quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Paulo Ricardo - Beautiful Girl

Paulo Ricardo Oliveira Nery, ou apenas Paulo Ricardo (Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1962), é um cantor brasileiro.

Nasceu no bairro da Urca. Carioca, cresceu ouvindo bossa nova e Jovem Guarda. Desde a infância interessou-se por música, estudando um pouco de teclado na adolescência. Em 1977, muda-se para São Paulo e passa a atuar como baterista em uma banda, aprendendo em seguida a tocar violão. Logo forma a banda Prisma e, já nos anos 80, o grupo Aura, sempre voltado para o rock progressivo e new wave. Depois de cursar alguns períodos da faculdade de jornalismo, passa uma temporada em Londres, entre 1982 e 1983, onde trabalha como correspondente de uma revista de música.

De volta ao Brasil, forma o grupo RPM (Revoluções Por Minuto), no qual tocava baixo e era o vocalista, junto de Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e P. A… O grupo estréia em show em 1984 e se tornam um dos maiores fenômenos do rock brasileiro, em apenas um único disco vendeu 2,5 milhões de cópias.

Na década de 1990, o cantor iniciou uma carreira solo, no qual passou por vários estilos, com ênfase na música romântica, até que, em 2002, retomou a carreira junto ao grupo RPM, lançando CD e DVD ao vivo. Algum tempo depois, a banda novamente se desfez, por conta da marca RPM.

Beautiful Girl
Paulo Ricardo
Composição: Andrew Farris

Nicky's in the corner
With a black coat on
Running from a bad home
With some cat inside

Now where did you find her
Among the neon lights
That haunt the streets outside
She says
Stay with me

Beautiful girl
Stay with me
Beautiful girl
Stay with me
She wants to go home

From doorway to doorway
Street corner to corner
With the neon ghosts in the city
And she says

Stay with me
Stay with me
Stay with me
Stay with me

She's so scared
So very frightened
Anything could happen
Right here tonight

Beautiful girl
Stay with me
Beautiful girl
Stay with me
She wants to go home

Stay with me
Beautiful girl
Stay with me
Beautiful girl
Stay with me
Beautiful girl
Stay with me
Beautiful girl

Contra essa ditadura, muitos artistas já tentaram usar a sua arte para chamar atenção sobre o preconceito contra pessoas acima do peso. Um exemplo disso é Beautiful Girl, do INXS.
A música teve como inspiração o nascimento da filha de Andrew Ferriss, membro da banda, mas a letra e o vídeo foram utilizadas em uma campanha americana de combate à anorexia.
Amber Riley Ela representa! Um dos destaques do elenco da série Glee, a intérprete de Mercedez Jones com muito talento aos poucos foi conquistando e emocionando o público. Seu currículo antes de Glee se resume na informação de que na adolescência fez um teste para American Idol, mas foi rejeitada pelos produtores. Com a superexposição que obteve na série, todos puderam enfim ver do que ela é capaz.
Uma das cenas mais bonitas protagonizadas por Amber na primeira temporada da série é a que ela interpreta “Beautiful”, de Christina Aguilera, no qual ela resolve assumir suas formas sem a vergonha de ser como é. E quer saber? Ela é beautiful.
Fonte - http://mundodesissi.wordpress.com/page/2/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Engenheiros do Hawaii - Negro Amor

Quatro estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Maltz (bateria), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Stein (guitarra) - resolveram formar uma banda apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa.

Começaram a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows pelo interior do Rio Grande do Sul. A banda, em menos de quatro meses de carreira já consegue gravar duas músicas na coletânea Rock Grande do Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da participação do álbum na última hora.

Quando a banda seguiu com seus ensaios, durante a greve da faculdade, Carlos Stein realizou uma viagem, o que acabou inviabilizando sua permanência no grupo, e, tempos depois, ele passa a integrar a banda Nenhum de Nós. Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais, em 1986. O norte musical do disco apontava para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o The Police e o Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda Forma de Poder" e "Segurança", que foram temas de novela, além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".

Antes de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa, conhecido músico gaúcho.

Os Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. A banda muda o direcionamento temático, iniciando uma trilogia baseada no rock progressivo, com discos com repetições de temas gráficos e musicais e letras em que ocorre a auto-citação. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes platéias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a Estrela de Davi e a cruz suástica nazista.

O disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa do álbum como pelo tema e estilo de suas canções. Destaque para as músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos & Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro.

Consolidada a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro "ao vivo". Suas canções mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico, presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.

O disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis, e a faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som progressivo, calcado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais eletrônica de teclados e bateria. Gessinger passa a assumir também os teclados da banda e começam a surgir as baladas "piano e voz" da banda. São dele as canções "A Violência Travestida Faz Seu Trottoir", "O Exército de Um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita Simetria". Em meio aos novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do segundo disco, "A Revolta dos Dândis", também era bastante executada pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela Folha de São Paulo.

O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda. Há redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock'n'roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção "Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da Fronteira, bastante executada nas rádios. Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.

No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, Gessinger, Licks e Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake, And Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.

O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma idéia da banda Rush, que faz o mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de Um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música folclórica gaúcha e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii. A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e Nirvana
O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.

O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn. Como ao vivo a coisa não ficou a contento, posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeão e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam o álbum Simples de Coração, em fins de 1995. O som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração". Havia ainda a canção "O Castelo dos Destinos Cruzados", em que o baterista Maltz assume os vocais.

O disco Simples de Coração também teve uma versão em inglês, que não chegou às vendas. Os fãs mais assíduos têm apenas as MP3s.

Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Longe do sucesso de outros tempos, os Engenheiros começam a pensar em seguir outros caminhos.

O "33 de espadas" faz sua estréia já com a formação que viria se chamar "Gessinger Trio", tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na bateria. O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço".

Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros. A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade".

Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii. A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.

Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, bem próximo ao pop que predominava no mercado musical da época.
O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome.

O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco seguinte, Tchau Radar!, de 1999, exibe um Engenheiros mais maduro, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você'", "Seguir Viagem" e "3X4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.

Da turnê de Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco "ao vivo" da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Radio pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos horizontes", além do cover "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Este álbum também rendeu o primeiro DVD e terceiro VHS da banda, também intitulado 10.000 destinos.

Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III, Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, a Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros
Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros.

Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você (É Foda!)".

Começava com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado. Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções.

O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.
Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão hammond) e Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação especial, tocando uma música do CD dançando no campo minado.

O acústico conta com a participação especial de Carlos Maltz, que divide a voz com Gessinger na canção "Depois de Nós", de sua própria autoria. O disco conta com a participação de Clara, filha do vocalista, na canção "Pose" (executada com grande parte da letra cortada, fato que se repete na história da banda). Também são gravadas canções do Gessinger Trio como "O Preço" e "Vida Real" (esta última música de trabalho). Por fim, acrescentam-se ainda as canções inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências".

Fernando Aranha, assume o posto de guitarrista da banda. Humberto Barros, que não seguiu na turnê com os Engenheiros porque tinha compromisso com o Kid Abelha, foi substituído pelo jovem músico Pedro Augusto nos teclados. Este acaba sendo efetivado no disco seguinte.
O novo disco foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra Cabeça".

No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.

No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV.

Neste intervalo Gessinger está se dedicarando ao Pouca Vogal, parceria com Duca Leindecker, vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas.



Negro Amor
Engenheiros do Hawaii
Composição: Bob Dylan / Versão Péricles Cavalcante e Caetano Veloso


Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
Seu filho feio e louco ficou só
Chorando feito fogo à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada negro amor

A estrada é pra você e o jogo é a indecência
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice em seu lençol
Sob seus pés o céu também rachou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada negro amor

Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando o fora
Levando os cobertores? e agora?
Até o tapete sem você voou
E não tem mais nada negro amor
E não tem mais nada
Negro amor

As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada negro amor

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Detonautas - Tô Aprendendo a Viver Sem Você Acústico

A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da Internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento, Eduardo Simão, que também frequentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico morava em Copacabana (RJ) e o mineiro Eduardo administrava uma pousada em Ilhéus (Bahia).

Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro, a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem recrutados através da internet. O fato de como a banda foi formada repercutiu no seu nome: Detonautas = detonadores + internautas.

Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial ajuda de seu amigo, Gabriel, O Pensador, os Detonautas foram conseguindo seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência. Depois de muita batalha, que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas a Warner Music Brasil contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles "Outro Lugar" e "Quando O Sol Se For", foi um grande sucesso nacional.

Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do MTV Rockgol, o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores, com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico foi artilheiro). Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi apelidaram quase todos os jogadores, como Coala (Tico), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto), além do famoso DJ "Clééééston", veterano considerado pela dupla o maior craque do campeonato.


