Dulce Quental (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1960) é uma cantora e compositora brasileira. Ex-vocalista da banda Sempre Livre no início da década de 80, em 1985 Dulce lança o primeiro disco solo, Délica, fundindo os estilos Pop, Jazz e Bossa Nova. Em 1987, lançou Voz Azul, produzido por Herbert Vianna (que lhe presenteia com a música Caleidoscópio).
Em 1988 o terceiro disco solo, Dulce Quental, com composições de Arnaldo Antunes e
Roberto Frejat (Onde Mora o Amor), Arrigo Barnabé (Numa Praia do Brasil),
Itamar Assumpção (Mulher Dividida), Cazuza e George Israel (Inocência do Prazer) e Humberto Gessinger (Terra de Gigantes).
Como compositora, compôs para artistas como Nico Rezende, Leila Pinheiro, Capital Inicial, Daúde, entre outros. Depois de 15 anos longe dos palcos e sem gravar discos, a cantora lança o CD Beleza Roubada, elogiado pela crítica
Caleidoscópio
Dulce Quental
Composição : Herbert Vianna
Não é preciso apagar a luz
Eu fecho os olhos e tudo vem
Num caleidoscópio sem lógica
Eu quase posso ouvir a tua voz
Eu sinto a tua mão a me guiar
Pela noite a caminho de casa
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão, te dar a mão
Me trazer a tona pra respirar
Quem vai chamar meu nome
Ou te escutar
Me pedindo pra apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar
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