encontra-se na Biblioteca Nacional de Lisboa, contendo uma profusão de poemas, rabiscos e anotações que seriam mais tarde ponto de partida para duas antologias, onde os poemas já devidamente esclarecidos e emendados comporão o Livro de Mágoas e o Livro de Soror Saudade.

Regressando a Évora em 1917 a poetisa completa o 11º ano do Curso Complementar de Letras, e logo após ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após um aborto involuntário, se muda para Quelfes, onde apresenta os primeiros sinais sérios de neurose. Seu casamento se desfaz pouco depois.

Em junho de 1919 sai o Livro de Mágoas, que apesar da poetisa não ser tão famosa faz bastante sucesso, esgotando-se rapidamente. No mesmo ano passa a viver com Antônio Guimarães, casando-se com ele em 1921. Logo depois Florbela passa a trabalhar em um novo projeto que a princípio se chamaria Livro do Nosso Amor ou Claustro de Quimeras. Por fim, torna-se o Livro de Soror Saudade, publicado em janeiro de 1923.

Após mais um aborto separa-se pela segunda vez, o que faz com que sua família deixe de falar com ela. Essa situação a abalou muito. O ex-marido abriu mais tarde em Lisboa uma agência, “Recortes”, que enviava para os respectivos autores qualquer nota ou artigo sobre ele. O espólio pessoal de Antônio Guimarães reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981, ano do falecimento do ex-marido. Ao todo são 133 recortes.

Em 1925 Florbela casa-se com Mário Lage no civil e no religioso e passa a morar com ele, inicialmente em Esmoriz e depois na casa dos pais de Lage em Matosinhos, no Porto.

Passa a colaborar no D. Nuno em Vila Viçosa, no ano de 1927, com os poemas que comporão o Charneca em Flor. Em carta ao diretor do D. Nuno fala da conclusão de Charneca em Flor, e fala também da preparação de um livro de contos, provavelmente O Dominó Preto.

No mesmo ano Apeles, irmão de Florbela, falece em um trágico acidente, fato esse que abalou demais a poetisa. Ela aferra-se à produção de As Máscaras do Destino, dedicando ao irmão. Mas então Florbela nunca mais será a mesma, sua doença se agrava bastante após o ocorrido.

Começa a escrever seu Diário de Último Ano em 1930. Passa a colaborar nas revistas Portugal Feminino e Civilização, trava também conhecimento com Guido Batelli, que se oferece para publicar Charneca em Flor. Florbela então revê em Matosinhos as provas do livro, depois de tentar o suicídio, período em que a neurose se agrava e é diagnosticado um edema pulmonar.

Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.



Os teus olhos são frios como espadas,
E claros como os trágicos punhais;
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lãminas geladas.

Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!

Mas não te invejo, Amor, essa indiferença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!

Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
“Ah! Quem me dera, Irmã, amar assim!…”

Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade

terça-feira, 12 de abril de 2011

Guilherme Arantes - Meu mundo e nada mais

Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro. Começou sua carreira como tecladista da banda Moto Perpétuo.

Em 1976, “um anjo mau, desses que vive nas telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser sucesso na vida. E ele foi.” Mas, já em 1977, Guilherme Arantes, paulistano da Bela Vista – o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S. Paulo, bravo: “Eu não abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) no quarto ano para ser herói de gravadora”. Referia-se a uma pendenga com a Som Livre. E até hoje Arantes é polêmico no que se refere a suas declarações, no que concerne ao mercado fonográfico.

Na mesma entrevista, ele explicava: “minha geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais também. Além disso, o momento estava mais para parar que para começar.” A verdade é que, com o fim do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975, veio o vazio. Ele mesmo confessaria: “o Moto Perpétuo durou quase um ano e quando paramos eu fiquei um pouco perdido”.

Foi nessa altura da vida, que uma de suas composições estourou e foi utilizada na trilha sonora da telenovela Anjo Mau (de Cassiano Gabus Mendes, exibia na Rede Globo em 1976). E quem não se recorda da famosa frase musical “quando eu fui ferido, vi tudo mudar”, que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem Censura, da TVE Rio, seria originalmente “me atirei no mundo e vi tudo mudar”. A canção teria sido mudada às pressas, a pedido do produtor musical da telenovela, para adequar-se ao personagem vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em 1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de Arantes – o ator Kadu Moliterno.

Quanto a Meu mundo e nada mais - a tal canção - se tornaria um ícone no imaginário popular brasileiro - identificada já nos primeiros acordes - a famosa abertura de solo de piano. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna, Fafá de Belém, Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de “Deixa chover” tocada em “Joana, a Virgem” – telenovela de produção venezuelana.