Tragédia
Uma tragédia marca a trajetória da banda em 4 de Junho de 2006. Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto foi assasinado ao passar com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro. Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto, pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local. No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.

Segundo investigações da Policia Militar a ordem para o roubo do veículo partiu de traficantes de um morro próximo, entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.

Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos, Tchello, o baixista da banda tatuou em suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo como uma forma de homenagear o amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico tatuou na costela a assinatura do amigo.



Tô Aprendendo A Viver Sem Você
Detonautas
Composição: Rodrigo Netto


Venha pra perto de mim
E veja como eu estou só
Senta, não olha pro chão
A culpa não foi de ninguém, não, não

Ahh, tô aprendendo a viver sem você (2x)

Sei que o dia raiou para mim
Mas pra você tanto fez
Sei que não vou mudar sou assim
Para você sou mais um

Ahh, tô aprendendo a viver sem você (2x)
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Ahh, tô aprendendo a viver sem você

Tô voltando pro meu recanto
Lá é bem melhor
Não, não sei quem vai estar me esperando
Eu nunca vou estar só

Ahh, tô aprendendo a viver sem você (2x)
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Ahh, tô aprendendo a viver sem você

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

R.E.M - Everybody Hurts

A banda REM se formou na cidade de Athens, Georgia, em 1980. Em seus anos de carreira, tornaram-se um dos raros grandes sucessos da música pop-rock a apresentar uma excelente qualidade musical e lírica. A formação clássica do REM consiste de Michael Stipe (vocais), Peter Buck (guitarra), Bill Berry (bateria) e Mike Mills (baixo), que se encontraram quando estudantes da Universidade da Georgia, em princípio apenas como uma banda de garagem para se apresentar em festas da escola.

Peter Buck, natural da Califórnia, rodou os Estados Unidos até chegar a Athens, indo trabalhar em uma loja de discos frequentada pela galera universitária. Lá conheceu Michael Stipe, estudante de Artes que compartilhava dos mesmos gostos musicais: rock sessentista e setentista, glam rock, punk. Só então foi se dedicar à guitarra – aos 21 anos. Dono de um estilo simples, sempre se concentrou mais nos fraseados e dos dedilhados do que em solos, lembrando um pouco o estilo de Roger McGuinn, do Byrds.

Michael Stipe, por sua vez, frequentava a república de Bill Berry e Mike Mills, dois comparsas de Macon, cidade próxima a Athens. Bill Berry, de Duluth, Minessota, mudou-se cedo para Macon, onde conheceu Mike Mills, um garoto de aparência nerd, bom moço, muito talentoso com a música. Se à primeira vista Mills não agradou o hipponga Berry, a má impressão durou pouco e uma grande amizade nasceu, criando também a cozinha indefectível do REM.

O encontro entre os quatro ocorreu e a banda não tardou a aparecer, fazendo a alegria dos colleges. A boa aceitação os levou a um contrato para a gravação de um single por uma pequena gravadora independente (I.R.S., do irmão de Steve Copperland, do Police), “Radio Free Europe”, lançado em 1981. Ainda em 1981 saiu o EP “Chronic Town”.

“Murmur” foi lançado em 1983, com grande aceitação por parte da crítica e já com o estilo da banda definido, arranjos criativos e rítmos variados. O álbum é, até hoje, considerado um dos clássicos do rock dos 80. Começaram bem os meninos, ainda que não almejassem o grande público. O terceiro álbum, “Reckoning” (cuja capa tinha a recomendação de “arquivar debaixo d’água”), sairia em 1984, seguido por “Fables Of The Reconstruction” de 1985 (seu álbum mais complexo e de pior aceitação). "Fables", gravado em Londres, foi concebido numa época de muita tensão entre os membros da banda, o que refletiu em uma sonoridade sombria e densa. Precisaram dar um tempo para que as coisas não acabassem por ali.

O “sabor” psicodélico do REM é deixado de lado aos poucos, mas a excelência continua com “Lifes Rich Pageant” (1986), o primeiro álbum com letras políticas (“Fall on me” e “Cuyahoga” – que significa o rio Ohio em uma língua indígena americana). O título do álbum provém de uma frase dita pelo inspetor Clouseau, personagem de Peter Sellers no filme “A Pantera Cor-de-rosa” .

“Document” (1987), com letras políticas, sobre o governo Reagan e sobre ecologia ("Welcome to the Occupation"), foi o primeiro álbum de reconhecimnto popular, com o hit “The One I Love”. Mas também tinha belíssimas canções como “King of Birds”, “Finest Worksong” e a famosa “It’s the end of the world (as we know it)”. Foi também o último álbum pelo selo independente I.R.S. e, por outro lado, foi o primeiro a fechar a parceria entre REM e o produtor Scott Litt, que duraria até 1999.

Em 1987 também foi lançada uma coletânea de cover, out takes e lados-B – "Dead Letter Office". A versão em Cd traz como faixas-bônus as cinco canções de "Chronic Town". Em 1988, a IRS aproveita para lançar uma coletânea de hits, mais a versão (rara) de "Radio Free Europe" presente no single de estréia da banda.

Mas o ano de 1988 reservou mudanças: assinaram com uma major, a Warner, e começaram a gravar um álbum contando com participação de um músico extra - o conterrâneo Peter Holsapple, da banda The Pylon. Até então eles não admitiam ninguém estranho para ajudar nas gravações e nos shows.

Antes, as colaborações entre membros do REM e de outras bandas só ocorriam fora da banda, como a colaboração entre o compositor Warren Zevon e Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry em um projeto paralelo, que rendeu dois álbuns: "Setimental Hygiene" (1987) e "The Hindu Love Gods" (1990). Peter Buck também participou de uma banda de jazz com outros músicos de rock, o Tuatara, com dois álbuns. Mike Mills participou, por sua vez, da Backbeat Band, o conjunto responsável pela trilha sonora do filme “Backbeat” (1995). Mas a lista de colaborações extra-REM é enorme – podemos encontrar a banda em trilhas sonoras (como a de Win Wenders “Until the End of the World”), tributos, membros espalhados entre projetos paralelos, pontas, canjas... enfim, os caras nunca para.

“Green” (1989) foi a prova de fogo para o público americano. O lançamento seguiu-se a uma extensa turnê de um ano e meio, registrada no vídeo “Tourfilm” (em que podemos ver não somente o cuidado com a imagem e a edição, mas também o terrível corte amoicanado de Michael Stipe, que admitiu ser aquele o corte mais ridículo de sua vida). Era a primeira vez que a banda fazia shows em grandes estádios e em várias partes do país. O álbum também teve seus hits, como “Stand”, “Pop Song 89” (uma zoação em cima de "Hello I Love you", do Doors e em cujo clip Michael Stipe aparece à la vonté com três moças, cobertos todos de tarjas pretas, tirando um sarro com a censura), "Get Up", "I Remember California", "Orange Crush". Enfim, um disco que mostraria ao público os novos rumos tomados pela banda: abraçar o pop, alternando uma certa barulheira com números mais acústicos. Após o lançamento de "Green" a banda já era mais do que uma promessa de grande sucesso.

Depois de tanta correria com a turnê, os integrantes ficaram cansados e decidiram dar um tempo para cuidar cada um de sua vida. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de video (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck continuou a ser desencanado como sempre. Mas como os quatro são grandes amigos, em poucos meses voltaram a se falar e um novo álbum começou a ser elaborado entre 1989 e 1991. Sem pressão da gravadora, o trabalho foi lento, mas o resultado foi recompensador.

A grande explosão ocorreu com “Out Of Time”, de 1991, principalmente devido aos hits “Losing My Religion” e “Shinny Happy People” (dueto com a cantora Kate Pierson, do B-52’s, banda conterrânea do REM), sucessos mundiais. Um álbum de músicas simples e cativantes, de inegável qualidade, com muitas sonoridades acústicas misturadas a um rítmo contagiante. O REM ficou conhecido no mundo inteiro sem fazer sequer um show para promover o álbum. Para muitos era a primeira vez em que se ouvia falar no REM (fora do circuito “descolado”) e o sucesso da banda foi uma das primeiras revitalizações do rock nos anos 90, antes do sucesso de Seattle.

O álbum rendeu um vídeo de clips chamado “This Film is On” (verso retirado de “Country Feedback”), boa parte deles feitos sob a supervisão de Stipe. "Losing My religion" ganhou sete astronautas de prata no MTV Video Music Awards de 92 (fora indicado em nove categorias) e ganhou o Grammy de melhor performance rock de 92. O vídeo foi um dos poucos até então a centrar-se na figura de Stipe, já que o REM nunca fez questão de realizar clips convencionais, em que o cantor canta e a banda toca, sempre escolhendo colagens e filmagens inusitadas para retratar na tela suas canções. "Losing My Religion" foi feito por um diretor hindu de vanguarda, Tarsem.

