sábado, 16 de abril de 2011

Nelson Motta


Nelson Mota sobre Cartola



Nelson Cândido Motta Filho (São Paulo, 29 de outubro de 1944) é um jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical e letrista brasileiro. Filho de Maria Cecília Motta e Nelson Cândido Motta.

Nasceu na capital paulista, mas foi morar no Rio de Janeiro com os seus pais quando tinha apenas seis anos de idade.

Em 1966, venceu a fase nacional do I Festival Internacional da Canção (FIC), com sua canção Saveiros (com Dori Caymmi), interpretada por Nana Caymmi.

Participou da bossa nova junto com nomes como Edu Lobo e Dori Caymmi. Ajudou no desenvolvimento do rock brasileiro, através de seu trabalho como jornalista em O Globo e no programa Sábado Som, pela Rede Globo. No final da década de 80 foi responsável pelo lançamento de Marisa Monte e pela produção do festival Hollywood Rock.

Autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes), Motta já dirigiu espetáculos no Brasil e no exterior e produziu discos de grandes astros e estrelas da MPB tais como Elis Regina, Marisa Monte, Gal Costa, Daniela Mercury, entre outros.

Foi diretor artístico da gravadora Warner Music, produtor da Polygram e também participou do programa Manhattan Connection, do canal GNT, por oito anos.

Escreveu Noites Tropicais, que vendeu mais de 100 mil cópias, O Canto da Sereia (editora Objetiva), Nova York é aqui (editora Objetiva), Memória Musical (editora Sulina), Bandidos e Mocinhas (editora Objetiva), entre outros. Seu mais recente título, Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia, também da Objetiva, biografia do cantor morto em 1998.

Nelson mantém o programa musical Sintonia Fina, que toca em várias rádios do país. Atualmente está produzindo o roteiro do Noites Tropicais, documentário, e Bandidos e Mocinhas, que vai virar filme, e mantém também uma coluna sobre cultura que vai ao ar as sextas feiras no Jornal da Globo.

Nelson tem três filhas: Joana, 35, de seu primeiro casamento, Esperança, 31, e Nina, 26, que teve com a atriz Marília Pêra, quatro ex-mulheres (além de Marília, Mônica Silveira, a empresária Costanza Pascolato e a publicitária Adriana Penna) e três netos, duas meninas e um menino.

Outros conteúdos relacionados a Nelson Motta

Nelson Motta entrevista Raul Seixas (1976) http://www.youtube.com/watch?v=erqX95Jfjfw
Juca Kfouri entrevista Nelson Motta – ESPN http://www.youtube.com/watch?v=dkcXlRuWR8A
Entrevista de Tim Maia no programa “Jô Onze e Meia”, de Jô Soares – SBT (sem data) http://www.youtube.com/watch?v=ZN4azRthF1w
Página do programa “Nelson Motta Especial”, da GloboNews, com memórias e comentários sobre música http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,JOR390-17665,00.html
Entrevista para IstoÉ Gente (2000) http://www.terra.com.br/istoegente/30/reportagens/entrev_nelson.htm
Nelson Motta fala sobre o trabalho de Marisa Monte (2008) http://www.youtube.com/watch?v=SFRqefY4Rb8
Texto transcrito da entrevista dada do programa Roda Viva – TV Cultura (1995) http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/pgm0472
Perfil na Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Motta

O que já disseram sobre ele


“Nelson Motta não nasceu ontem, nem viveu pouco. Uma parte muito significativa da música brasileira contemporânea [e de sua história] passa por Nelsinho, seus companheiros, colegas, parceiros, intérpretes e amigos. Não é nem preciso a gente tentar uma biografia aqui, pois a vida de nelsinho está online. De resto, se você não sabia dele, provavelmente ainda não nasceu”
Silvio Meira, jornalista, no blog pessoal (2009)
http://smeira.blog.terra.com.br/2009/07/10/nelson-motta-estrelinhas-constelaes-e-galxias/

“A série de shows em Brasília e a calorosa noite em Belo Horizonte me deixaram muito feliz – com a certeza de que o ‘sim’ que disse ao Nelson Motta lá no fim de 2006 foi uma dos maiores acertos na minha carreira.”
Fernanda Takai, cantora, no blog pessoal (2008)
http://fernandatakai.com.br/2008/04/01/antes/

“O jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta criticou a crítica do jornal [Folha de S. Paulo] que criticou o show de Caetano Veloso e Roberto Carlos em São Paulo. Até aí, não teria nada demais, até porque o jornal bem que gosta de uma polêmica. Acontece que a direção do jornal foi informada que Nelson Motta havia trabalhado na produção deste show. Cobrado por seus superiores por ter omitido esta informação, ele se aborreceu e disse tchau, não admitindo que colocassem em dúvida a sua ética profissional. O caso Motta-Folha pode nos recomendar uma reflexão sobre os caminhos e interesses cruzados entre jornalismo e entretenimento, cada vez mais comuns. Em um dos seus livros, o jornalista e professor José Arbex já definiu esta prática como ‘shownalismo’.”
Ricardo Kotscho, jornalista, em sua coluna no iG (2008)
http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/2008/09/11/por-que-nelson-motta-saiu-da-folha/

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