E, com isso, lá se vão trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo menos vinte canções que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows, embora declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um disco chamado “Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes”, com muitas de suas canções mais bonitas e que, por uma razão ou outra, não foram muito executadas.

Foram também 32 coletâneas e 23 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como “bom leonino”, e “inconformado” com “apenas isso” para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o “certificado Steinway”, da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.

Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado New classical piano solos, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano.

No momento, Guilherme Arantes viaja pelo Brasil com seu show, fruto ainda de seu 23º disco - Aprendiz – e que marcou, em 2003, seu retorno à gravadora Som Livre. Prepara seu 24º disco, e que vem aí com já anunciadas novas parcerias com Nelson Motta, ao estilo de Coisas do Brasil e Marina no Ar, com a regravação de Por todo canto, gravada originalmente por Carla Visi, em 2003, e a canção que fez especialmente para a capital baiana - Salvador, Primavera e Outono, já divulgada em download na Internet, em 2004.

Esporadicamente, também, tem feito shows com Leila Pinheiro e outro com Flávio Venturini e convidados, tais como Vander Lee, e que, ao que tudo indica, muito em breve também será transformado em DVD.

Assim, nesses últimos trinta anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multi formação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.



Guilherme Arantes - Meu mundo e nada mais
Composição : Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Anjos - Esse Amor Que Pintaste/ You are the one (I miss you) - Tour Viver

Para a Linda Princesa Celta, Razão de uma felicidade renascida e cuidada.


Os Anjos são uma dupla de cantores portugueses constituída pelos irmãos Sérgio e Nelson Rosado. Nelson Rosado e Sérgio Rosado, nascidos em 3 de Fevereiro de 1976 e 22 de Fevereiro de 1980 em Lisboa, desde cedo tiveram o sonho da música, entrando para a Academia da Música aos 7 e 8 anos respectivamente.

Após a entrada na Academia, passaram a actuar essencialmente em bailes e festas populares, sendo conhecidos nesse tempo como os "Irmãos Rosado".Em 1996 participam no programa "Lugar aos Mais Novos" da Rádio Renascença donde saem vencedores.

No ano seguinte, segue-se a participação na "Casa de Artistas" da RTP, onde ganham o primeiro lugar. Nesse mesmo ano (1997) são ainda convidados para pertencer ao grupo Sétimo Céu, grupo que apesar de ter tido alguns sucessos termina em 1998.

Em 1999, a dupla é convidada por uma produtora nacional surgindo com um novo nome: os Anjos. Desde então têm somado bastantes sucessos e feito muitos concertos por todo o país.

O nome da banda é uma homenagem à Avó, pois quando se encontravam a escolher o nome a Avó dizia:
"Qualquer um está bom para vocês, meus anjinhos".

Outra possibilidade que surgiu para o nome do grupo foi "From M to M", ou seja, de Mano para Mano. O single de estreia Ficarei vendeu mais de 150 mil unidades. Em 3 meses foram vendidas mais 40 mil cópias do primeiro álbum. No Verão de 1999 fizeram mais de 150 concertos. 



Anjos

Não sei se o mundo mudou só por te ter,
talvez seja a noite o sol que se acendeu aqui,
contigo aprendi a ver mais alto a ser maior,
descobrimos tudo o que o amor guardou.
Só tu consegues ter o meu olhar,
escrito nos sonhos abraçado ao mar,
rasgar no vento que é meu,
a saltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração,
esquecendo o medo espalhado no chão,
inventas no céu a cor para esse amor que pintaste........
Não sei se tudo o que sou é por ti,
talvez tenhas feito em mim o que ninguem mais fez,
contigo cresci acordei estrelas pr'á do calor,
descobrimos como adormecer a dor.
Só tu consegues ter o meu olhar,
escrito nos sonhos abraçado ao mar,
rasgar no vento que é meu,
a saltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração,
esquecendo o medo espalhado no chão,
inventas no céu a cor para esse amor que pintaste........
Abre as mãos e tudo o que cai
São histórias e vidas que fomos,
Abre os braços e tudo o que sai
É que és tudo o que sempre quis.
Só tu consegues ter o meu olhar,
escrito nos sonhos abraçado ao mar,
rasgar no vento que é meu,
a saltar o céu e no céu sonhar.
Só tu desenhas o meu coração,
esquecendo o medo espalhado no chão,
inventas no céu a cor para esse amor que pintaste
Diz-me onde estás, onde estás