A tendência de valorizar arranjos acústicos se confirmaria com “Automatic for The People” de 1992. O nome foi tirado de um pequeno restaurante de Athens. É um álbum igualmente belíssimo e muito mais acústico do que "Out Of Time". Teve partcipação de violoncelistas, que deram uma sonoridade muito especial a canções como "Sweetness Follows" e "Drive". O hit absoluto foi "Everybody Hurts", além de "Man on the Moon".

O ano de 1993 foi um ano interessante para o REM. Peter Buck se separa, casa de novo e tem gêmeos! Cansados dos banjos e das cordas, a banda retorna a fazer um som pesado, recheado de guitarras, com uma dose extra de barulho. “Monster”, de 1994, foi um retorno aos arranjos elétricos anteriores. As letras se tornavam mais alegres e menos intimistas. Há inclusive uma música dedicada a Kurt Cobain ("Let Me In"), que havia se suicidado naquele ano. River Phoenix também se fora, e o álbum foi dedicado a ele. Pode-se ouvir muito de Neil Young também. A turnê do álbum, porém foi controversa: Stipe teve de ser operado para retirar uma hérnia, Mike Mills também teve de ser operado do estômago e, mais grave, Bill Berry desmaiou em um show na Suiça, aparentemente sem motivo nenhum – exames foram feitos e foi descoberto um aneurisma cerebral. Ele foi operado e não teve sequela alguma, mas o susto o fez repensar sua carreira.

O sucessor de "Monster" foi “New Adventures in Hi-Fi” (1997), seguindo o som trilhado pelo álbum anterior. Possui um dueto entre Stipe e Patty Smith, uma de suas ídolas supremas ("E-Bow Letter"). O hit é "Bittersweet Me". Não é um álbum brilhante nem o REM alcançou grandes posições nas pardas – mas para os fãs, nada disso importa, pois ainda é o REM.

Essa convicção ficou abalada entre muitos fãs após a saída de Berry da banda em 98. Berry queria fazer algo diferente de sua vida e voltou-se para sua fazenda com a a mulher e a filha, ambas chamadas Mary. Os três quartos restantes já planejavam uma mudança no som, abrindo-se de forma drástica para o experimentalismo no estúdio, utilizando-se de recursos eletrônicos (sem cair no eletrônico, diga-se) e abusando da troca de instrumentos entre os músicos. O resultado é “Up” (1999), que, ao contrário do que o nome indica, é bem baixo-astral. Um álbum diferente de tudo o que a banda havia feito até então. O experimentalismo fica por conta dos arranjos, que sobrepuseram várias camadas de sons que pouco se repetiam. O pop ainda está lá, mas não é mais o mesmo – como se vê no hit “Daysleeper”.

Bill Berry andou retomando as baquetas para um concerto beneficente que reuniu diversos artistas para ajudar uma fundação que cuida de doentes da Síndrome de Pierrete, mas nada que o reconduzisse ao REM novamente.

Stipe meteu-se na produção de um filme sobre o glam rock, chamado “Velvet Goldmine”, que contaria a história das principais figuras do gênero – Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Marc Bolan. Emprestaram sua música "Man On the Moon" para o filme biográfico do comediante Andy Kaufmann (a canção havia sido feita em sua homenagem em 93), cujo clipe é tão bonito quanto "Losing my Religion". O REM apareceu ainda no último "Saturday Night Live" de 1999 como banda convidada, rendendo a Stipe uma participação como fada–madrinha do personagem Mango (de Chris Kattan).

Após a longa turnê durante 98 e 99 para promover "Up", o REM voltou a se preparar para um novo álbum. O resultado foi o belíssimo álbum de nome "Reveal", lançado em maio de 2001 e recheado de baladas que selam o uso de elementos eletrônicos no som da banda. De cara, emplacaram o hit “Imitation Of Life”. O Brasil foi o primeiro país a conhecer algumas músicas desse álbum, já que a banda apresentou duas delas no Rock’n Rio III quatro meses antes do lançamento do mesmo. Também destacam-se “I’ll Take The Rain” e “The Lifting”.

Antes do novo álbum, prometido para 2003, os fãs foram premiados com dois belos trabalhos. Um deles foi o projeto "r.e.m.IX", que consiste em dez remixes totalmente eletrônicos de faixas de "Reveal", que podem ser baixados gratuitamente no site oficial da banda. O segundo foi o "MTV Unplugged" (acústico) gravado um mês depois do lançamento de "Reveal". O show conta com dezessete faixas, que cobrem os vinte anos de carreira do REM.

Agradecimentos: Guilherme Porto Eddino



Composição: Bill Berry / Peter Buck / Mike Mills / Michael Stipe

Everybody Hurts
When your day is long
And the night the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Hang on

Don't let yourself go
'Cause everybody cries
And everybody hurts, sometimes

Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone (Hold on, hold on)
If you feel like letting go (Hold on)
If you think you've had too much of this life
To hang on

'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much of this life
To hang on

Well, everybody hurts
Sometimes, everybody cries
And everybody hurts, sometimes
But everybody hurts, sometimes
So hold on

(7x)
Hold on

Everybody hurts

You're not alone

Maria Gadú - Tudo diferente

Maria Gadú sempre foi precoce. Paulistana da Vila Mariana criada por uma mãe atenta e dedicada ao talento da filha, preferia a companhia dos adultos da casa – e da música, que lá se ouvia, fique bem claro - a das outras crianças. Se esse traço da personalidade chegava a ser uma preocupação para a sua mãe, D Neusa, à futura cantora Maria Gadú fez bem. Ao fazer de tudo para aproximar os pequenos amigos da filha, enchendo a casa de atrações em tinta, discos e brinquedos, D.Neusa propiciou o ambiente onde Gadú, sem saber, iniciaria a sua formação artística em laboratório aconchegante e particular. Na companhia da mãe e da avó, Maria conhecia o repertório de cantores e cantoras que a influenciariam: Carmem Miranda, Dolores Duran, Adoniran Barbosa, Maria Bethânia, Caetano, Chico Buarque, Gal Costa.
D Neusa, ainda grávida, já “namorava” uma escola de música para a filha estudar quando crescesse.... A Escola Municipal de Educação Artística da prefeitura de São Paulo ajudou mesmo a Gadú, ainda na infância, a dar os primeiros passos. Mais tarde, Gadú não conseguiria de adequar a nenhum método formal de música. Contraditoriamente, Gadú estudaria sua própria voz e criaria suas próprias técnicas, através de livros de métodos vocais de jazz e soul, sozinha, em frente ao espelho. Autodidata também para instrumentos, aprendeu a tocar piano e violão.
Aos 4 anos ela não titubeou quando viu um músico, em um shopping, largar o piano e descansar para o intervalo. Sentou-se no banquinho como se tivesse chegado sua vez e tocou um trecho de Chopin. Estupefata, a platéia da praça de alimentação perguntou a ela o que era aquilo. Maria respondeu: “a música do gás”. Já aos 8, tocava piano e violão e chamava a prima para a fazer a segunda voz nas canções que queria gravar. A outra criança não entendia o que fazer e seguia a voz de Maria, que chorava de raiva, dizendo: “Não me imite, canta diferente.!”. Com 12 anos, na paradisíaca Ilha Grande compôs “Shimbalaiê”, MPB de levada afro, uma das músicas mais populares de seus shows, que carrega o verso: “quando mentir, for preciso, poder falar a verdade” . Após a adolescência e a longa passagem pela formação da escola que é tocar em barzinhos, resolveu ir para a Europa com um amigo percussionista para se apresentar em festivais de música independente. Após passagem, de agosto a outubro, pela Itália e Irlanda tocando em festivais, casas e shows e até na rua, Maria Gadú retornou ao Brasil para festas de fim de ano, com o objetivo de rever a família e rapidamente se organizar para voltar a Europa. Resolveu passar a virada do ano no Rio, para rever alguns amigos, e daqui não saiu mais, fazendo shows e desenvolvendo a carreira na cidade.



Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

(2x)
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Pouca Vogal - Piano Bar + Pra Ser Sincero ... Curitiba - 11/09/2010

Humberto Gessinger e Duca Leindecker

Pouca Vogal é um projeto paralelo de rock brasileiro criado pelos cantores gaúchos Duca Leindecker (líder e guitarrista da banda Cidadão Quem) e Humberto Gessinger (líder do grupo Engenheiros do Hawaii). No ano de 2008, os Engenheiros do Hawaii e o Cidadão Quem encerram temporariamente as atividades. Ambas as bandas estavam em turnê dos seus respectivos discos (Novos Horizontes e 7), lançados entre 2006 e 2007, porém, o projeto era imaginado por Duca e Humberto antes da parada das bandas.

Sem compromissos com suas bandas, a dupla gravou oito canções em arranjos eletro-acústicos, que foram lançados pela internet, na própria página do grupo. Posteriormente à gravação das mesmas, a dupla vem fazendo shows por várias cidades do país. Um dos shows, gravado em Porto Alegre no início de 2009, será lançado pela gravadora Som Livre em CD, download digital, DVD e Blu-ray.

O repertório dos shows é formado tanto por parcerias inéditas entre Leindecker e Gessinger, quanto por canções do Cidadão Quem e dos Engenheiros.



Indicado por Artê!

Djavan - Meu bem querer

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves.[1]
Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola.
Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA, onde poderia ter feito até carreira profissional. Mas é na viagem sonora pela coleção de discos do Dr. Ismar, que para o pequeno alagoano parecia conter toda a música do mundo, que desponta um artista: o compositor, cantor, violonista e arranjador Djavan.
Nascido em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, aprende violão sozinho, nas deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza: precisa compor. Aos dezenove anos deixou definitivamente o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.[1][2]
Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre Terra".
1980: "Meu Bem Querer"
Empolgada com seu novo artista, a EMI-Odeon investe pesado no segundo disco, "Djavan". Com uma orquestra dos melhores músicos da praça de 1978, o álbum, marcado pela descoberta das grandes canções de amor e desamor, consagra-o como um compositor completo. Dois anos depois, em 1980, Djavan lança "Alumbramento" e mostra que, além de completo, dialoga bem com seus pares. O disco inaugura parcerias com Aldir Blanc, Cacasoem "Triste Baía de Guanabara" e Chico Buarque em "A Rosa", agora definitivamente colegas de primeiro time da MPB.
A esta altura, talento reconhecido por crítica e público, Djavan vê algumas de suas músicas ganharem outras vozes: Nana Caymmi grava "Dupla traição", Maria Bethânia, “Álibi, Roberto Carlos, “A ilha”, Gal Costa, “Açaí" e “Faltando um pedaço” e Caetano Veloso, retribuindo a homenagem do verbo caetanear, substitui-o por djavanear em sua versão de "Sina".
A canção "Meu Bem Querer" foi trilha sonora da telenovela Rede Globo: "Coração Alado" como tema da personagem Vívian, interpretada por Vera Fischer. A música se tornou um dos maiores sucessos da carreira do cantor.[8]
Anos 2010: "Ária"
Em 2010, "Ária" é o primeiro em que Djavan exerce exclusivamente a arte de interpretar canções de outros compositores. Sempre rigoroso na condução de sua carreira, ele aguardou o auge da maturidade vocal para se debruçar sobre um repertório escolhido entre a sua memória afetiva e suas antenas sempre ligadas para o que é musical e interessante.



Meu Bem-Querer
Djavan
Composição: Djavan

Meu bem querer
É segredo, é sagrado
Está sacramentado
Em meu coração
Meu bem querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção

Meu bem querer
Meu encanto, estou sofrendo tanto
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor

Capital Inicial - Aqui

O início

Brasília, maio de 1983, um grupo de jovens é preso por usar pulseiras de tachas , alfinetes e bolsas sob a alegação destes acessórios serem armas em potencial. A resposta veio no editorial do "Fan Zine", em seu segundo número, escrito por um jovem que assinava apenas "Dinho". O Fan Zine trazia outros assuntos, como a "discografia básica da nova música", que incluía Sex Pistols, The Clash, The Damned, Ramones, Siouxsie & the Banshees, Public Image Ltd, Adam & the Ants, Joy Division, U.K. Subs e Dead Kennedys.

Naquelas páginas, às vezes escritas a mão, com colagens de outras publicações, lia-se um pequeno panorama do punk rock de Brasília (com letras do Aborto Elétrico, XXX e Plebe Rude), quadrinhos, poesias e textos de diversos colaboradores (Hermano Vianna, Marcelo Rubens Paiva, Guilherme Isnard, entre outros). A postura deste grupo que expunha seus pensamentos através da música, de fanzines e de sua atitude, pode ser caracterizada pela música "Geração Coca-cola", de Renato Russo, como fez Jamari França em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 12 de novembro de 1984, quando reproduziu os versos da canção: "Depois de 20 anos de escola / não é difícil aprender / todas as manhas deste jogo sujo / não é assim que tem que ser? / vamos fazer nosso dever de casa / aí então vocês vão ver / suas crianças derrubando reis / fazer comédia no cinema com suas leis. / Somos os filhos da revolução / somos burgueses sem religião / somos o futuro da nação / Geração Coca-Cola".
[editar] Surgimento da banda (1982-1985)

O Capital Inicial surgiu em 1982, formado pelos irmãos Fê Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo), ex-integrantes do Aborto Elétrico, ao lado de Renato Russo, e Loro Jones (guitarra), oriundo da banda Blitz 64. Em 1983, Dinho Ouro Preto, após um estágio como baixista da banda "dado e o reino animal" (assim mesmo, com letras minúsculas), onde também tocavam Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, entra para os vocais. Em julho estreiam em Brasília, tocando em seguida em São Paulo (SESC Pompeia) e no Rio de Janeiro (Circo Voador). Aliás, esta foi uma das características marcantes do início da carreira: as constantes viagens e apresentações nos principais palcos do underground do rock brasileiro.

Em 1984, o ritmo cada vez maior de viagens indica a necessidade de estarem mais próximos do seu principal mercado, as regiões Sudeste e Sul. No final do ano assinam seu primeiro contrato fonográfico, com a CBS (atual Sony), e se mudam para São Paulo no inicio de 1985. Logo em seguida lançam seu primeiro registro em vinil, o compacto duplo "Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero". Ainda neste ano integram o elenco da trilha sonora do primeiro "filme-rock" brasileiro, "Areias Escaldantes", de Francisco de Paula, ao lado de Ultraje a Rigor, Titãs, Lobão e os Ronaldos, Ira!, Metrô, Lulu Santos e May East.
[editar] Primeiros discos

O primeiro LP, Capital Inicial, já pela Polygram, foi lançado em 1986 e recebeu ótimas críticas. "Um rock limpo, vigoroso, dançante e sobretudo competente, a quilômetros de distância da mesmice que assaltou a música pop brasileira nos últimos tempos", assim o jornalista Mário Nery abre a crítica ao disco no caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo, em 29 de julho de 1986. O álbum trazia músicas como "Música Urbana", "Psicopata", "Fátima", "Veraneio Vascaína" (censurada pela Polícia Federal), "Leve Desespero" entre outras, e levou o Capital Inicial ao seu primeiro disco de ouro.

Em 1987, contando com o tecladista Bozzo Barretti em sua formação, o Capital Inicial lança seu segundo disco, Independência, emplacando "Prova", "Independência", a regravação de Descendo o Rio Nilo, e conquista o segundo disco de ouro. Neste ano, é convidado para abrir os shows da turnê do cantor inglês Sting em São Paulo (Estacionamento do Anhembi), Rio de Janeiro no Maracanã, Belo Horizonte no Estádio Independência, Brasília no Estádio Mané Garrincha e Porto Alegre no Estádio Olímpico Monumental.

Você Não Precisa Entender chega as lojas de todo o país em 1988, com mais hits, "A Portas Fechadas", "Pedra Na Mão" e "Fogo". O ano de 1989 marca o lançamento do álbum Todos os Lados, com destaque para as faixas "Todos os Lados", "Mickey Mouse em Moscou" e "Belos e Malditos". Em 1990 participam do festival Hollywood Rock, realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O álbum Eletricidade, lançado em 1991, marca o início de mudanças no Capital Inicial, começando pela gravadora. O álbum, lançado pela BMG, trazia uma versão para "The Passenger", de Iggy Pop, batizada de "O Passageiro", e composições como "Cai a Noite", "Kamikaze" e "Todas as Noites". Neste mesmo ano, participam da segunda edição do festival Rock in Rio.
[editar] Divergências

Em 1992, Bozzo Barretti deixa o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levam o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. Enquanto isso, o Capital Inicial, agora com o santista Murilo Lima (ex-banda Rúcula) nos vocais, lança Rua 47 em 1994.

Em 1996 a banda lança Capital Inicial Ao Vivo, o primeiro pela Qualé Cumpadi Records, gravadora independente que a banda monta, e o segundo pela Rede Brasil Discos, atual Alpha Discos. Durante os próximos cinco anos a banda praticamente desaparece da mídia, levando muitos a acreditar que a banda tinha acabado. Mas a verdade é que a banda nunca parou de excursionar e fazer shows, e se manteve ativa numa época de baixa do rock brasileiro.
[editar] A volta do Capital Inicial

São Paulo, março de 1998, amadurecidos, com o respaldo do lançamento, pela Polygram, do álbum O Melhor do Capital Inicial, da constante execução de suas músicas pelas maiores emissoras de rádio e, principalmente, com o apoio dos fãs; que mantiveram o Capital Inicial vivo, seus quatro integrantes originais decidem voltar aos palcos. Dinho Ouro Preto, Loro Jones, Fê Lemos e Flávio Lemos voltam à estrada com um novo show, uma comemoração aos 15 anos da banda e aos 20 anos do nascimento do rock candango. O repertório traz sucessos, faixas pouco conhecidas e composições de bandas que fizeram parte da cena de Brasília nos anos 80, como Plebe Rude, Legião Urbana e Finis Africae.

Em julho do mesmo ano a banda assina com a gravadora Abril Music, e em setembro ruma para Nashville no Tennessee, EUA, onde gravam Atrás dos Olhos. Este disco é produzido por David Zá, que entre outros trabalhou com artistas como Prince, Billy Idol e Fine Young Cannibals. As músicas mais executadas desse disco foram "O Mundo" de Pit Passarell, baixista da banda Viper e amigo da banda, "1999" e "Eu Vou Estar". Todas essas músicas tiveram videoclipes com grande repercussão junto ao público da MTV, sendo que "O Mundo" concorreu a cinco prêmios na edição de 1999 do Video Music Brasil.

Este mesmo ano de 1998 assiste ainda o lançamento de mais duas coletâneas pela Universal (ex-PolyGram): um álbum da série Millennium, com vinte músicas pinçadas dos quatro primeiros discos, e um álbum de canções do grupo remixadas por produtores e DJs famosos do Brasil. Infelizmente esta mesma gravadora reluta ainda em relançar os discos originais, apesar do evidente prejuízo que tal atitude traz à banda, e a insatisfação dos fãs.

O ano de 1999 é dedicado à turnê brasileira e, ao longo dos shows, a banda, além dos antigos fãs, encontra um novo público, adolescentes que não conhecem seus primeiros discos. Então surge a ideia de fazer um disco ao vivo, juntando novos e antigos sucessos. Rapidamente esta ideia se transforma no projeto de um disco acústico, em parceria com a MTV.

O último ano do século 20 começa com a banda se preparando para a gravação do Acústico MTV, que acaba ocorrendo em março com a participação do cantor e compositor Kiko Zambianchi. O disco é lançado dia 26 de maio, e a primeira tiragem rapidamente se esgota nas principais lojas do Brasil. A primeira música escolhida para tocar nas rádios, "Tudo Que Vai", de Alvin L., Toni Platão e Dado Villa-Lobos, é amplamente executada em todo o país, e a banda vê reconhecido o seu empenho em fazer um disco acústico de rock simples, despojado, mas com a mesma atitude dos seus melhores discos. Isso fica claro em 2001 (ano da participação do grupo no terceiro Rock in Rio), quando o sucesso "Natasha" explode entre as músicas mais executadas nas rádios de todo o Brasil e faz com que as vendas do disco alcançassem mais de 1 milhão de cópias, colocando assim o Capital Inicial como uma das maiores bandas do rock brasileiro.

Em 2002, após a turnê "desplugada" o Capital volta com força total às guitarras fazendo um disco totalmente rock n' roll. Saída do Loro Jones, para carreira solo e fazendo ponta em Cinema em Brasília. Com Yves Passarel assumindo o posto de guitarrista, é lançado Rosas e Vinho Tinto. Os hits "A Sua Maneira" e "Mais" explodem nas rádios e o disco já alcança a marca de 200 mil cópias vendidas. Em 2004, a banda lança giGAntE!, um álbum não tão criativo quanto seu anterior, com melodias nada inspiradas e letras superficiais, mas que, mesmo assim emplacou alguns hits.

Após a turnê de giGAntE!, a banda se dedica a um antigo projeto, regravar as músicas da banda Aborto Elétrico (a banda que originou Capital Inicial e Legião Urbana) com os arranjos originais. Lançam em 2005, CD e DVD MTV Especial: Aborto Elétrico com algumas das canções da banda lendária de Brasília.
[editar] Recentemente

O álbum Eu Nunca Disse Adeus é lançado em 2007, com uma sonoridade diferente, tanto melódica quanto vocal, onde Dinho Ouro Preto faz uso de seu timbre grave, não abusando dos gritos que permearam Gigante e MTV Especial: Aborto Elétrico. Neste álbum destaque para as faixas, "A Vida É Minha (E Eu Faço o que Eu Quiser)", "Eu e Minha Estupidez", "Aqui", e o primeiro single "Eu Nunca Disse Adeus". Neste mesmo ano venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Grupo.

Em 2008, lança o álbum ao vivo Multishow ao Vivo: Capital Inicial em Brasília para comemorar os 25 anos da carreira. O disco foi gravado em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, no dia 21 de abril, aniversário da cidade e que contou com mais de 1 milhão de pessoas na plateia. Participaram do show os músicos convidados Robledo Silva e Fabiano Carelli. A primeira música de trabalho do álbum é "Algum Dia", e a segunda é "Dançando com a Lua".

No sábado do dia 31 de outubro de 2009, a banda estava fazendo um show em Patos de Minas, Minas Gerais, quando Dinho Ouro Preto teve uma queda de três metros de altura do palco, assustando seus fãs do Brasil. Dinho sofreu traumatismo craniano leve e uma fratura na costela; e após cinco dias de internação, o cantor voltou para a UTI por causa de uma infecção.

No dia 30 de dezembro, o vocalista Dinho saiu do hospital, depois de quase um mês internado. Após deixar o hospital Dinho e o integrantes da banda entraram em estúdio para a gravação do décimo quinto álbum do grupo Das Kapital. O disco traz algumas canções que contam um pouco do drama vivido por Dinho. Lançado no dia 2 de junho de 2010, o primeiro single do álbum foi "Depois da Meia Noite", liberado para as rádios de todo Brasil.
Integrantes Formação atual

* Dinho Ouro Preto - voz, guitarra e violão
* Flávio Lemos - baixo
* Fê Lemos - bateria, vocal de apoio
* Yves Passarel - guitarra

Membros não-oficiais

* Fabiano Carelli - guitarra, vocal de apoio
* Robledo Silva - teclado, vocal de apoio

Ex-integrantes

* Loro Jones - guitarra e vocal de apoio (1983-2002)
* Bozo Barretti - teclado (1987-1992)
* Murilo Lima - voz (1993-1997)

Discografia de Capital Inicial

Álbuns de estúdio

* 1986 - Capital Inicial
* 1987 - Independência
* 1988 - Você Não Precisa Entender
* 1989 - Todos os Lados
* 1991 - Eletricidade
* 1995 - Rua 47
* 1998 - Atrás dos Olhos
* 2002 - Rosas e Vinho Tinto
* 2004 - giGAntE!
* 2005 - MTV Especial: Aborto Elétrico
* 2007 - Eu Nunca Disse Adeus
* 2010 - Das Kapital




Aqui
Capital Inicial
Composição: Dinho Ouro Preto / Alvin L.

Às vezes acho
Que eu fiquei louco
Me dando conselhos
Até ficar rouco
Às vezes acho
Que perdi a memória
Contando de novo
A mesma história...

Aqui onde as horas não passam
Aqui onde o Sol não me vê
Aqui onde eu não moro
Não existo sem você...

Me olho no espelho
E me vejo do avesso
O mesmo rosto
Que eu não reconheço
O rádio ligado
Chuva e calor
As gotas me ferem
Mas não sinto dor...

Aqui onde as horas não passam
Aqui onde o Sol não me vê
Aqui onde eu não moro
Não existo sem você...(3x)

Roupa Nova - Frisson

A banda surgiu em 1980, devido a mudanças ocorridas após 1978 no grupo chamado Os Famks[1], e desde aí mantém até hoje a formação. Composta por Paulinho (voz, percussão e vocal), Serginho Herval (bateria, voz e vocal), Nando (baixo, voz e vocal), Kiko (guitarra, violões e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Ricardo Feghali (teclados, voz e vocal).

São os atuais recordistas em trilhas sonoras de novelas (mais de 35 temas)[2], sendo "Videogame" a trilha sonora do Jornal da Manchete, da extinta Rede Manchete[carece de fontes?]. As mais famosas são Dona (Roque Santeiro, 1985), A Viagem (A Viagem, 1994) e Coração Pirata (Rainha da Sucata, 1990). O grupo também esteve presente na gravação original de outra trilha bastante conhecida, Tema da Vitória.[3] Usado nas transmissões das corridas de Fórmula 1, o tema virou um verdadeiro hino e imortalizou as vitórias do piloto brasileiro Ayrton Senna.

Outro grande sucesso da carreira do Roupa Nova é Whisky a go-go, composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas eternizada pelo sexteto, gravada originalmente em 1984, tema de abertura da novela da Rede Globo Um sonho a mais. Whisky a go-go é um grande sucesso [1]presente até os dias de hoje, tanto nos shows do Roupa Nova quanto em danceterias, clubes e festas.

Algumas novelas tiveram mais de uma música do Roupa Nova em sua trilha sonora. É o caso de Um sonho a mais de 1984 que além do hit Whisky a Go Go que era tema de abertura, tinha também a Chuva de Prata na voz de Gal Costa com participação especial do sexteto.[1] Na novela Corpo Santo, exibida pela extinta Rede Manchete em 1987, o tema de abertura era "Um Lugar no Mundo" do Roupa Nova. Além desta canção o grupo estava presente também em "Amor Explícito" ao lado de Simone e "Um Sonho a Dois" ao lado de Joanna. O fato se repetia em Felicidade de 1991. Desta vez o Roupa Nova emplacaria dois grandes sucessos da sua carreira: "Felicidade", que era o tema de abertura e "Começo, Meio e Fim", tema do casal principal "Álvaro e Helena" (Tony Ramos e Maitê Proença). A música "Ibiza Dance" que foi tema de abertura da novela Explode Coração de 1995 ganhou versão remix (Ibiza Dance Remix) que também entrou para a trilha sonora da novela e foi faixa de uma compilação extra lançada no mesmo ano.

Ainda em novelas, a canção "Amor de Índio" gravada pelo Roupa Nova em 2001 para o álbum Ouro de Minas fez parte da trilha sonora de duas novelas da Rede Globo. A primeira em 2001, Estrela Guia, tema dos personagens de Sandy e Guilherme Fontes, e a segunda em 2007 Desejo Proibido, tema de "Laura" vivida por Fernanda Vasconcellos. Outra canção do Roupa Nova que acabou se tornando tema de duas novelas foi Sensual de 1983, que embalou as novelas Voltei pra Você da Rede Globo e O Direito de Nascer, na época exibida pelo SBT.

Em 2004, o Roupa Nova estreou seu selo próprio com o lançamento do CD e DVD RoupaAcústico 1, o qual veio a ser um grande sucesso de público e crítica e teve continuação com RoupaAcústico 2, que em menos de uma semana vendeu mais de 70.000 cópias. [1]

Os dois lançamentos acústicos do Roupa Nova ajudaram a renovar o público da banda. Se tornou comum e frequente a presença de um público formado por adolecentes e jovens nos shows do grupo.

Seu álbum mais bem sucedido é o do ano de 1985, que contém vários sucessos, tais como Dona, Seguindo no trem azul, Linda demais, Sonho, Show de rock'n roll, entre outros. O álbum alcançou a marca de 2.200.000(dois milhões e duzentos mil) discos vendidos, alavancando de vez a carreira da banda, que a cada ano vinha se tornando mais popular.

O Roupa Nova se tornou presença marcante e constante em programas de auditório como o Programa Raul Gil, Discoteca do Chacrinha, Perdidos na Noite, Programa Hebe e Domingão do Faustão, entre outros.

Durante a sua longa carreira, o Roupa Nova fez parcerias com os grandes nomes da música brasileira e artistas internacionais como The Commodores, com quem gravou a canção "Esse tal de repi enroll", tema da novela Meu Bem Meu Mal de 1990, David Gates (ex-vocalista do Bread), com quem gravou "De Ninguém" para o álbum "Através dos Tempos" de 1997 e a canção "Volte neste natal" para o álbum Natal Todo Dia de 2007 e a banda Ben's Brother, que participou da faixa "Reacender" do CD e DVD Roupa Nova em Londres de 2009.

O Roupa Nova também fez parcerias com Roberto Carlos, Ivete Sangalo[1], Rita Lee, Sandra de Sá[1], Zélia Duncan[1], Fagner, Luciana Mello[1], Marjorie Estiano, Pedro Camargo Mariano, Cláudia Leitte, Elba Ramalho[1], Ed Motta, Chitãozinho e Xororó, José Augusto, Hangar, Byafra[1], Tony Garrido, Padre Marcelo Rossi, Simone, Joanna, Milton Nascimento, Angélica e Gal Costa, entre outros.

Vários artistas famosos também já regravaram canções compostas pelos integrantes do Roupa Nova, como é o caso de Sandy e Júnior com a canção A lenda, a dupla sertaneja Rick e Renner com as canções A Força do amor e De volta pro futuro, o cantor Eduardo Costa com Linda Demais e Volta pra mim e a dupla sertaneja Victor & Léo com Retratos rasgados. O talento dos integrantes do Roupa Nova como compositores foi reconhecido no Programa Raul Gil, quando eles foram homenageados por calouros e por artistas consagrados no quadro Homenagem ao compositor em 2005.

É a banda brasileira com maior tempo de formação, mais de 30 anos de estrada e com seus membros originais.

Em junho de 2005 o Roupa Nova foi o grande vencedor do Prêmio TIM de Música na categoria Canção Popular, recebendo dois prêmios: o prêmio de melhor disco com Roupacústico, disputando com Beleza Roubada de Dulce Quental e Outros Planos da banda 14 Bis, e o prêmio de melhor grupo, disputando com Red e 14 Bis.[4]

Em 2009 o grupo recebeu um dos mais importantes prêmios da música mundial, o Grammy Latino, na Categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro, desta vez concorrendo com Ivete Sangalo, Skank e Rita Lee.[5]

Nos dias 2 e 3 de julho de 2010 foi gravado um projeto em comemoração aos 30 anos de carreira com participações de Sandy, Milton Nascimento, Fresno e o Padre Fábio de Melo. O álbum foi lançado em outubro de 2010

Nando Reis e Os Infernais - N

N
Nando Reis
Composição: Nando Reis

E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?

E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo

E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N"
Como um elo

E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo

Espero que o tempo voe
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
De novo...de novo...de novo...



José Fernando Gomes dos Reis, conhecido como Nando Reis (São Paulo, 12 de janeiro de 1963), é um cantor, violonista e compositor brasileiro.

Ex-baixista da banda de rock Titãs, emplacou vários sucessos e hoje segue em carreira solo, atualmente acompanhado pela banda Os Infernais. Gosta de futebol, torce pelo São Paulo Futebol Clube e mantém uma coluna semanal sobre este tema no jornal O Estado de S. Paulo.

Nando tem cinco filhos: Theodoro, Sophia, Sebastião, Zoé e Ismael. Sua primeira neta Luzia, filha de Theodoro nasceu em 2010.

Nando Reis saiu dos Titãs após a gravação do álbum A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, e ficou conhecido como um dos maiores compositores da sua geração, compondo sucessos como "Diariamente" (com sua ex-namorada Marisa Monte), "All Star", "O Segundo Sol" e "Relicário", gravados por Cássia Eller; "Resposta" e "É Uma Partida de Futebol", gravados pelo grupo mineiro Skank; "Do Seu Lado", gravado pelo também mineiro Jota Quest e "Onde Você Mora?", gravado pelo grupo Cidade Negra. Isso sem falar na vasta coleção de hits compostos durante sua permanência nos Titãs, como "Igreja", "Os Cegos do Castelo" e "Jesus não tem dentes no país dos banguelas".

Teve uma participação breve em um trabalho envolvendo a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano. Na fonografia da trilha sonora oficial do filme biográfico Dois Filhos de Francisco, álbum lançado em 2005, interpretou a faixa O Lavrador ao lado da filha de Zezé Di Camargo, Wanessa Camargo.

Atualmente é um dos 10 maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil, de acordo com o ECAD, levando em conta músicas tocadas em shows e execuções em rádio (conforme noticiado pela Folha de São Paulo em 7 de Fevereiro de 2009). Músicas suas fazem parte dos últimos lançamentos de Skank (os sucessos "Sutilmente" e "Ainda Gosto Dela") e Jota Quest.

Beto Guedes & Jota Quest - O Sal da Terra

Desde a adolescência tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição Feira Moderna, em parceria com Fernando Brant. Tendo a música mineira como uma de suas principais influências (ao lado do rock dos anos 1960 e dos choros que o pai seresteiro compunha), participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros (de nascimento ou de coração) contemporâneos como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes.

Foi acompanhado pelo também mineiro grupo 14 Bis e em 1977 lançou o primeiro LP, A Página do Relâmpago Elétrico que superou expectativa comercial. No ano seguinte, o disco Amor de Índio traz na faixa-título o maior sucesso de sua carreira. Em 1986, saiu LP Alma de Borracha pela ODEON, dando-lhe seu 1º Disco de Ouro, ultrapassando a marca de 200 mil cópias vendidas.

Atualmente segue a carreira solo, e seus LPs foram relançados no formato de CD pela EMI em 1997. Em 1998 gravou Dias de Paz, uma seleção de releituras que inclui duas inéditas.



Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Bem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

Marina Lima - Eu preciso dizer que te amo

Marina Correia Lima (Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1955) é uma cantora e compositora brasileira. Filha de pais nordestinos; irmã de Roberto, que seguiu a mesma carreira do pai, e Antônio Cícero, poeta e filósofo.

Carreira
Primeiros sucessos
Marina morou nos Estados Unidos durante a infância e o início da adolescência. Neste período ganhara um violão do pai, como um pretexto para sentir menos falta do país natal. Iniciou a carreira em 1977, quando teve uma canção gravada por Gal Costa, Meu Doce Amor. Decidiu musicar um dos poemas do irmão mais velho, Antônio Cícero e obteve reconhecimento. Estabelecida essa conexão "emocional", Marina e Cícero esqueceram antigas divergências ocasionadas pela idade e, a partir de então, trilhariam uma parceria de sucesso. De volta ao Rio de Janeiro, assina um contrato e lança o primeiro LP, Simples Como Fogo em 1979. No começo dos anos 90, assina como Marina Lima, e não apenas Marina.


Mulher 80
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos registravam índices recordes de audiência. Marina Lima participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone Bittencourt de Oliveira, Elis Regina, Joanna, Gal Costa, Rita Lee e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.


Nordeste já
Valendo-se do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.


Depressão e retorno
Após a morte do pai, no período de confecção de O Chamado (1993) e o cancelamento da turnê do CD posterior a este, Abrigo, de 1995, provocado por este e outros problemas pessoais, Marina entra em depressão. Na época alegava que o empecilho eram problemas nas cordas vocais. Mesmo neste estado, inspiradíssima e notavelmente cheia de vontade de cantar, lança em 1996 o CD Registros à Meia-Voz, com versões próprias para letras de Paulinho da Viola, Zélia Duncan, Christiaan Oyens, Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Somente em 1998 é que se pode notar os danos que a depressão causou à voz: Pierrot do Brasil é um disco magistral mas que traz uma voz sussurada, falada e um tanto castigada. Em 1999, Marina fez um ensaio para a revista Playboy.

Em 2000, retorna aos palcos com Síssi na Sua, um grandioso espetáculo, com influência teatral. É nítida a deficiência vocal, apesar de não ter problemas físicos, a voz ficou comprometida com os problemas emocionais. Em 2003, no acústico MTV, apesar de ainda deficiente, é nítida a melhora na voz. Em outubro de 2005, Marina estréia o novo show Primórdios com duas temporadas, por duas semanas em São Paulo, seguida de outra temporada em Janeiro. Essa foi a estratégia. Experimentar como funcionam as novas idéias ao vivo para depois gravar com a certeza de agradar o público. Em Agosto de 2006, lança o CD Lá Nos Primórdios, com a voz mais firme e forte. Anuncia que está fazendo aula de canto e fono, para reaprender a usar a voz.


Composições e curiosidades
O principal letrista parceiro de Marina é o irmão Antônio Cícero, também musicado por outros grandes nomes da MPB. Durante um bom tempo Cícero esteve quase que onipresente nas composições. Buscando novos ares, parcerias com Alvin L. e William Magalhães tornam-se mais presentes na carreira de Marina a partir da década de 90.



Preciso Dizer Que Eu Te Amo
Cazuza
Composição: Bebel Gilberto / Cazuza / Dé

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

Cassia Eller Canta Janis Joplin part Victor Biglione

Cássia Eller nasceu no Rio de Janeiro RJ em 10 de Dezembro de 1962. Residiu em Santarém PA, Belo Horizonte MG e Brasília DF. Tocando violão desde os 18 anos, chegou também a cantar opera e frevo e a tocar surdo em grupo de samba. Voltando ao Rio de Janeiro em 1990, foi contratada no mesmo ano pela Polygram. Seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990, incluiu regravações de Rubens (Premeditando o Breque), Já deu pra sentir (Itamar Assumpção), Qualquer dia (Legião Urbana) e um arranjo reggae para Eleanor Rigby (Beatles). O segundo, Marginal, trouxe ECT (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Nando Reis). No terceiro disco, Cássia Eller, gravou uma versão de Malandragem (Frejat e Cazuza), muito tocada nas rádios. Em 1996 lançou Ao vivo, gravado nas apresentações carioca e paulista do show Violões. Em Veneno antimonotonia (1997), traz somente composições de Cazuza. Impôs-se por seu estilo enérgico de interpretação, principalmente em razão de seu timbre vocal de contralto - uma das mais marcantes vozes da nova MPB. Faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos de idade.



Brainstorm - Maybe

De volta em 1989, os velhos amigos de escola Torsten Ihlenfeld (guit.), Milan Loncaric (guit.) e Dieter Bernet (bat.) fundam Brainstorm e gravam a primeira demo "Hand Of Doom" pouco tempo depois, em 1990. Alguns shows com bandas com Stormwitch, Exciter e Rage fazem a banda ficar bem conhecida em sua terra natal. Apenas um ano depois Andreas Mailänder (baixo) se junta à banda, em 1991, sua segunda demo "Heart Of Hate" seria feita. Em 1992, o novo vocalista Marcus Jürgens se torna o novo frontman. A terceira demo "The Fifth Season" seria gravada em '94! Com um grande sucesso no circuito underground da Alemanha. A revista alemã "Rock Hard" os nomeia como "Nova banda Do Mês". Depois de algumas contribuições em compilações, Brainstorm faz sua quarta demo em 1996 ("Promo '96"), com a qual desperta interesse em várias gravadoras.
Depois de assinar seu primeiro contrato, gravam seu álbum debut "Hungry" em 1997. Com isso começam algumas tours com bandas como Morgana Lefay, Solitude Aeternus, Skyclad e Maraya, construindo uma grande legião de fans. Um ano depois, "Unholy" seria gravado e se torna um favorito da crítica. Ter Dirk Schlächter (Gamma Ray), Herald Sprengler (Stormwich) e o famoso produtor Charlie Bauerfeind (Blind Guardian, Gamma Ray) no estúdio foi algo que ajudou muito para se conseguir conseguir um fantástico som em seu segundo esforço!
Na seguinte Tour européia com Iced Earth, Sentenced e Wicked Angel o vocalista foi substituído por Henne Basse (Metalliun). Logo depois, em '99, Henne deixou a banda para se concentrar em si mesmo. Brainstorm passou meses para achar um novo vocalista, mas no final eles estavam felizes por conseguir um dos melhores vocalistas na cena do metal, Andy B. Franck (do Symphorce). Um acordo com a Blade Records foi assinado e alguns meses depois eles começaram a gravar o seu esperado terceiro álbum "Ambiguity". Na turnê com Armored Saint, Jacobs Dream e King Diamond, Brainstorm se tornou um dos maiores atos ao vivo na Alemanha.
Depois de tocar fantásticos shows no "Bang Your Head Festival" e "Wacken Open Air" Brainstorm grava seu novo álbum "Metus Mortis". Com boas pontuações em revistas especializadas, boas vendas e uma grande turnê com Grave Digger e Tierra Santa, a banda fica bem conhecido em todo país que tivesse uma boa leva de "headbangers". Mais festivais por toda Europa e alguns shows extras com Saxon fazem os fans ficarem a espera de algo novo!
Então, em março de 2003 era hora de voltar para os estúdios e gravar o seu novo álbum "Soul Temptation", com uma mistura de "Metus Mortis" e "Amibiguity", o seu melhor até agora, com as influencias orientais da trilogia "Trinity Of Lust"


Maybe

My body, My hand
My heaven, My land
My guardian angel is mine

And you say…
My dreams, My head
My sex, My bed
And it's my Corona with lime

And then I say ..
Maybe we could divide it in two
Maybe my animals live in Your Zoo

And You say..
My head, My frown
My kingdom, My crown
My palace and court is mine

And You say..
My lights, My show
My years to grow
The time that I spend is fine

And then I say ..
Maybe we could divide it in two
Maybe my animals live in Your Zoo
And then I say ..
Maybe
Maybe I'm in love with You…

But You say…
My coat, My hat
My bones, My fat
My zipper is shut by me

And You say..
My Skin, My blood
My devil, My God
My freedom is what You see

But then I say
Maybe we could divide it in two
Maybe my animals live in Your Zoo
Then I say
Maybe
Maybe I'm in love with You….

But then I say
Maybe we could divide it in two
Maybe my animals live in Your Zoo
Then I say
Maybe
Maybe I'm in love with You….

My begining, My end
My nuclear bomb to pretend…..

My begining, My end
My nuclear BOMB

Soda Estereo - Musica Ligera

Soda Stereo é uma banda de rock argentina, formada em Buenos Aires no ano de 1982, por Gustavo Cerati (guitarra e vocal), Héctor "Zeta" Bosio (baixo e backing vocal) e Carlos Alberto Ficicchia (Charly Alberti, bateria). É considerada como uma das bandas mais importantes da história do rock ibero-americano. Em 1997 a banda terminou por problemas pessoais e diferença de critérios artísticos entre seus integrantes. No fim de 2007 a banda anunciou o regresso, para realizar uma única turnê continental chamada "Me Verás Volver" ("Me verá voltar", verso da canção "En la ciudad de la furia"), na qual reuniu mais de um milhão de fãs.

Quatro de seus álbuns foram incluídos na lista dos 250 melhores de todos os tempos do rock iberoamericano ou latino: Canción animal (Nº 2), Comfort y música para volar (Nº 15), Signos (Nº 40) y Sueño Stereo (Nº 41).

Sua canção "De música ligera" foi considerada a quarte melhor de todos os tempos, tanto no rock latino em geral, como do rock argentino em particular. As canções "Te hacen falta vitaminas" e "Nada personal" foram consideradas nº73 e nº74, respectivamente, entre os melhores temas do rock argentino.

Os videoclips de "En la ciudad de la furia" e "Ella usó mi cabeza como un revólver" foram finalistas e vencedor, respectivamente, do único prêmio dado até então pela MTV à música latina. O videoclip de "Cuando pase el temblor" foi indicado como finalista do 12° "World Festival of Video and TV" ("Festival mundial de vídeo e televisão") em Acapulco.

Em 2002 receberam o Premio Leyenda ("Prêmio Lenda") da MTV Latinoamérica, por sua trajetória musical. Em seus catorze anos de existência contínua realizaram cerca de 1.200 apresentações, em 137 cidades da América e da Espanha



De MúSica Ligera

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Soda Stereo

Ella durmió
Al calor de las masas
Y yo desperté
Queriendo soñarla
Algún tiempo atrás
Pensé en escribirle
Que nunca sortié
Las trampas del amor
De aquel amor
De música ligera
Nada nos libra
Nada mas queda
No te enviaré
Cenizas de rosas
Ni pienso evitar
Un roce secreto
De aquel amor
de música ligera
Nada nos libra
Nada más queda
De aquel amor
de música ligera
Nada nos libra
Nada más queda
Nada más queda
Nada más queda
Nada más queda

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Queen - Somebody To Love



Somebody To Love
Can anybody find me somebody to love?

Each morning I get up I die a little Can barely stand on my feet
(Take a look at yourself)Take a look in the mirror and cry
Lord what you're doing to me I have spent all my years in believing you
But I just can't get no relief Lord Somebody (somebody) ooh somebody (somebody)
Can anybody find me somebody to love?

I work hard (he works hard) everyday of my life
I work till I ache my bones At the end (at the end of the day)
I take home my hard earned pay all on my own I get down (down) on my knees (knees)
And I start to pray (praise the Lord) Till the tears run down from my eyes
Lord somebody (somebody) ooh somebody (please)
Can anybody find me somebody to love? (He wants help)

Every day - I try and I try and I try - But everybody wants to put me down
They say I'm goin' crazy They say I got a lot of water in my brain
Got no common sense I got nobody left to believe
Yeah - yeah yeah yeah Ooh

Somebody (somebody) Can anybody find me somebody to love?
(Anybody find me someone to love) Got no feel I got no rhythm
I just keep losing my beat (you just keep losing and losing)
I'm OK I'm alright (he's alright) Ain't gonna face no defeat
I just gotta get out of this prison cell Some day I'm gonna be free Lord

Find me somebody to love find me somebody to love
Find me somebody to love find me somebody to love
Find me somebody to love find me somebody to love
Find me somebody to love find me somebody to love
Find me somebody to love find me somebody to love
Somebody somebody somebody somebody somebody
Find me somebody find me somebody to love Can anybody find me somebody to love
Find me somebody to love Find me somebody to love
Find me somebody to love Find me find me find me
Find me somebody to love
Somebody to love Find me somebody to love.

Queen é uma banda de rock que já vendeu mais de 300 milhões de cópias no mundo inteiro. Foi uma das mais populares bandas britânicas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos da sua época, que consideravam a sua música "comercial" (a crítica de hoje considera os Queen como uma das melhores bandas de rock de todos os tempos), a banda tornou-se a das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury. A banda ficou sob a liderança de Brian May (guitarra) e Roger Taylor (bateria) após a saída de John Deacon (baixo), em 1997.

O início da banda remonta a 1967, quando Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, Tim Staffell, na Primavera de 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farokh Bulsara em Abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. (Lembrando que o nome da banda não tem nenhuma relação com o homossexualismo. Fato que muitos confundem o nome da banda com origem da palavra "queer" que é uma gíria difamatória usada para homossexuais. O nome Queen quer dizer rainha em inglês. E, segundo os membros, Queen é uma palavra simples e fácil de ser pronunciada por qualquer pessoa do mundo. Queen tem haver também com algo grande, luxuoso e respeitado, como uma rainha). Em 1971, John Deacon completou a formação do Queen como baixista.






















 Estátua de Freddie Mercury em Montreux

Green Day - 21 guns



Do you know what's worth fighting for, When it's not worth dying for?
Does it take your breath away And you feel yourself suffocating?
Does the pain weight out the pride? And you look for a place to hide?
Did someone break your heart inside? You're in ruins

One, 21 guns Lay down your arms
Give up the fight One, 21 guns
Throw up your arms into the sky You and I

When you're at the end of the road And you lost all sense of control
And your thoughts have taken their toll When your mind breaks the spirit of your soul
Your faith walks on broken glass And the hangover doesn't pass
Nothing's ever built to last You're in ruins

One, 21 guns Lay down your arms
Give up the fight One, 21 guns
Throw up your arms into the sky, You and I

Did you try to live on your own When you burned down the house and home?
Did you stand too close to the fire? Like a liar looking for forgiveness from a stone

When it's time to live and let die And you can't get another try
Something inside this heart has died You're in ruins.

One, 21 guns Lay down your arms
Give up the fight One, 21 guns
Throw up your arms into the sky

One, 21 guns Lay down your arms
Give up the fight One, 21 guns
Throw up your arms into the sky, You and.

"21 Guns"
Foi lançado para as rádios de rock moderno em 25 de maio de 2009, embora já tivesse sido tocada em algumas estações de rádio, como KROQ, em Los Angeles, e 101,9, em Nova York. Na edição de rádio, a canção é quarenta segundos mais curta que a da versão do álbum, porque o solo de guitarra é encurtado e o início é cortado.
A canção é destaque na trilha sonora de Transformers: Revenge of the Fallen, que foi lançado em 23 de junho de 2009(É apresentado quatro vezes no filme em si.). Tornou-se disponível para download na série de jogos de vídeogame Rock Band em 7 de julho de 2009, junto com as canções "East Jesus Nowhere" e "Know Your Enemy".
A música foi tocada ao vivo na temporada 34 de Saturday Night Live. Uma versão ao vivo também foi lançada de 21 Guns Live EP em Setembro de 2009 no UK Singles Chart, a canção atingiu um pico de 36.

My Way

























And now the end is near And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear I'll state my case of which I'm certain

I've lived a life that's full I traveled each and every highway
And more, much more than this I did it my way

Regrets, I've had a few But then again, too few to mention
I did what I had to do And saw it through without exemption

I've planned each charted course Each careful step along the byway
And more, much more than this I did it my way

Yes there were times, I'm sure you knew When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt I ate it up and spit it out

I faced it all and I stood tall And did it my way

I've loved, I've laughed and cried I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside I find it all so amusing

To think I did all that And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me I did it my way

For what is a man, what has he got? If not himself, than he has naugth
To say the things he truly feels And not the words of one who kneels

The record shows, I took the blows And did it my way


My Way (Claude François/Jacques Revaux/Paul Anka) é o título em inglês da canção francesa Comme d'habitude, que foi lançada pela primeira vez pelo autor, Claude François[1], em 1967, na França. Em 1968, Frank Sinatra[2] lançou sua versão em língua inglesa, adaptada por Paul Anka e que virou um de seus maiores clássicos. É uma das músicas populares mais gravadas da história. A versão em inglês manteve somente a melodia, pois o texto é completamente diferente do da versão francesa original.
A versão de estúdio de Elvis Presley foi gravada em junho de 1971 e lançada só em 1995 no disco "Walk A Mile In My Shoes". Existem as versões ao vivo do show do Hawaii que foi lançada no disco ao vivo em 1973 denominado Aloha from Hawaii e outra lançada em 1977 em um compacto simples com America The Beautiful no "lado B", não se esquecendo da versão do disco Elvis in Concert, uma versão ao vivo de 1977[3].
Em 16 de julho de 1994, no Dodge Stadium de Los Angeles, Os Três Tenores[4] Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras gravam a famosa My Way, ao vivo, com Frank Sinatra na platéia. No filme do grupo de punk rock inglês Sex Pistols, The Great Rock'n'Roll Swindle, de 1980, o baixista da banda, Sid Vicious, canta uma versão da música.